JORGE NUNO PINTO DA COSTA: Relvados sintéticos em expansão acelerada

05-07-2011
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Os pisos do futuro já são presente. Lentamente ou não, a relva sintética está a instalar-se em Portugal, com cerca de 300 rlavdos artificiais já em funcionamento.Nos clubes de futebol, um sintético garante uma redução nos avultados gastos de manutenção. Não é que a instalação seja mais barata que a de um piso de relva natural. Na verdade, um piso sintético, como o que o Sporting foi inaugurar ao estádio Luzhniki, quando defrontou o Spartak de Moscovo para as competições europeias na época 2006/07, custa entre 300 e 500 mil euros, sendo um um relvado natural não ultrapassa os 200 mil. É na sua manutenção que chega a verdadeira poupança. Um sintético não precisa de ser regado. Precisa apenas de ser escovado, de preferência diariamente. Os custos de manutenção ficam em cerca de dois mil euros por ano.A relva natural exige outros cuidados e manutenção especializada, que varia de acordo com os climas. A manutenção, por semestre, incluindo litros e litros de água de rega, fica em cerca de 50 mil euros. Outra vantagem do sintético é que suporta temperaturas até 50 graus negativos, onde não há relva natural que resista.Mas, como em tudo, há críticos. Há os que defendem que a pureza do futebol está em causa com a adopção de pisos sintético, há jogadores que prometem arrumar as botas se os sintéticos proliferarem, há os médicos que referem que os sintéticos são sinónimos de lesões graves, há relatórios mais ou menos científicos que apontam riscos de saúde, como a existência de virus associados aos pisos sintéticos. Porém, este argumentos não têm colhido na UEFA e na FIFA, organismos decisores. E, como os relatórios são como as sondagens, a FIFA apoiou a elaboração de um estudo aprofundado sobre os pisos sintéticos e a sua relação com o espectro da lesões, cavalo de batalha dos "inimigos" do artificial. Este estudo, conduzido por especialistas suecos, chegou a conclusão que os sintéticos "de última geração" são mais seguros para os jogadores. Acompanhando 500 jogadores em mais de 80 mil horas de competição, o número de lesões é inferior à média que se regista num piso de relva natural. Naturalmente, a FIFA usou este estudo para acelerar a sua implementação, apesar de ser sobejamente conhecido, por exemplo, que uma queda num sintético, por ser uma superfície quente, fere muito mais do que em relva natural.Um outro problema inerentes à utilização de pisos sintéticos tem a ver com os níveis de humidade. A acumulação de humidade provoca o aparecimento de micro-organismos e a possível existência de vírus associados a estas condições - facto que taé levou à pribição destes pisos em parques infantis. Tudo devido à incapacidade evaporação, visto que o próprio tapete sintético funcionava como bloqueador. O piso não permite a inflitração e circulação das águas fluviais. Os especialistas em pisos sintéticos, porém, também já desenvolveram soluções para este problema, que passam por assentar os pisos artificiais numa estrutura absorvente, com uma camada de granulados e cimento colante, em vez do tradicional alcatrão.Mas a FIFA e a UEFA, rei e rainha do futebol, já deram várias demonstrações de luz verde, verde sintético, entenda-se, para a adopção de relvados artificiais nas competições ao mais alto nível. O próprio governo português, em finais de 2006, fez anunciar o programa "Primeiro Relvado", cujo objectivo era o de instalar relvados sintético em 80 munícipios em Portugal. A esmagadora maioria dos municípios aderiu. Por uma razão muito simples: a vantagem entre um pelado, que no inverno se transforma em piscina de lama, e um relvado sintético não precisa de ser explicada. DN - L.P.C.

Os pisos do futuro já são presente. Lentamente ou não, a relva sintética está a instalar-se em Portugal, com cerca de 300 rlavdos artificiais já em funcionamento.Nos clubes de futebol, um sintético garante uma redução nos avultados gastos de manutenção. Não é que a instalação seja mais barata que a de um piso de relva natural. Na verdade, um piso sintético, como o que o Sporting foi inaugurar ao estádio Luzhniki, quando defrontou o Spartak de Moscovo para as competições europeias na época 2006/07, custa entre 300 e 500 mil euros, sendo um um relvado natural não ultrapassa os 200 mil. É na sua manutenção que chega a verdadeira poupança. Um sintético não precisa de ser regado. Precisa apenas de ser escovado, de preferência diariamente. Os custos de manutenção ficam em cerca de dois mil euros por ano.A relva natural exige outros cuidados e manutenção especializada, que varia de acordo com os climas. A manutenção, por semestre, incluindo litros e litros de água de rega, fica em cerca de 50 mil euros. Outra vantagem do sintético é que suporta temperaturas até 50 graus negativos, onde não há relva natural que resista.Mas, como em tudo, há críticos. Há os que defendem que a pureza do futebol está em causa com a adopção de pisos sintético, há jogadores que prometem arrumar as botas se os sintéticos proliferarem, há os médicos que referem que os sintéticos são sinónimos de lesões graves, há relatórios mais ou menos científicos que apontam riscos de saúde, como a existência de virus associados aos pisos sintéticos. Porém, este argumentos não têm colhido na UEFA e na FIFA, organismos decisores. E, como os relatórios são como as sondagens, a FIFA apoiou a elaboração de um estudo aprofundado sobre os pisos sintéticos e a sua relação com o espectro da lesões, cavalo de batalha dos "inimigos" do artificial. Este estudo, conduzido por especialistas suecos, chegou a conclusão que os sintéticos "de última geração" são mais seguros para os jogadores. Acompanhando 500 jogadores em mais de 80 mil horas de competição, o número de lesões é inferior à média que se regista num piso de relva natural. Naturalmente, a FIFA usou este estudo para acelerar a sua implementação, apesar de ser sobejamente conhecido, por exemplo, que uma queda num sintético, por ser uma superfície quente, fere muito mais do que em relva natural.Um outro problema inerentes à utilização de pisos sintéticos tem a ver com os níveis de humidade. A acumulação de humidade provoca o aparecimento de micro-organismos e a possível existência de vírus associados a estas condições - facto que taé levou à pribição destes pisos em parques infantis. Tudo devido à incapacidade evaporação, visto que o próprio tapete sintético funcionava como bloqueador. O piso não permite a inflitração e circulação das águas fluviais. Os especialistas em pisos sintéticos, porém, também já desenvolveram soluções para este problema, que passam por assentar os pisos artificiais numa estrutura absorvente, com uma camada de granulados e cimento colante, em vez do tradicional alcatrão.Mas a FIFA e a UEFA, rei e rainha do futebol, já deram várias demonstrações de luz verde, verde sintético, entenda-se, para a adopção de relvados artificiais nas competições ao mais alto nível. O próprio governo português, em finais de 2006, fez anunciar o programa "Primeiro Relvado", cujo objectivo era o de instalar relvados sintético em 80 munícipios em Portugal. A esmagadora maioria dos municípios aderiu. Por uma razão muito simples: a vantagem entre um pelado, que no inverno se transforma em piscina de lama, e um relvado sintético não precisa de ser explicada. DN - L.P.C.

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