CDS e BE trocam acusações de extremismo

13-01-2012
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O CDS e o Bloco de Esquerda travaram hoje uma dura troca de palavras durante um debate na Assembleia.

O CDS-PP e o BE travaram hoje uma dura troca de palavras, com centristas a acusarem bloquistas de terem na sua génese uma organização que incluía "ditaduras sanguinárias" e estes considerando que o CDS "não tem credenciais democráticas fortes".

Durante um debate na Assembleia da República sobre propostas do PS, PCP e BE para tributar empresas que deslocalizem os capitais, o deputado do CDS João Almeida pediu a palavra e insurgiu-se contra uma afirmação do deputado do BE Pedro Filipe Soares, que chamou "extrema-direita" à bancada centrista.

No início da sua intervenção, o porta-voz do CDS dirigiu-se a Pedro Filipe Soares chamando-lhe Pedro Nuno Santos (deputado do PS que tinha falado anteriormente) e disse: "É quase a mesma coisa".

"O BE não chama extrema-direita ao CDS, o CDS nunca apoiou nenhuma ditadura, nem nenhum regime extremista, tenham essa noção e evitem cometer esse tipo de erros", afirmou o centrista.

Na resposta, o líder parlamentar do BE Luís Fazenda, frisou que sempre que a bancada centrista se dirigir aos bloquistas como "extrema-esquerda", será "recompensado simetricamente". Fazenda disse ainda que o CDS-PP "não tem credenciais democráticas muito fortes na sua génese" e, sobre esse tema, "não tem lições para dar".

"Senhor deputado João Almeida, o BE não está associado a nenhuma ditadura, nunca esteve, em qualquer que seja o ângulo de visão (...) se não gosta de ser localizado geograficamente na extrema-direita , não atire pedras aos vizinhos", afirmou.

Luís Fazenda considerou ainda "de péssimo gosto" a afirmação do deputado do CDS dizendo que "dois deputados de duas bancadas diferentes são praticamente a mesma coisa". "Penso que até ofende o humanismo cristão", acrescentou ironicamente.

Por sua vez, João Almeida respondeu no mesmo tom: "Admito que não conheça toda a realidade do humanismo cristão e o princípio de não julgar o próximo". "Há um partido fundador do BE que pertenceu à Quarta Internacional (trotskista)", uma organização "onde estavam algumas das ditaduras mais sanguinárias do mundo", afirmou o deputado do CDS-PP, por entre várias acusações de "ignorância" vindas da bancada do BE.

Antes, durante a discussão das propostas, a esquerda parlamentar acusou o Governo suportado pelo PSD e pelo CDS-PP de beneficiar as SGPS quando ao mesmo tempo aumenta os impostos para a generalidade dos contribuintes.

O deputado do BE Pedro Filipe Soares acusou os partidos da maioria de "perseguição fiscal" aos cidadãos, enquanto Honório Novo, do PCP, considerou que se está a "atirar areia para os olhos dos portugueses".

"A questão central deste debate não são as PME, não são as empresas, essas estão a ser perseguidas pelos senhores, a questão central são os grandes grupos económicos e o planeamento fiscal que os senhores continuam a permitir", afirmou o deputado comunista.

O deputado do PEV José Luís Ferreira afirmou ainda que os cidadãos devem "não castigar o Pingo Doce, mas os partidos que permitem casos desses".

Já o PSD respondeu afirmando que há dúvidas sobre se estas propostas "são ou não contrárias ao direito comunitário" e o CDS acusou o PS de "demagogia", afirmando que a maior parte das empresas se deslocalizaram durante a vigência dos últimos governos socialistas.

O CDS e o Bloco de Esquerda travaram hoje uma dura troca de palavras durante um debate na Assembleia.

O CDS-PP e o BE travaram hoje uma dura troca de palavras, com centristas a acusarem bloquistas de terem na sua génese uma organização que incluía "ditaduras sanguinárias" e estes considerando que o CDS "não tem credenciais democráticas fortes".

Durante um debate na Assembleia da República sobre propostas do PS, PCP e BE para tributar empresas que deslocalizem os capitais, o deputado do CDS João Almeida pediu a palavra e insurgiu-se contra uma afirmação do deputado do BE Pedro Filipe Soares, que chamou "extrema-direita" à bancada centrista.

No início da sua intervenção, o porta-voz do CDS dirigiu-se a Pedro Filipe Soares chamando-lhe Pedro Nuno Santos (deputado do PS que tinha falado anteriormente) e disse: "É quase a mesma coisa".

"O BE não chama extrema-direita ao CDS, o CDS nunca apoiou nenhuma ditadura, nem nenhum regime extremista, tenham essa noção e evitem cometer esse tipo de erros", afirmou o centrista.

Na resposta, o líder parlamentar do BE Luís Fazenda, frisou que sempre que a bancada centrista se dirigir aos bloquistas como "extrema-esquerda", será "recompensado simetricamente". Fazenda disse ainda que o CDS-PP "não tem credenciais democráticas muito fortes na sua génese" e, sobre esse tema, "não tem lições para dar".

"Senhor deputado João Almeida, o BE não está associado a nenhuma ditadura, nunca esteve, em qualquer que seja o ângulo de visão (...) se não gosta de ser localizado geograficamente na extrema-direita , não atire pedras aos vizinhos", afirmou.

Luís Fazenda considerou ainda "de péssimo gosto" a afirmação do deputado do CDS dizendo que "dois deputados de duas bancadas diferentes são praticamente a mesma coisa". "Penso que até ofende o humanismo cristão", acrescentou ironicamente.

Por sua vez, João Almeida respondeu no mesmo tom: "Admito que não conheça toda a realidade do humanismo cristão e o princípio de não julgar o próximo". "Há um partido fundador do BE que pertenceu à Quarta Internacional (trotskista)", uma organização "onde estavam algumas das ditaduras mais sanguinárias do mundo", afirmou o deputado do CDS-PP, por entre várias acusações de "ignorância" vindas da bancada do BE.

Antes, durante a discussão das propostas, a esquerda parlamentar acusou o Governo suportado pelo PSD e pelo CDS-PP de beneficiar as SGPS quando ao mesmo tempo aumenta os impostos para a generalidade dos contribuintes.

O deputado do BE Pedro Filipe Soares acusou os partidos da maioria de "perseguição fiscal" aos cidadãos, enquanto Honório Novo, do PCP, considerou que se está a "atirar areia para os olhos dos portugueses".

"A questão central deste debate não são as PME, não são as empresas, essas estão a ser perseguidas pelos senhores, a questão central são os grandes grupos económicos e o planeamento fiscal que os senhores continuam a permitir", afirmou o deputado comunista.

O deputado do PEV José Luís Ferreira afirmou ainda que os cidadãos devem "não castigar o Pingo Doce, mas os partidos que permitem casos desses".

Já o PSD respondeu afirmando que há dúvidas sobre se estas propostas "são ou não contrárias ao direito comunitário" e o CDS acusou o PS de "demagogia", afirmando que a maior parte das empresas se deslocalizaram durante a vigência dos últimos governos socialistas.

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