Empresas portuguesas podem desenvolver negócios em Cuba a curto prazo

04-10-2014
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28.ABR.2014 12:38

Empresas portuguesas podem desenvolver negócios em Cuba a curto prazo

Havana pode representar, a curto prazo, uma oportunidade de negócio para empresas portuguesas nas energias renováveis, indústria farmacêutica e turismo, defendeu o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, garantindo que Portugal e Cuba vão intensificar também as relações políticas.

"Há uma grande possibilidade de desenvolvermos relações económicas, desde já, a curto prazo, na área das energias renováveis, mas também no setor da indústria farmacêutica, principalmente de genéricos, e do turismo", afirmou à Lusa Luís Campos Ferreira, no final de uma visita à capital cubana.

Durante a deslocação, a primeira de um governante português desde 2009, Portugal e Cuba assinaram um memorando para estabelecer relações políticas regulares, que prevê "trocas de informações periódicas", disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que manteve encontros com o seu homólogo cubano e com os ministros do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, da Indústria e da Energia.

Leia também: Exportações portuguesas para Angola estão "em vias de extinção"

O regime cubano está a registar "uma evolução muito notória" que, aliás, tem sido também verificada por outros países europeus: "Cuba está no radar dos grandes países e dos grandes interesses europeus. Portugal também sente essa oportunidade e Cuba deu a Portugal essa oportunidade", afirmou.

No âmbito da visita, foi inaugurada uma estátua de Luís Vaz de Camões, numa praça central na zona histórica de Havana, ao lado do Hotel Ambos Mundos - onde se hospedava o escritor Hemingway - e o Café La Columnata Egipciana, frequentado pelo escritor português Eça de Queirós e onde existe um painel de Almada Negreiros.

O momento, que contou com a presença dos embaixadores em Cuba dos países de língua portuguesa, é "uma homenagem não só a Portugal e a um escritor português, mas uma homenagem que Cuba quis prestar à língua portuguesa, que tem mais de 250 milhões de falantes e é a língua mais falada no hemisfério sul.

Em breve, deverão realizar-se novas visitas a Cuba "para desenvolver as relações económicas", acrescentou Campos Ferreira, que visitou igualmente o México e a República Dominicana.

"A economia dos países da América do Sul apresenta neste momento um conjunto de necessidades e oportunidades que as empresas portuguesas estão em condições de dar uma resposta capaz, competente e interessante", nomeadamente em setores como as tecnologias da comunicação e da informação, energias renováveis, construção civil ou agroalimentar, referiu.

A América Latina "é uma aposta clara deste Governo", disse Campos Ferreira, lembrando que Portugal está inserido na comunidade ibero-americana. Dinheiro Vivo | Lusa

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Empresas portuguesas podem desenvolver negócios em Cuba a curto prazo

Havana pode representar, a curto prazo, uma oportunidade de negócio para empresas portuguesas nas energias renováveis, indústria farmacêutica e turismo, defendeu o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, garantindo que Portugal e Cuba vão intensificar também as relações políticas.

"Há uma grande possibilidade de desenvolvermos relações económicas, desde já, a curto prazo, na área das energias renováveis, mas também no setor da indústria farmacêutica, principalmente de genéricos, e do turismo", afirmou à Lusa Luís Campos Ferreira, no final de uma visita à capital cubana.

Durante a deslocação, a primeira de um governante português desde 2009, Portugal e Cuba assinaram um memorando para estabelecer relações políticas regulares, que prevê "trocas de informações periódicas", disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, que manteve encontros com o seu homólogo cubano e com os ministros do Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, da Indústria e da Energia.

Leia também: Exportações portuguesas para Angola estão "em vias de extinção"

O regime cubano está a registar "uma evolução muito notória" que, aliás, tem sido também verificada por outros países europeus: "Cuba está no radar dos grandes países e dos grandes interesses europeus. Portugal também sente essa oportunidade e Cuba deu a Portugal essa oportunidade", afirmou.

No âmbito da visita, foi inaugurada uma estátua de Luís Vaz de Camões, numa praça central na zona histórica de Havana, ao lado do Hotel Ambos Mundos - onde se hospedava o escritor Hemingway - e o Café La Columnata Egipciana, frequentado pelo escritor português Eça de Queirós e onde existe um painel de Almada Negreiros.

O momento, que contou com a presença dos embaixadores em Cuba dos países de língua portuguesa, é "uma homenagem não só a Portugal e a um escritor português, mas uma homenagem que Cuba quis prestar à língua portuguesa, que tem mais de 250 milhões de falantes e é a língua mais falada no hemisfério sul.

Em breve, deverão realizar-se novas visitas a Cuba "para desenvolver as relações económicas", acrescentou Campos Ferreira, que visitou igualmente o México e a República Dominicana.

"A economia dos países da América do Sul apresenta neste momento um conjunto de necessidades e oportunidades que as empresas portuguesas estão em condições de dar uma resposta capaz, competente e interessante", nomeadamente em setores como as tecnologias da comunicação e da informação, energias renováveis, construção civil ou agroalimentar, referiu.

A América Latina "é uma aposta clara deste Governo", disse Campos Ferreira, lembrando que Portugal está inserido na comunidade ibero-americana. Dinheiro Vivo | Lusa

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