Autarcas querem mais poderes depois do fim dos Governos Civis

22-06-2011
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Para Jaime Soares, autarca de Vila Nova de Poiares (PSD), a polémica à volta da extinção dos Governos Civis é uma falsa questão. “O que o senhor primeiro-ministro disse é que não ia renomear Governadores Civis. Não disse que extinguia os Governos Civis, nem disse que demitia os Governadores Civis. É correcto que eles coloquem o seu lugar à disposição, mas isso não quer dizer que eles abandonem já o lugar ou que o Governo aceite a sua demissão.”

Jaime Soares salientou que a questão que se coloca é saber quem é que vai ficar, a nível distrital, com as funções que até agora correspondem aos Governadores Civis.

O autarca defendeu que o funcionamento da estrutura da Protecção Civil em Portugal tem de ser “reanalisada e refundada” no seu todo, “porque através da Protecção Civil criaram-se superstruturas, através das quais há super gastos” que não são necessários num país como Portugal.

“O que há a fazer é transferir competências do poder central para os municípios, para que se articulem localmente com os bombeiros. Se for uma catástrofe ou calamidade que envolva mais de um município, o problema facilmente se resolverá sem Governadores Civis através, por exemplo dos comandantes operacionais distritais”, considerou.

O autarca realçou ainda que o que a Protecção Civil não precisa de “comissários políticos”, mas de “técnicos que já existem, mas estão subaproveitados”.

Para Jaime Soares, autarca de Vila Nova de Poiares (PSD), a polémica à volta da extinção dos Governos Civis é uma falsa questão. “O que o senhor primeiro-ministro disse é que não ia renomear Governadores Civis. Não disse que extinguia os Governos Civis, nem disse que demitia os Governadores Civis. É correcto que eles coloquem o seu lugar à disposição, mas isso não quer dizer que eles abandonem já o lugar ou que o Governo aceite a sua demissão.”

Jaime Soares salientou que a questão que se coloca é saber quem é que vai ficar, a nível distrital, com as funções que até agora correspondem aos Governadores Civis.

O autarca defendeu que o funcionamento da estrutura da Protecção Civil em Portugal tem de ser “reanalisada e refundada” no seu todo, “porque através da Protecção Civil criaram-se superstruturas, através das quais há super gastos” que não são necessários num país como Portugal.

“O que há a fazer é transferir competências do poder central para os municípios, para que se articulem localmente com os bombeiros. Se for uma catástrofe ou calamidade que envolva mais de um município, o problema facilmente se resolverá sem Governadores Civis através, por exemplo dos comandantes operacionais distritais”, considerou.

O autarca realçou ainda que o que a Protecção Civil não precisa de “comissários políticos”, mas de “técnicos que já existem, mas estão subaproveitados”.

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