CDS-PP: Concelhia de Lisboa

24-01-2012
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CDS-PP, PCP e BE lançaram hoje duras críticas aos acordo que PS e PSD estão a negociar para alterar as leis eleitorais para as autarquias e Assembleia da República, acusando socialistas e sociais-democratas de quererem reduzir a representação política.O tema foi introduzido pelo deputado do CDS-PP Nuno Melo, que numa declaração política no plenário da Assembleia da República lamentou a «pactite aguda que parece ter tomado conta dos dois maiores partidos», que teve início com o pacto para a justiça e culmina agora com «um pacto para as leis eleitorais».«O bloco central não pode pretender obter por decreto o que as urnas não lhe dão», salientou o deputado do CDS-PP, assinalando a diferença entre «assegurar que as câmaras são governáveis» e «tentar reduzir a fiscalização dos executivos e a pluralidade da representação política».A revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República mereceu, igualmente, críticas dos democratas-cristãos, com Nuno Melo a criticar o propósito do PS e PSD de «tentarem pela via administrativa, à porta fechada, alterar a conversão de votos em mandatos, fechar ainda mais o sistema e decretar á força um sistema bipartidário».«A isto é que eu também chamo claustrofobia democrática», disse Nuno Melo, numa alusão ao discurso do deputado do PSD Paulo Rangel no 25 de Abril.«Há mais vida para além do PS e dos PSD», acrescentou.Na sua intervenção, o deputado do CDS-PP recordou ainda o que actual presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, disse a propósito de pactos com o PS antes de chegar à liderança dos sociais-democratas: «sou totalmente contra pactos de regime», citou Nuno Melo.«Nós que criticamos o PS, por ter prometido não aumentar impostos, não tendo feito outra coisa que não aumentá-los (...), não podemos deixar de lembrar que, há dois meses, não haveria mais pactos do PSD com o PS, sendo que dois meses passados não vemos outra coisa senão pactos entre o PSD e o PS», sublinhou.Corroborando as críticas do CDS-PP, o deputado do PCP António Filipe censurou igualmente o «negocialismo partidário» que tem como objectivo «assegurar o rotativismo».«Querem criar uma lei eleitoral que permita artificialmente que ambos os partidos alternem no poder», acusou.Pelo BE, Luís Fazenda acusou PS e PSD de quererem «fatiar a democracia representativa», considerando que socialistas e sociais-democratas estão a tentar acordos «à custa dos outros partidos».(...)in Lusa

CDS-PP, PCP e BE lançaram hoje duras críticas aos acordo que PS e PSD estão a negociar para alterar as leis eleitorais para as autarquias e Assembleia da República, acusando socialistas e sociais-democratas de quererem reduzir a representação política.O tema foi introduzido pelo deputado do CDS-PP Nuno Melo, que numa declaração política no plenário da Assembleia da República lamentou a «pactite aguda que parece ter tomado conta dos dois maiores partidos», que teve início com o pacto para a justiça e culmina agora com «um pacto para as leis eleitorais».«O bloco central não pode pretender obter por decreto o que as urnas não lhe dão», salientou o deputado do CDS-PP, assinalando a diferença entre «assegurar que as câmaras são governáveis» e «tentar reduzir a fiscalização dos executivos e a pluralidade da representação política».A revisão da lei eleitoral para a Assembleia da República mereceu, igualmente, críticas dos democratas-cristãos, com Nuno Melo a criticar o propósito do PS e PSD de «tentarem pela via administrativa, à porta fechada, alterar a conversão de votos em mandatos, fechar ainda mais o sistema e decretar á força um sistema bipartidário».«A isto é que eu também chamo claustrofobia democrática», disse Nuno Melo, numa alusão ao discurso do deputado do PSD Paulo Rangel no 25 de Abril.«Há mais vida para além do PS e dos PSD», acrescentou.Na sua intervenção, o deputado do CDS-PP recordou ainda o que actual presidente do PSD, Luís Filipe Menezes, disse a propósito de pactos com o PS antes de chegar à liderança dos sociais-democratas: «sou totalmente contra pactos de regime», citou Nuno Melo.«Nós que criticamos o PS, por ter prometido não aumentar impostos, não tendo feito outra coisa que não aumentá-los (...), não podemos deixar de lembrar que, há dois meses, não haveria mais pactos do PSD com o PS, sendo que dois meses passados não vemos outra coisa senão pactos entre o PSD e o PS», sublinhou.Corroborando as críticas do CDS-PP, o deputado do PCP António Filipe censurou igualmente o «negocialismo partidário» que tem como objectivo «assegurar o rotativismo».«Querem criar uma lei eleitoral que permita artificialmente que ambos os partidos alternem no poder», acusou.Pelo BE, Luís Fazenda acusou PS e PSD de quererem «fatiar a democracia representativa», considerando que socialistas e sociais-democratas estão a tentar acordos «à custa dos outros partidos».(...)in Lusa

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