Governo quer matar o paciente com dieta, acusa BE

14-11-2011
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Na sessão de encerramento do debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2012, o líder da bancada bloquista, Luís Fazenda, sustentou o voto contra do seu partido notando que o diploma está “em conflito com a realidade”. E, recordando que o ministro das Finanças assumiu ontem que as actuais medidas podem não ser suficientes, Fazenda comparou a “crendice do Governo no mercado” à dos “médicos medievais que sangravam o doente até este ficar em estado terminal”, alertando ainda o Executivo: “Morrer do tratamento não augura melhor futuro do que a doença.”

Embora ontem a bancada bloquista não tenha respondido às acusações directas de Gaspar – o ministro responsabilizou o BE, e também o PCP, pelo eventual fracasso do programa de assistência financeira e pela divisão do país -, esta manhã, Fazenda, apontando que o governante tem uma interpretação “muito peculiar da democracia”, replicou desta forma: “O ministro já percebeu o fracasso a que a sua política nos condena e está à procura de um bode expiatório para o seu falhanço e que os portugueses assistam, caladinhos e resignados, à tábua rasa que está a ser feita dos seus direitos e rendimentos.”

O deputado do Bloco elencou ainda algumas das medidas mais austeras inscritas na proposta de OE. E, atendendo ao anúncio, feito ontem pelo ministro da Economia, de que o Governo prepara-se para eliminar quatro feriados, Fazenda sublinhou que esta ideia, em conjunto com o acréscimo de meia hora de trabalho por dia para o sector privado, “irá colocar os portugueses a trabalhar gratuitamente 20 dias por ano”.

Na sessão de encerramento do debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2012, o líder da bancada bloquista, Luís Fazenda, sustentou o voto contra do seu partido notando que o diploma está “em conflito com a realidade”. E, recordando que o ministro das Finanças assumiu ontem que as actuais medidas podem não ser suficientes, Fazenda comparou a “crendice do Governo no mercado” à dos “médicos medievais que sangravam o doente até este ficar em estado terminal”, alertando ainda o Executivo: “Morrer do tratamento não augura melhor futuro do que a doença.”

Embora ontem a bancada bloquista não tenha respondido às acusações directas de Gaspar – o ministro responsabilizou o BE, e também o PCP, pelo eventual fracasso do programa de assistência financeira e pela divisão do país -, esta manhã, Fazenda, apontando que o governante tem uma interpretação “muito peculiar da democracia”, replicou desta forma: “O ministro já percebeu o fracasso a que a sua política nos condena e está à procura de um bode expiatório para o seu falhanço e que os portugueses assistam, caladinhos e resignados, à tábua rasa que está a ser feita dos seus direitos e rendimentos.”

O deputado do Bloco elencou ainda algumas das medidas mais austeras inscritas na proposta de OE. E, atendendo ao anúncio, feito ontem pelo ministro da Economia, de que o Governo prepara-se para eliminar quatro feriados, Fazenda sublinhou que esta ideia, em conjunto com o acréscimo de meia hora de trabalho por dia para o sector privado, “irá colocar os portugueses a trabalhar gratuitamente 20 dias por ano”.

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