Luís Fazenda feliz com «regresso» do Estado

15-11-2013
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Luís Fazenda, líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), confessou a sua alegria por ouvir dois economistas defenderem esta quinta-feira, nas jornadas parlamentares bloquistas, «o regresso do Estado» e da «economia política».

Os dois economistas convidados do Bloco, da Universidade de Coimbra, cidade onde se realizam as jornadas, para falar sobre a crise financeira internacional foram José Castro Caldas e José Reis, ex-secretário de Estado num Governo PS de António Guterres.

Ambos analisaram os cenários do pós-liberalismo, depois uma fase em se recusou a ideia do Estado como factor «central na sociedade», que «irriga a economia» e define «grandes opções de desenvolvimento», nas palavras de José Reis. José Castro Caldas, por seu lado, e perante as dificuldades da regulação, defendeu que se recupere «o controlo de capitais», abandonado nos anos 70.

O Estado - com a intervenção nos bancos mundiais, como nos EUA e em muitos países da Europa, incluindo Portugal ¿ «está de volta», nas palavras de José Reis e lembrou como os defensores do «Estado mínimo» receberam com desconfiança o Rendimento Mínimo Garantido, criado com o Governo de António Guterres.

Agora, é o Estado, afirmou Reis, que dá «rendimento máximo garantido» às «grandes» instituições bancárias ¿ o que provocou alguns sorrisos na sala onde estavam reunidos os deputados bloquistas.

Pouco depois, foi o deputado e coordenador do BE, Francisco Louçã, a usar a expressão para criticar o Orçamento do Estado para 2009 e os avales proposto pelo Governo.

Numa breve intervenção, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, fez uma intervenção bem-humorada em que saudou ouvir dois economistas «socialistas» afirmar o que o Bloco sempre defendeu. «É mais um passo para rebentar com o capacete do pensamento único», afirmou Fazenda.

Luís Fazenda, líder parlamentar do Bloco de Esquerda (BE), confessou a sua alegria por ouvir dois economistas defenderem esta quinta-feira, nas jornadas parlamentares bloquistas, «o regresso do Estado» e da «economia política».

Os dois economistas convidados do Bloco, da Universidade de Coimbra, cidade onde se realizam as jornadas, para falar sobre a crise financeira internacional foram José Castro Caldas e José Reis, ex-secretário de Estado num Governo PS de António Guterres.

Ambos analisaram os cenários do pós-liberalismo, depois uma fase em se recusou a ideia do Estado como factor «central na sociedade», que «irriga a economia» e define «grandes opções de desenvolvimento», nas palavras de José Reis. José Castro Caldas, por seu lado, e perante as dificuldades da regulação, defendeu que se recupere «o controlo de capitais», abandonado nos anos 70.

O Estado - com a intervenção nos bancos mundiais, como nos EUA e em muitos países da Europa, incluindo Portugal ¿ «está de volta», nas palavras de José Reis e lembrou como os defensores do «Estado mínimo» receberam com desconfiança o Rendimento Mínimo Garantido, criado com o Governo de António Guterres.

Agora, é o Estado, afirmou Reis, que dá «rendimento máximo garantido» às «grandes» instituições bancárias ¿ o que provocou alguns sorrisos na sala onde estavam reunidos os deputados bloquistas.

Pouco depois, foi o deputado e coordenador do BE, Francisco Louçã, a usar a expressão para criticar o Orçamento do Estado para 2009 e os avales proposto pelo Governo.

Numa breve intervenção, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, fez uma intervenção bem-humorada em que saudou ouvir dois economistas «socialistas» afirmar o que o Bloco sempre defendeu. «É mais um passo para rebentar com o capacete do pensamento único», afirmou Fazenda.

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