Cohn-Bendit com versões contraditórias sobre mudança de Rui Tavares para os Verdes

23-06-2011
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Hoje o PÚBLICO avança que Rui Tavares, segundo fonte próxima da direcção do Bloco de Esquerda (BE), já tinha dado nota, duas semanas antes das eleições legislativas, da sua intenção de abandonar a delegação do partido no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

A tese é negada pelo eurodeputado. Ontem, em comunicado, Tavares afirmou que após três dias de espera por um pedido de desculpas de Francisco Louçã, relativo ao texto publicado pelo coordenador no Facebook, que o acusava de estar na origem de informações erróneas que saíram no jornais i e Sol sobre os quatro fundadores do partido, tinha decidido tomar esta decisão por lhe ser impossível “manter a confiança pessoal e política no coordenador nacional do BE”.

Questionado sobre o assunto, Cohn-Bendit, que começara por referir conversações “há meses” com o eurodeputado, disse já ter conhecimento de um “hiato” entre as versões. E explicou que “há meses” que havia “conversas”, mas não negociações. Mas acabou por afirmar que já na semana passada Rui Tavares lhe comunicara a decisão de sair da delegação do BE.

“Há meses que discutimos política. Em certo momento ele disse que já bastava, que depois das eleições houve dificuldades dentro do seu grupo e, na semana passada, falou com o nosso grupo, falou comigo antes, dizendo que havia problemas. Eu disse-lhe que a decisão era dele, e foi na semana passada que ele disse que houve um aumento da tensão que o levou a decidir”, afirmou Cohn-Bendit.

Depois destas declarações, os Verdes emitiram um comunicado, no qual Cohn-Bendit afirma que houve um “mal-entendido” e que “somente na segunda-feira” o grupo foi contactado pelo eurodeputado, que terá nesse momento expressado a vontade de juntar-se, enquanto independente, à bancada dos Verdes europeus.

Hoje, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, Tavares garantiu que contactou “pela primeira vez” o Grupo dos Verdes na passada segunda-feira.

Notícia actualizada às 16h45

Hoje o PÚBLICO avança que Rui Tavares, segundo fonte próxima da direcção do Bloco de Esquerda (BE), já tinha dado nota, duas semanas antes das eleições legislativas, da sua intenção de abandonar a delegação do partido no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

A tese é negada pelo eurodeputado. Ontem, em comunicado, Tavares afirmou que após três dias de espera por um pedido de desculpas de Francisco Louçã, relativo ao texto publicado pelo coordenador no Facebook, que o acusava de estar na origem de informações erróneas que saíram no jornais i e Sol sobre os quatro fundadores do partido, tinha decidido tomar esta decisão por lhe ser impossível “manter a confiança pessoal e política no coordenador nacional do BE”.

Questionado sobre o assunto, Cohn-Bendit, que começara por referir conversações “há meses” com o eurodeputado, disse já ter conhecimento de um “hiato” entre as versões. E explicou que “há meses” que havia “conversas”, mas não negociações. Mas acabou por afirmar que já na semana passada Rui Tavares lhe comunicara a decisão de sair da delegação do BE.

“Há meses que discutimos política. Em certo momento ele disse que já bastava, que depois das eleições houve dificuldades dentro do seu grupo e, na semana passada, falou com o nosso grupo, falou comigo antes, dizendo que havia problemas. Eu disse-lhe que a decisão era dele, e foi na semana passada que ele disse que houve um aumento da tensão que o levou a decidir”, afirmou Cohn-Bendit.

Depois destas declarações, os Verdes emitiram um comunicado, no qual Cohn-Bendit afirma que houve um “mal-entendido” e que “somente na segunda-feira” o grupo foi contactado pelo eurodeputado, que terá nesse momento expressado a vontade de juntar-se, enquanto independente, à bancada dos Verdes europeus.

Hoje, em declarações aos jornalistas em Bruxelas, Tavares garantiu que contactou “pela primeira vez” o Grupo dos Verdes na passada segunda-feira.

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