Rui Rio junta antigos e atuais presidentes da câmara para atacar eleições autárquicas de 2021

12-03-2020
marcar artigo

O PSD já tem a equipa fechada para coordenar as próximas eleições autárquicas de 2021, consideradas vitais para Rui Rio. José Lopes Silvano, secretário-geral do partido, e Salvador Malheiro, vice-presidente social-democrata, serão os principais responsáveis pela definição da estratégia.

Mas há mais. Isaura Morais, ex-presidente da Câmara de Rio Maior, atualmente deputada e escolhida recentemente como vice do partido, também fará parte do núcleo duro, assim como Fátima Ramos, igualmente deputada e antiga presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. A estes junta-se ainda Hélder Silva, presidente de Mafra e presidente dos Autarcas Social Democratas.

A decisão ficou fechada na quarta-feira, durante a reunião da Comissão Política Nacional do PSD. O objetivo declarado, sabe o Expresso, foi juntar cinco personalidades com "muita experiência autárquica" e conhecimento do terreno.

Para já, no entanto, a ordem é para aguardar. O PSD quer preparar antecipadamente o ataque às próximas eleições, mas a crise do Covid-19 inspira cuidados redobrados. As ordens da sede nacional, que serão em breve formalizadas e comunicadas ao partido, passam para suspender todas as reuniões e eventos partidários, assim como eleições para estruturas locais.

Antigo homem forte de Passos escolhido como secretário-geral adjunto

A definição da Comissão Autárquica Nacional para as próximas eleições não foi a única novidade que saiu da reunião de quarta-feira. Fora ainda nomeados os novos secretários-gerais adjuntos do partido, com destaque particular para João Montenegro, antigo operacional de Pedro Passos Coelho no PSD e no governo e ex-diretor de campanha de Pedro Santana Lopes nas diretas de 2018, passa agora a estar diretamente envolvido no núcleo duro do partido, isto depois de já ter estado com Rio nas diretas contra Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz.

Além de João Montenegro, mantêm-se como secretário-geral adjunto Hugo Carneiro, e Francisco Figueira, vice-presidente da distrital do PSD de Évora. Já Bruno Coimbra deixa o cargo.

Noutro plano, ficou também fechada a criação de uma "Comissão de Reestruturação do PSD + Grupo Parlamentar", para "otimizar os recursos humanos e financeiros disponíveis", constituída por Rui Rio, Isaura Morais, Adão Silva, António Carvalho Martins e Hugo Carneiro.

"Esta deliberação surge não só pelo facto de muitas vezes os partidos políticos terem tendência a relegar para o plano secundário a sua gestão administrativa e financeira por força da pressão pública e mediática a que estão sujeitos no seu quotidiano, como da variação das suas receitas em função das oscilações dos resultados eleitorais e dos destacamentos de colaboradores para os gabinetes ministeriais quando o partido está no Governo", pode ler-se no site do partido.

* Artigo atualizado às 13h24 com informações sobre os novos secretários-gerais adjuntos e sobre a comissão de reestruturação

O PSD já tem a equipa fechada para coordenar as próximas eleições autárquicas de 2021, consideradas vitais para Rui Rio. José Lopes Silvano, secretário-geral do partido, e Salvador Malheiro, vice-presidente social-democrata, serão os principais responsáveis pela definição da estratégia.

Mas há mais. Isaura Morais, ex-presidente da Câmara de Rio Maior, atualmente deputada e escolhida recentemente como vice do partido, também fará parte do núcleo duro, assim como Fátima Ramos, igualmente deputada e antiga presidente da Câmara Municipal de Miranda do Corvo. A estes junta-se ainda Hélder Silva, presidente de Mafra e presidente dos Autarcas Social Democratas.

A decisão ficou fechada na quarta-feira, durante a reunião da Comissão Política Nacional do PSD. O objetivo declarado, sabe o Expresso, foi juntar cinco personalidades com "muita experiência autárquica" e conhecimento do terreno.

Para já, no entanto, a ordem é para aguardar. O PSD quer preparar antecipadamente o ataque às próximas eleições, mas a crise do Covid-19 inspira cuidados redobrados. As ordens da sede nacional, que serão em breve formalizadas e comunicadas ao partido, passam para suspender todas as reuniões e eventos partidários, assim como eleições para estruturas locais.

Antigo homem forte de Passos escolhido como secretário-geral adjunto

A definição da Comissão Autárquica Nacional para as próximas eleições não foi a única novidade que saiu da reunião de quarta-feira. Fora ainda nomeados os novos secretários-gerais adjuntos do partido, com destaque particular para João Montenegro, antigo operacional de Pedro Passos Coelho no PSD e no governo e ex-diretor de campanha de Pedro Santana Lopes nas diretas de 2018, passa agora a estar diretamente envolvido no núcleo duro do partido, isto depois de já ter estado com Rio nas diretas contra Luís Montenegro e Miguel Pinto Luz.

Além de João Montenegro, mantêm-se como secretário-geral adjunto Hugo Carneiro, e Francisco Figueira, vice-presidente da distrital do PSD de Évora. Já Bruno Coimbra deixa o cargo.

Noutro plano, ficou também fechada a criação de uma "Comissão de Reestruturação do PSD + Grupo Parlamentar", para "otimizar os recursos humanos e financeiros disponíveis", constituída por Rui Rio, Isaura Morais, Adão Silva, António Carvalho Martins e Hugo Carneiro.

"Esta deliberação surge não só pelo facto de muitas vezes os partidos políticos terem tendência a relegar para o plano secundário a sua gestão administrativa e financeira por força da pressão pública e mediática a que estão sujeitos no seu quotidiano, como da variação das suas receitas em função das oscilações dos resultados eleitorais e dos destacamentos de colaboradores para os gabinetes ministeriais quando o partido está no Governo", pode ler-se no site do partido.

* Artigo atualizado às 13h24 com informações sobre os novos secretários-gerais adjuntos e sobre a comissão de reestruturação

marcar artigo