Ele há Dias de completa inutilidade pública

09-07-2011
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Ele há Dias de completa inutilidade pública

Os clubes desportivos resultam da iniciativa individual, da liberdade associativa e iniciativa privada. Há umas dezenas de anos, agregaram-se em associações de âmbito regional, as quais resultam dos mesmos princípios. Mais tarde essas associações criaram uma federação de associações, representativa de tal actividade, para regularem a actividade, resolverem conflitos e outras questões comuns. A dita federação resulta portanto também da iniciativa e liberdade associativa. Dentro dos seus poderes próprios, os sócios dessa associação que assume a figura de federação, fixaram, entre tantas coisas, a forma de representatividade dos diversos agentes, com a respectiva ponderação de votos.

Sucede que ao longo dos anos, os diversos governos, seguindo o lema romano de «pão e circo» para entreter e ganhar simpatias do povo, passaram a financiar com o dinheiro dos contribuintes algumas das actividades dessas federações. Obviamente, quem dá dinheiro, nunca o faz de graça, especialmente quando o dinheiro não é seu, como é o caso. Vai daí, e para além de exigirem aparecer nos eventos e junto dos artistas para cativarem simpatias, entendem por vezes fazer exigências mais sérias. Desta vez o governo socialista entendeu fazer uma lei a exigir que as federações, associações privadas, reformulassem os seus estatutos por forma a configurarem uma ponderação de votos e de poder no funcionamento mais do agrado dos protegidos do poder.

Claro está que ninguém é obrigado a seguir tal lei que tem meros efeitos financeiros. Cada federação pode continuar a ter os estatutos que bem entender, organizar as suas competições e representar-se nos eventos internacionais, que são organizadas também por associações privadas, das quais as federações nacionais são membros.

O único poderzinho que o governo tem é o de dizer:«se não fizerem como nós queremos, não damos o dinheirinho tirado aos contribuintes». Claro está que certas federações, com menos implantação e viciadas na dependência, prontamente acederam pois que do dito dinheirinho depende a sua sobrevivência. Os associados da Federação Portuguesa de Futebol recusaram. Serão provavelmente os únicos com poder para não se dobrarem à vontade comprada pelo governo. Por muito que me custe relativamente a outras situações dizê-lo, espero bem que resistam, como sinal da existência de autonomia associativa, de não dependência da teta estatal, enfim, de alguma liberdade.

Ele há Dias de completa inutilidade pública

Os clubes desportivos resultam da iniciativa individual, da liberdade associativa e iniciativa privada. Há umas dezenas de anos, agregaram-se em associações de âmbito regional, as quais resultam dos mesmos princípios. Mais tarde essas associações criaram uma federação de associações, representativa de tal actividade, para regularem a actividade, resolverem conflitos e outras questões comuns. A dita federação resulta portanto também da iniciativa e liberdade associativa. Dentro dos seus poderes próprios, os sócios dessa associação que assume a figura de federação, fixaram, entre tantas coisas, a forma de representatividade dos diversos agentes, com a respectiva ponderação de votos.

Sucede que ao longo dos anos, os diversos governos, seguindo o lema romano de «pão e circo» para entreter e ganhar simpatias do povo, passaram a financiar com o dinheiro dos contribuintes algumas das actividades dessas federações. Obviamente, quem dá dinheiro, nunca o faz de graça, especialmente quando o dinheiro não é seu, como é o caso. Vai daí, e para além de exigirem aparecer nos eventos e junto dos artistas para cativarem simpatias, entendem por vezes fazer exigências mais sérias. Desta vez o governo socialista entendeu fazer uma lei a exigir que as federações, associações privadas, reformulassem os seus estatutos por forma a configurarem uma ponderação de votos e de poder no funcionamento mais do agrado dos protegidos do poder.

Claro está que ninguém é obrigado a seguir tal lei que tem meros efeitos financeiros. Cada federação pode continuar a ter os estatutos que bem entender, organizar as suas competições e representar-se nos eventos internacionais, que são organizadas também por associações privadas, das quais as federações nacionais são membros.

O único poderzinho que o governo tem é o de dizer:«se não fizerem como nós queremos, não damos o dinheirinho tirado aos contribuintes». Claro está que certas federações, com menos implantação e viciadas na dependência, prontamente acederam pois que do dito dinheirinho depende a sua sobrevivência. Os associados da Federação Portuguesa de Futebol recusaram. Serão provavelmente os únicos com poder para não se dobrarem à vontade comprada pelo governo. Por muito que me custe relativamente a outras situações dizê-lo, espero bem que resistam, como sinal da existência de autonomia associativa, de não dependência da teta estatal, enfim, de alguma liberdade.

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