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13-10-2013
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O diário estatal 'Jornal de Angola' volta este domingo a comentar as relações luso-angolanas, dedicando ao tema mais um editorial, o terceiro dos últimos cinco dias, mas desta vez o tom não é depreciativo para com Portugal.Assinado pelo diretor-adjunto, Filomeno Manaças, o editorial, intitulado 'As relações entre Angola e Portugal', comenta a recente visita a Luanda de Luís Campos Ferreira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português.Sem a mesma provocação dos editoriais publicados nas edições dos dias 9 e 12, em que Portugal é descrito como "país muito pobre", com "elites corruptas e ignorantes", que se "arreganha" e, em termos de soberania, é "pior do que a Guiné-Bissau", desta vez o tom é positivo e projeta a próxima cimeira Portugal-Angola."O político português tratou de situar as relações Angola-Portugal no patamar da excelência e assim afastar quaisquer veleidades que possam afetar o seu bom andamento. Avançou mesmo que o objetivo da cimeira luso-angolana é o de 'agilizar, otimizar e criar um sentido estratégico' para a cooperação bilateral e a sua extensão a novas áreas de interesse mútuo", refere o editorial.ELOGIOS A LUÍS CAMPOS FERREIRASegundo o diretor-adjunto do único diário angolano, Luís Campos Ferreira "não se limitou a dizer meras palavras de circunstância para que os jornalistas tivessem com que preencher espaços nos jornais ou tempos de antena na rádio e na televisão"."Resumidamente o que podemos inferir das declarações do governante português, com as quais estamos inteiramente de acordo, é que "as relações entre Angola e Portugal têm ainda um grande potencial de crescimento por explorar e elas devem desenvolver-se na base do respeito mútuo".Filomeno Manaças prossegue depois, tecendo um paralelismo com os efeitos da entrevista à Rádio Nacional de Angola do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete."Esperamos que não vá alguém em Lisboa entender que Luís Ferreira deve ir à Assembleia da República dar explicações pelo que disse - e bem dito -, pois não se concebe que as relações entre dois Estados não respeitem premissas básicas", refere o editorial.Com mais este texto, o Jornal de Angola já dedicou, desde o passado dia 6, um total de três editoriais e cinco artigos de opinião às relações luso-angolanas.

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O diário estatal 'Jornal de Angola' volta este domingo a comentar as relações luso-angolanas, dedicando ao tema mais um editorial, o terceiro dos últimos cinco dias, mas desta vez o tom não é depreciativo para com Portugal.Assinado pelo diretor-adjunto, Filomeno Manaças, o editorial, intitulado 'As relações entre Angola e Portugal', comenta a recente visita a Luanda de Luís Campos Ferreira, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português.Sem a mesma provocação dos editoriais publicados nas edições dos dias 9 e 12, em que Portugal é descrito como "país muito pobre", com "elites corruptas e ignorantes", que se "arreganha" e, em termos de soberania, é "pior do que a Guiné-Bissau", desta vez o tom é positivo e projeta a próxima cimeira Portugal-Angola."O político português tratou de situar as relações Angola-Portugal no patamar da excelência e assim afastar quaisquer veleidades que possam afetar o seu bom andamento. Avançou mesmo que o objetivo da cimeira luso-angolana é o de 'agilizar, otimizar e criar um sentido estratégico' para a cooperação bilateral e a sua extensão a novas áreas de interesse mútuo", refere o editorial.ELOGIOS A LUÍS CAMPOS FERREIRASegundo o diretor-adjunto do único diário angolano, Luís Campos Ferreira "não se limitou a dizer meras palavras de circunstância para que os jornalistas tivessem com que preencher espaços nos jornais ou tempos de antena na rádio e na televisão"."Resumidamente o que podemos inferir das declarações do governante português, com as quais estamos inteiramente de acordo, é que "as relações entre Angola e Portugal têm ainda um grande potencial de crescimento por explorar e elas devem desenvolver-se na base do respeito mútuo".Filomeno Manaças prossegue depois, tecendo um paralelismo com os efeitos da entrevista à Rádio Nacional de Angola do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Rui Machete."Esperamos que não vá alguém em Lisboa entender que Luís Ferreira deve ir à Assembleia da República dar explicações pelo que disse - e bem dito -, pois não se concebe que as relações entre dois Estados não respeitem premissas básicas", refere o editorial.Com mais este texto, o Jornal de Angola já dedicou, desde o passado dia 6, um total de três editoriais e cinco artigos de opinião às relações luso-angolanas.

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