Berlusconi volta a enfrentar a sua própria morte política

14-10-2013
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O Senado deve expulsar hoje ‘Il Cavaliere’. O ‘bluff’ sobre o governo falhou, mas nada indica que Berlusconi não volte a erguer-se das cinzas.

Quando o governo tecnocrata do ex-comissário europeu Mário Monti tomou posse dos destinos de Itália, em Novembro de 2011, a Europa respirou de alívio: os juros da dívida soberana aliviaram; os chefes de Estado congratularam-se por não mais terem de se haver com as tropelias protocolares de Sílvio Berlusconi; e os ministros do Ecofin deram-se parabéns e palmadinhas nas costas por terem sabido resolver um problema difícil. Menos de dois anos depois, voltava tudo ao princípio: Monti não era, afinal, o representante do sebastianismo transalpino e os italianos, fartos de verem a sua democracia a definhar à custa das suspeitas decisões de Berlim (via de Bruxelas), quiseram ir a votos.

O Senado deve expulsar hoje ‘Il Cavaliere’. O ‘bluff’ sobre o governo falhou, mas nada indica que Berlusconi não volte a erguer-se das cinzas.

Quando o governo tecnocrata do ex-comissário europeu Mário Monti tomou posse dos destinos de Itália, em Novembro de 2011, a Europa respirou de alívio: os juros da dívida soberana aliviaram; os chefes de Estado congratularam-se por não mais terem de se haver com as tropelias protocolares de Sílvio Berlusconi; e os ministros do Ecofin deram-se parabéns e palmadinhas nas costas por terem sabido resolver um problema difícil. Menos de dois anos depois, voltava tudo ao princípio: Monti não era, afinal, o representante do sebastianismo transalpino e os italianos, fartos de verem a sua democracia a definhar à custa das suspeitas decisões de Berlim (via de Bruxelas), quiseram ir a votos.

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