PS requer presença da consultora KPMG e do presidente das Estradas de Portugal na AR

28-10-2011
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A posição foi transmitida aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Basílio Horta, na sequência de uma carta enviada pelo administrador da KPMG Paulo Santos ao presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas, o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira.

Nessa carta, o administrador da KPMG refere-se ao teor da audição parlamentar de terça-feira com o ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos, actual deputado do PS, observando que na reunião este fez referência a “relatórios ou documentos” da autoria da sua consultoria de negócios.

“Na referida audição foi apresentado pelo senhor deputado Paulo Campos um conjunto de gráficos e outros elementos de análise [sobre estimativas financeiras com as auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT)], capeados por uma página típica de relatórios emitidos pela KPMG mas não sendo da nossa autoria nenhum daqueles gráficos. Atentos estes factos, consideramos existirem indícios de utilização indevida da imagem e nome da KPMG, bem como de terem sido atribuídas à nossa firma um conjunto de factos e conclusões que não correspondem a nenhum dos relatórios emitidos pela KPMG para a Estradas de Portugal, EP”, refere a carta do administrador.

Perante o teor desta missiva, o vice-presidente da bancada do PS Basílio Horta contrapôs a tese de que, “quando as coisas correm mal à maioria PSD/CDS, há sempre alguma coisa nova que aparece - e agora foi esta carta”.

“O estudo da KPMG está aqui e será enviado a todos os senhores jornalistas. Depois há também um estudo das Estradas de Portugal, feito com base no trabalho da KPMG”, respondeu o ex-presidente da AICEP, mostrando então dois “dossiers”.

Segundo Basílio Horta, na reunião da Comissão Parlamentar de Economia, o deputado socialista Paulo Campos limitou-se “a citar o estudo da KPMG e das Estradas de Portugal”.

“A carta [do administrador da KPMG] é precipitada, é infeliz e só se pode explicar - vamos lá ser benévolos - por um deficiente conhecimento do que se passou na comissão. Como o PS nada tem a esconder, hoje mesmo requereu a presença em sede de comissão do administrador da KPMG que assina a carta, do autor do estudo e do presidente das Estradas de Portugal”, adiantou Basílio Horta.

Confrontado com o facto de um administrador da KPMG referir em carta que a sua firma não fez o estudo citado pelo ex-secretário de Estado Paulo Campos sobre receitas nas SCUT a médio e longo prazos, o vice-presidente da bancada socialista considerou que essa questão deverá ser colocada ao administrador da KPMG que escreveu a missiva ao presidente da Comissão Parlamentar de Economia.

“Numa interpretação benévola, considero estar perante um caso de falta de informação. Numa interpretação mais política, acho que, como as coisas estão a correr mal a quem desencadeou este processo, é necessária uma cortina de fumo”, declarou Basílio Horta.

Para o ex-presidente da AICEP, na Comissão Parlamentar de Economia, “a KPMG vai ter ocasião de explicar porque escreveu esta carta, quem a encomendou e se alguém a encomendou”.

“Nessa ocasião, seguramente, o deputado Paulo Campos também dará as explicações que entender necessárias”, acrescentou.

A posição foi transmitida aos jornalistas pelo vice-presidente da bancada socialista Basílio Horta, na sequência de uma carta enviada pelo administrador da KPMG Paulo Santos ao presidente da Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas, o deputado social-democrata Luís Campos Ferreira.

Nessa carta, o administrador da KPMG refere-se ao teor da audição parlamentar de terça-feira com o ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos, actual deputado do PS, observando que na reunião este fez referência a “relatórios ou documentos” da autoria da sua consultoria de negócios.

“Na referida audição foi apresentado pelo senhor deputado Paulo Campos um conjunto de gráficos e outros elementos de análise [sobre estimativas financeiras com as auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT)], capeados por uma página típica de relatórios emitidos pela KPMG mas não sendo da nossa autoria nenhum daqueles gráficos. Atentos estes factos, consideramos existirem indícios de utilização indevida da imagem e nome da KPMG, bem como de terem sido atribuídas à nossa firma um conjunto de factos e conclusões que não correspondem a nenhum dos relatórios emitidos pela KPMG para a Estradas de Portugal, EP”, refere a carta do administrador.

Perante o teor desta missiva, o vice-presidente da bancada do PS Basílio Horta contrapôs a tese de que, “quando as coisas correm mal à maioria PSD/CDS, há sempre alguma coisa nova que aparece - e agora foi esta carta”.

“O estudo da KPMG está aqui e será enviado a todos os senhores jornalistas. Depois há também um estudo das Estradas de Portugal, feito com base no trabalho da KPMG”, respondeu o ex-presidente da AICEP, mostrando então dois “dossiers”.

Segundo Basílio Horta, na reunião da Comissão Parlamentar de Economia, o deputado socialista Paulo Campos limitou-se “a citar o estudo da KPMG e das Estradas de Portugal”.

“A carta [do administrador da KPMG] é precipitada, é infeliz e só se pode explicar - vamos lá ser benévolos - por um deficiente conhecimento do que se passou na comissão. Como o PS nada tem a esconder, hoje mesmo requereu a presença em sede de comissão do administrador da KPMG que assina a carta, do autor do estudo e do presidente das Estradas de Portugal”, adiantou Basílio Horta.

Confrontado com o facto de um administrador da KPMG referir em carta que a sua firma não fez o estudo citado pelo ex-secretário de Estado Paulo Campos sobre receitas nas SCUT a médio e longo prazos, o vice-presidente da bancada socialista considerou que essa questão deverá ser colocada ao administrador da KPMG que escreveu a missiva ao presidente da Comissão Parlamentar de Economia.

“Numa interpretação benévola, considero estar perante um caso de falta de informação. Numa interpretação mais política, acho que, como as coisas estão a correr mal a quem desencadeou este processo, é necessária uma cortina de fumo”, declarou Basílio Horta.

Para o ex-presidente da AICEP, na Comissão Parlamentar de Economia, “a KPMG vai ter ocasião de explicar porque escreveu esta carta, quem a encomendou e se alguém a encomendou”.

“Nessa ocasião, seguramente, o deputado Paulo Campos também dará as explicações que entender necessárias”, acrescentou.

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