Era uma tarde com sentido de Estado. Portugal chegava ao pedestal das meias-finais e preparava-se para desafiar a poderosa anfitriã, a França. A distância ao Vélodrome de Marselha não era longa e tornou-se ainda mais curta com a ajuda de um figurão.Luís M. PereiraDirector da SPORT TV3Os portugueses desceram dos quartos e embarcaram no autocarro chamado desejo. Rostos fechados, tensos. A expressão mais justa talvez seja "com cara de poucos amigos", porque amizade era palavra sem nexo naquele grupo.À primeira aceleradela todos perceberam o calibre da viagem que os esperava. Guinadas, solavancos, travagens impetuosas... o cardápio do condutor era rico e variado.Com o andar da carruagem, um misto de entusiasmo e medo foi-se apoderando dos jogadores portugueses. Às tantas, já todos aplaudiam de pé as acrobacias do homem, com gritos delirantes e um coro improvisado: "Dá-lhe Fittipaldi!!!". Mas o pior estava para vir.Perante uma fila de trânsito, já muito perto do Vélodrome, o nosso homem decide tomar a contra-mão. Aquela opção, sempre em formato de prego a fundo, deixa a comitiva sem pinga de sangue. Enquanto voa no asfalto, o condutor vai explicando que está tudo controlado, "fui piloto de testes da Renault e já guiei camiões", dizia, sobranceiro, por cima do ombro.Metros mais à frente, um engano fatal no percurso obriga a uma travagem a fundo, acompanhada de manobra perigosa. Os jogadores perdem o eixo e quase se desmoronam no chão no autocarro. Felizmente não houve consequências graves e "Fittipaldi" lá seguiu o seu caminho com m na algibeira, porque só mesmo com muita sorte não se deu a tragédia, a escassos minutos da meia-final de um campeonato da Europa.http://dn.sapo.pt/
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Era uma tarde com sentido de Estado. Portugal chegava ao pedestal das meias-finais e preparava-se para desafiar a poderosa anfitriã, a França. A distância ao Vélodrome de Marselha não era longa e tornou-se ainda mais curta com a ajuda de um figurão.Luís M. PereiraDirector da SPORT TV3Os portugueses desceram dos quartos e embarcaram no autocarro chamado desejo. Rostos fechados, tensos. A expressão mais justa talvez seja "com cara de poucos amigos", porque amizade era palavra sem nexo naquele grupo.À primeira aceleradela todos perceberam o calibre da viagem que os esperava. Guinadas, solavancos, travagens impetuosas... o cardápio do condutor era rico e variado.Com o andar da carruagem, um misto de entusiasmo e medo foi-se apoderando dos jogadores portugueses. Às tantas, já todos aplaudiam de pé as acrobacias do homem, com gritos delirantes e um coro improvisado: "Dá-lhe Fittipaldi!!!". Mas o pior estava para vir.Perante uma fila de trânsito, já muito perto do Vélodrome, o nosso homem decide tomar a contra-mão. Aquela opção, sempre em formato de prego a fundo, deixa a comitiva sem pinga de sangue. Enquanto voa no asfalto, o condutor vai explicando que está tudo controlado, "fui piloto de testes da Renault e já guiei camiões", dizia, sobranceiro, por cima do ombro.Metros mais à frente, um engano fatal no percurso obriga a uma travagem a fundo, acompanhada de manobra perigosa. Os jogadores perdem o eixo e quase se desmoronam no chão no autocarro. Felizmente não houve consequências graves e "Fittipaldi" lá seguiu o seu caminho com m na algibeira, porque só mesmo com muita sorte não se deu a tragédia, a escassos minutos da meia-final de um campeonato da Europa.http://dn.sapo.pt/