Hot yoga: tão quente que até queima 900 calorias

08-10-2015
marcar artigo

As temperaturas elevadas que se fazem sentir assim que se entra na Yoga Live Academy, em Lisboa, são um prenúncio do tipo de treinos que existem nesta academia. É numa das salas, aquecida a 40 graus, que se pratica hot yoga tónico. Todas as quartas-feiras, das 19h30 às 21h00, Jean-Pierre de Oliveira recebe os seus alunos à medida que tenta memorizar o nome de cada um. À hora marcada as portas fecham-se e o termómetro já marca 34,5 graus.

Os principiantes não escondem o nervoso miudinho. “É a primeira vez que vou experimentar ioga na minha vida”, ouve-se pela sala. Os avançados, por sua vez, já têm o tapete estendido à frente com uma toalha por cima e uma garrafa de água ao lado. Um pequeno kit de sobrevivência para a hora e meia que se avizinha. O professor dá início à aula e começa a introduzir uma sequência de posições acompanhada por um breve aquecimento respiratório.

No início até pode parecer fácil, mas isso é até a temperatura atingir os 37,2 graus e cair a primeira gota de suor. “O corpo quente fica mais flexível, a circulação é ativada e conseguem-se executar as posturas com mais facilidade”, explica Jean-Pierre. No entanto, também é mais exigente em termos cardiovasculares e musculares. “Na primeira aula, se conseguirem ficar o tempo inteiro dentro da sala já é uma vitória.”

Expirações de alívio percorrem toda a sala. “Para quem está a começar, é preciso ir devagar, e ajuda se antes ingerirem alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio, para que a perda intensa do suor não desequilibre o organismo.” Segundo o professor, o hot yoga “ajuda a tonificar, a eliminar toxinas, a aliviar o stress, a aumentar a capacidade de concentração e a queimar calorias (entre 600 a 900 em comparação com as 400 de uma aula de ioga normal)”.

A verdade é que aos 38,8 graus não existe uma única pessoa que não esteja coberta de suor e os pés começam a escorregar — o que explica a toalha por cima do tapete. Um terço da turma encontra-se em posição de descanso e os resistentes fazem uma pausa a meio da sequência para beber água (também ela quente). Assim que o termómetro chega aos 39,1 graus, a mente começa a ponderar desistir até que a temperatura começa a diminuir. Está na hora do relaxamento.

No fim da aula, é servido um chá quente que vai variando todas as semanas. “Isto é mais puxado do que eu pensava mas sinto-me muito mais leve”, comenta um participante ofegante. “Só existe este horário?”, ouve-se perguntar. “No futuro queremos abrir mais turmas consoante a recetividade das pessoas”, responde Jean-Pierre. Por enquanto, o encontro está marcado para a próxima semana. Se quiser experimentar, a primeira aula é sempre grátis.

Nome: Hot yoga tónico

Morada: Rua António Pedro, 1 B (Anjos), Lisboa

Telefone: 96 900 8111

Horário: Quartas-feiras, das 19h30 às 21h00

Preço: 30€/mês (uma aula por semana)

Texto editado por Ana Dias Ferreira.

As temperaturas elevadas que se fazem sentir assim que se entra na Yoga Live Academy, em Lisboa, são um prenúncio do tipo de treinos que existem nesta academia. É numa das salas, aquecida a 40 graus, que se pratica hot yoga tónico. Todas as quartas-feiras, das 19h30 às 21h00, Jean-Pierre de Oliveira recebe os seus alunos à medida que tenta memorizar o nome de cada um. À hora marcada as portas fecham-se e o termómetro já marca 34,5 graus.

Os principiantes não escondem o nervoso miudinho. “É a primeira vez que vou experimentar ioga na minha vida”, ouve-se pela sala. Os avançados, por sua vez, já têm o tapete estendido à frente com uma toalha por cima e uma garrafa de água ao lado. Um pequeno kit de sobrevivência para a hora e meia que se avizinha. O professor dá início à aula e começa a introduzir uma sequência de posições acompanhada por um breve aquecimento respiratório.

No início até pode parecer fácil, mas isso é até a temperatura atingir os 37,2 graus e cair a primeira gota de suor. “O corpo quente fica mais flexível, a circulação é ativada e conseguem-se executar as posturas com mais facilidade”, explica Jean-Pierre. No entanto, também é mais exigente em termos cardiovasculares e musculares. “Na primeira aula, se conseguirem ficar o tempo inteiro dentro da sala já é uma vitória.”

Expirações de alívio percorrem toda a sala. “Para quem está a começar, é preciso ir devagar, e ajuda se antes ingerirem alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio, para que a perda intensa do suor não desequilibre o organismo.” Segundo o professor, o hot yoga “ajuda a tonificar, a eliminar toxinas, a aliviar o stress, a aumentar a capacidade de concentração e a queimar calorias (entre 600 a 900 em comparação com as 400 de uma aula de ioga normal)”.

A verdade é que aos 38,8 graus não existe uma única pessoa que não esteja coberta de suor e os pés começam a escorregar — o que explica a toalha por cima do tapete. Um terço da turma encontra-se em posição de descanso e os resistentes fazem uma pausa a meio da sequência para beber água (também ela quente). Assim que o termómetro chega aos 39,1 graus, a mente começa a ponderar desistir até que a temperatura começa a diminuir. Está na hora do relaxamento.

No fim da aula, é servido um chá quente que vai variando todas as semanas. “Isto é mais puxado do que eu pensava mas sinto-me muito mais leve”, comenta um participante ofegante. “Só existe este horário?”, ouve-se perguntar. “No futuro queremos abrir mais turmas consoante a recetividade das pessoas”, responde Jean-Pierre. Por enquanto, o encontro está marcado para a próxima semana. Se quiser experimentar, a primeira aula é sempre grátis.

Nome: Hot yoga tónico

Morada: Rua António Pedro, 1 B (Anjos), Lisboa

Telefone: 96 900 8111

Horário: Quartas-feiras, das 19h30 às 21h00

Preço: 30€/mês (uma aula por semana)

Texto editado por Ana Dias Ferreira.

marcar artigo