Zorrinho estreia-se a atacar Governo e acaba criticado por Assis

30-09-2011
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Foi o líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, que deu o mote à linguagem comercial usada no debate, na resposta à primeira intervenção de Zorrinho em plenário, ao pretender lembrar os anos recentes de Governo socialista: “O PS é como aquelas casas comerciais que acumulam prejuízos, que depois fecham e abrem com nova gerência. Mas os protagonistas da nova gerência são os mesmos que levaram o país à actual situação, com défice, dívida e desemprego recorde”. Zorrinho replicou: “O PSD é como aquelas casas comerciais que têm a mesma gerência mas mudam de ramo de negócio”. E com ironia afirmou que “antes a gerência dizia que não aumentava a carga fiscal e que só aceitava cortar nas gorduras, mas agora tornou-se uma repartição de cobrança de impostos”.

Mas o discurso de Zorrinho sobre o novo PS, apesar de dizer que o partido assume o que fez bem e fez mal, causou incómodo ao ex-líder parlamentar Francisco Assis. “Falar-se em regeneração, tipo PRD (Partido Renovador Democrático), causa-me sempre irritação. O PS tem de fazer as suas rupturas, mas tem de assumir também de forma crítica o seu passado recente”, referiu Francisco Assis, citado pela agência Lusa.

Pelo CDS, Nuno Magalhães insistiu na mesma linha de argumentação do PSD: “Seis anos de governo socialista foram apagados em dia e meio de congresso.”

O Bloco de Esquerda, pela voz de Luís Fazenda, acusou o PS de ter trabalho “para encontrar vírgulas de diferenciação” face à maioria de governo e lembrou que o partido partilha com o PSD “o pecado original da troika”. Fazenda quis ainda saber se o PS vai respeitar a proporcionalidade quando assinar um acordo com o PSD para a revisão das leis eleitorais, um princípio que Zorrinho garantiu ser “sagrado” quando essas alterações à lei estiverem a ser preparadas.

Também Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP, acusou o PS de se tentar demarcar do memorando da troika e lembrou que o próprio Zorrinho já admitiu publicamente ter escrito uma parte do documento.

O líder da bancada do PS repetiu no plenário a queixa que já tinha feito de manhã, no final da reunião do grupo parlamentar, sobre a marginalização do Parlamento no ajustamento que o Governo fez ao memorando da troika. E pediu a presença do ministro das Finanças no Parlamento para dar explicações. Mas o próprio PSD, através de Pedro Pinto, coordenador na comissão de acompanhamento das medidas da troika, pediu que um membro do Governo vá ao Parlamento sempre que haja uma avaliação das medidas do memorando, ou seja, de três em três meses.

Foi o líder da bancada do PSD, Luís Montenegro, que deu o mote à linguagem comercial usada no debate, na resposta à primeira intervenção de Zorrinho em plenário, ao pretender lembrar os anos recentes de Governo socialista: “O PS é como aquelas casas comerciais que acumulam prejuízos, que depois fecham e abrem com nova gerência. Mas os protagonistas da nova gerência são os mesmos que levaram o país à actual situação, com défice, dívida e desemprego recorde”. Zorrinho replicou: “O PSD é como aquelas casas comerciais que têm a mesma gerência mas mudam de ramo de negócio”. E com ironia afirmou que “antes a gerência dizia que não aumentava a carga fiscal e que só aceitava cortar nas gorduras, mas agora tornou-se uma repartição de cobrança de impostos”.

Mas o discurso de Zorrinho sobre o novo PS, apesar de dizer que o partido assume o que fez bem e fez mal, causou incómodo ao ex-líder parlamentar Francisco Assis. “Falar-se em regeneração, tipo PRD (Partido Renovador Democrático), causa-me sempre irritação. O PS tem de fazer as suas rupturas, mas tem de assumir também de forma crítica o seu passado recente”, referiu Francisco Assis, citado pela agência Lusa.

Pelo CDS, Nuno Magalhães insistiu na mesma linha de argumentação do PSD: “Seis anos de governo socialista foram apagados em dia e meio de congresso.”

O Bloco de Esquerda, pela voz de Luís Fazenda, acusou o PS de ter trabalho “para encontrar vírgulas de diferenciação” face à maioria de governo e lembrou que o partido partilha com o PSD “o pecado original da troika”. Fazenda quis ainda saber se o PS vai respeitar a proporcionalidade quando assinar um acordo com o PSD para a revisão das leis eleitorais, um princípio que Zorrinho garantiu ser “sagrado” quando essas alterações à lei estiverem a ser preparadas.

Também Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP, acusou o PS de se tentar demarcar do memorando da troika e lembrou que o próprio Zorrinho já admitiu publicamente ter escrito uma parte do documento.

O líder da bancada do PS repetiu no plenário a queixa que já tinha feito de manhã, no final da reunião do grupo parlamentar, sobre a marginalização do Parlamento no ajustamento que o Governo fez ao memorando da troika. E pediu a presença do ministro das Finanças no Parlamento para dar explicações. Mas o próprio PSD, através de Pedro Pinto, coordenador na comissão de acompanhamento das medidas da troika, pediu que um membro do Governo vá ao Parlamento sempre que haja uma avaliação das medidas do memorando, ou seja, de três em três meses.

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