O Jazigo das Notícias: Discriminação atinge marinheiros portugueses; Bloco de Esquerda pondera apresentar moção de censura ao rei

30-06-2011
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Discriminação atinge marinheiros portugueses; Bloco de Esquerda pondera apresentar moção de censura ao rei

O passado dia 14 foi trágico. A taxa de suicídio registada no infame Dia dos Namorados foi a maior desde o baile de finalistas da Elsa Raposo, quando a escola toda descobriu que ela já não era casta e resolveu colocar estricnina no ponche. Desta feita, milhares de homens solteiros por todo o mundo sucumbiram ao aroma de amor e chocolate Praline que pairava no ar. A juntar-se à tragédia dantesca de não terem um Valentim a quem dar rosas e uma noite de prazer, juntou-se a deprimente imagem dos pêlos do peito de José Alberto Carvalho – alguém diga ao senhor para abotoar a camisa! O outro grande destaque do dia vai para as decisões monárquicas. Num acto que tem sofrido contestação de toda a parte e principalmente dos liberais drogados (como grande jornalista que sou achei que uma redundância ficava aqui mesmo bem), o Rei português proibiu a importação de meias de seda de cor. A decisão foi tomada depois de Sua Eminência D. Duarte Pio sair à rua só com um colete ribatejano e umas meias em tons amarelo queimado, tendo sido alvo de elogios brejeiros dos populares tais como “Tens a coroa flácida e com hemorróidas!”, “Gostas é de levar com o ceptro por trás!” e “Fazia uma brasileira ao teu principezinho só com a boca”. Indignado por os chãos da cidade estarem cobertos de esterco, e também algo incomodado com estes comentários, D. Duarte decidiu aplicar a controversa medida. E as reacções não se fizeram esperar. A LGBT já ameaçou fazer uma marcha lenta do Castelo até Belém todos nus e de cócoras. Os marinheiros portugueses manifestaram igualmente o seu desagrado, ameaçando “não descobrimos mais nada enquanto não nos deixarem fazer figuras de idiotas perante povos isolados. Toda a gente sabe que o primeiro contacto é o mais importante”. Mas o protesto mais forte veio do fundo das cavernas, que é onde Francisco Louçã vive. As palavras do líder bloquista foram descoloridas, contrastando com as meias às riscas horizontais verdes e lilás que usava no momento da declaração. “Esta medida demonstra um carácter extremamente xenófobo, desrespeitando todos os cidadãos que se sentem confortáveis a usar meias e também aqueles que têm alergia ao algodão. Além disso, só os parvos e os afiliados no Partido Popular não sabem a excitante sensação da seda a roçar nas pernas. Exijo que o Rei volte com a palavra atrás antes que sofra graves represálias por trás. Já temos o Luís Fazenda só com uns peúgos azuis-marinhos calçados pronto para o que der e vier, com a Mariana Aiveca a servir de bastão”.Perante estas ameaças, espera-se ansiosamente que D. Duarte responda, apesar de Sua Magnificência estar neste momento a passar férias com a família na Pérsia, o único sítio do planeta onde não há homossexualidade.

Discriminação atinge marinheiros portugueses; Bloco de Esquerda pondera apresentar moção de censura ao rei

O passado dia 14 foi trágico. A taxa de suicídio registada no infame Dia dos Namorados foi a maior desde o baile de finalistas da Elsa Raposo, quando a escola toda descobriu que ela já não era casta e resolveu colocar estricnina no ponche. Desta feita, milhares de homens solteiros por todo o mundo sucumbiram ao aroma de amor e chocolate Praline que pairava no ar. A juntar-se à tragédia dantesca de não terem um Valentim a quem dar rosas e uma noite de prazer, juntou-se a deprimente imagem dos pêlos do peito de José Alberto Carvalho – alguém diga ao senhor para abotoar a camisa! O outro grande destaque do dia vai para as decisões monárquicas. Num acto que tem sofrido contestação de toda a parte e principalmente dos liberais drogados (como grande jornalista que sou achei que uma redundância ficava aqui mesmo bem), o Rei português proibiu a importação de meias de seda de cor. A decisão foi tomada depois de Sua Eminência D. Duarte Pio sair à rua só com um colete ribatejano e umas meias em tons amarelo queimado, tendo sido alvo de elogios brejeiros dos populares tais como “Tens a coroa flácida e com hemorróidas!”, “Gostas é de levar com o ceptro por trás!” e “Fazia uma brasileira ao teu principezinho só com a boca”. Indignado por os chãos da cidade estarem cobertos de esterco, e também algo incomodado com estes comentários, D. Duarte decidiu aplicar a controversa medida. E as reacções não se fizeram esperar. A LGBT já ameaçou fazer uma marcha lenta do Castelo até Belém todos nus e de cócoras. Os marinheiros portugueses manifestaram igualmente o seu desagrado, ameaçando “não descobrimos mais nada enquanto não nos deixarem fazer figuras de idiotas perante povos isolados. Toda a gente sabe que o primeiro contacto é o mais importante”. Mas o protesto mais forte veio do fundo das cavernas, que é onde Francisco Louçã vive. As palavras do líder bloquista foram descoloridas, contrastando com as meias às riscas horizontais verdes e lilás que usava no momento da declaração. “Esta medida demonstra um carácter extremamente xenófobo, desrespeitando todos os cidadãos que se sentem confortáveis a usar meias e também aqueles que têm alergia ao algodão. Além disso, só os parvos e os afiliados no Partido Popular não sabem a excitante sensação da seda a roçar nas pernas. Exijo que o Rei volte com a palavra atrás antes que sofra graves represálias por trás. Já temos o Luís Fazenda só com uns peúgos azuis-marinhos calçados pronto para o que der e vier, com a Mariana Aiveca a servir de bastão”.Perante estas ameaças, espera-se ansiosamente que D. Duarte responda, apesar de Sua Magnificência estar neste momento a passar férias com a família na Pérsia, o único sítio do planeta onde não há homossexualidade.

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