UGT está contra cortes nas pensões porque é questão de princípio

14-10-2013
marcar artigo

A UGT está "frontalmente contra" os cortes nas pensões de sobrevivência acima dos 2.000 euros anunciados no domingo pelo Governo.

"A UGT reitera completamente a posição anteriormente assumida e está frontalmente contra os cortes nas pensões de sobrevivência", avançou Luís Correia, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o sindicalista, a posição da UGT baseia-se "fundamentalmente em dois motivos".

Por um lado, explicou, "independentemente do 'plafonamento' ser abaixo ou acima dos 2.000 euros, é uma questão de princípio, é uma questão de confiança, é uma questão de Estado de Direito".

Além disso, acrescentou Luís Correia, a intenção do Governo visa "um processo que é contributivo e cuja receita advém dos empregadores e dos trabalhadores, portanto, obviamente, a UGT nunca poderá estar de acordo".

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas anunciou no domingo, em conferência de imprensa, que a "condição de recurso" para as pensões de sobrevivência será prestada por quem receba pensões acima de 2.000 euros.

"A opção do Governo foi: até 2000 euros as pessoas estão isentas", afirmou Paulo Portas.

As pensões de sobrevivência do Regime Geral da Segurança Social (RGSS) acima dos 2.000 euros passarão a receber 54% do valor da pensão que lhe dá origem, enquanto as da Caixa Geral de Aposentações (CGA) passarão a receber 44%.

A pensão de sobrevivência actualmente atribuída é, no RGSS e Regime Convergente de Proteção Social, relativo aos funcionários públicos desde 2006, 60% da pensão que lhe dá origem. Na CGA esse valor é actualmente de 50%.

A UGT está "frontalmente contra" os cortes nas pensões de sobrevivência acima dos 2.000 euros anunciados no domingo pelo Governo.

"A UGT reitera completamente a posição anteriormente assumida e está frontalmente contra os cortes nas pensões de sobrevivência", avançou Luís Correia, em declarações à agência Lusa.

De acordo com o sindicalista, a posição da UGT baseia-se "fundamentalmente em dois motivos".

Por um lado, explicou, "independentemente do 'plafonamento' ser abaixo ou acima dos 2.000 euros, é uma questão de princípio, é uma questão de confiança, é uma questão de Estado de Direito".

Além disso, acrescentou Luís Correia, a intenção do Governo visa "um processo que é contributivo e cuja receita advém dos empregadores e dos trabalhadores, portanto, obviamente, a UGT nunca poderá estar de acordo".

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas anunciou no domingo, em conferência de imprensa, que a "condição de recurso" para as pensões de sobrevivência será prestada por quem receba pensões acima de 2.000 euros.

"A opção do Governo foi: até 2000 euros as pessoas estão isentas", afirmou Paulo Portas.

As pensões de sobrevivência do Regime Geral da Segurança Social (RGSS) acima dos 2.000 euros passarão a receber 54% do valor da pensão que lhe dá origem, enquanto as da Caixa Geral de Aposentações (CGA) passarão a receber 44%.

A pensão de sobrevivência actualmente atribuída é, no RGSS e Regime Convergente de Proteção Social, relativo aos funcionários públicos desde 2006, 60% da pensão que lhe dá origem. Na CGA esse valor é actualmente de 50%.

marcar artigo