Rui Rio “pondera todos os cenários”, de Belém ao PSD

11-10-2015
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"Afastar já Rui Rio da corrida presidencial é totalmente prematuro, mas as novas circunstâncias estão a obrigar a uma grande reflexão". A garantia foi dada ao Económico por fonte muito próxima do ex-autarca do Porto. Um grupo de apoiantes de Rio esteve esta quarta-feira a jantar no Hotel Tryp Aeroporto, em Lisboa, e o ex-autarca estará à espera "de um sinal de Passos" para tomar uma decisão.

Outras fontes próximas de Rui Rio acreditam, no entanto, que com a candidatura, cada vez mais oficial, de Marcelo Rebelo de Sousa a Belém e o apoio cada vez mais certo do PSD ao professor, o antigo autarca perdeu qualquer hipótese de avançar nesta corrida. A ideia de que Marcelo é o nome mais bem posicionado para uma vitória à primeira volta é unânime nas várias alas do partido, mesmo aquelas que estão com Rui Rio. E é considerado incontornável que qualquer candidato apoiado pela direita só tem hipótese de vitória se a conseguir numa primeira volta. Isto porque nenhum candidato apoiado pela direita venceu antes uma disputa à segunda volta, onde normalmente a esquerda se une em torno do candidato que passar a essa fase.

Mas então o que está Rui Rio a ponderar? Amesma fonte explica: "Se o primeiro-ministro for António Costa isso alterará muita coisa e abre-se um novo cenário". Coloca Rui Rio a hipótese de se entender nessas circunstâncias com o actual secretário-geral do PS? Pondera candidatar-se nessa altura à liderança do PSD perante a eventual saída de Passos Coelho de cena? "Pondera todos os cenários", garante a mesma fonte.

E a ida para oGoverno, como tanto se tem especulado? A ideia é que Passos nem sequer fará o convite (ver pág. 6), mas Rui Rio também não descarta essa hipótese. "Tudo depende das condições", avançam.

Sampaio da Nóvoa mantém-se na corrida presidencial

Quatro dias depois de ter sido colocado sob pressão com a retirada de apoio de António Costa, Sampaio da Nóvoa anunciou que não vai desistir da corrida a Belém e justificou a sua decisão.

Para o professor, os resultados das legislativas e as declarações de Cavaco tornaram, "mais claro que nunca, a urgência" da sua candidatura. No seu entender, "faz falta um Presidente da República que seja capaz de representar todos os portugueses e de construir compromissos históricos" num período "exigente" que o país atravessa.

Desde o início desta semana que Sampaio da Nóvoa estava a "reponderar" o cenário da sua candidatura, depois de o PS ter decidido dar liberdade de voto na primeira volta das presidenciais. Uma decisão a que o professor responde: "Não esperei pelo apoio de nenhum partido" e "não estou dependente de nada, nem de ninguém".

Já Maria de Belém, que vai oficializar a sua candidatura dia 13 no CCB, começa a reunir cada vez mais apoios de socialistas. Ontem, Carlos Zorrinho, eurodeputado, aceitou integrar a comissão de honra da candidatura da ex-presidente. Também Jorge Coelho, Manuel Alegre, Vera Jardim, Francisco Assis ou outras figuras como Laurentino Dias e Marcos Sá já manifestaram o apoio a Maria de Belém.

Ainda na corrida a Belém, dentro do universo socialista, está o empresário Henrique Neto - forte crítico de Sócrates - que conta com o apoio do ex-ministro das Finanças Medina Carreira.

"Afastar já Rui Rio da corrida presidencial é totalmente prematuro, mas as novas circunstâncias estão a obrigar a uma grande reflexão". A garantia foi dada ao Económico por fonte muito próxima do ex-autarca do Porto. Um grupo de apoiantes de Rio esteve esta quarta-feira a jantar no Hotel Tryp Aeroporto, em Lisboa, e o ex-autarca estará à espera "de um sinal de Passos" para tomar uma decisão.

Outras fontes próximas de Rui Rio acreditam, no entanto, que com a candidatura, cada vez mais oficial, de Marcelo Rebelo de Sousa a Belém e o apoio cada vez mais certo do PSD ao professor, o antigo autarca perdeu qualquer hipótese de avançar nesta corrida. A ideia de que Marcelo é o nome mais bem posicionado para uma vitória à primeira volta é unânime nas várias alas do partido, mesmo aquelas que estão com Rui Rio. E é considerado incontornável que qualquer candidato apoiado pela direita só tem hipótese de vitória se a conseguir numa primeira volta. Isto porque nenhum candidato apoiado pela direita venceu antes uma disputa à segunda volta, onde normalmente a esquerda se une em torno do candidato que passar a essa fase.

Mas então o que está Rui Rio a ponderar? Amesma fonte explica: "Se o primeiro-ministro for António Costa isso alterará muita coisa e abre-se um novo cenário". Coloca Rui Rio a hipótese de se entender nessas circunstâncias com o actual secretário-geral do PS? Pondera candidatar-se nessa altura à liderança do PSD perante a eventual saída de Passos Coelho de cena? "Pondera todos os cenários", garante a mesma fonte.

E a ida para oGoverno, como tanto se tem especulado? A ideia é que Passos nem sequer fará o convite (ver pág. 6), mas Rui Rio também não descarta essa hipótese. "Tudo depende das condições", avançam.

Sampaio da Nóvoa mantém-se na corrida presidencial

Quatro dias depois de ter sido colocado sob pressão com a retirada de apoio de António Costa, Sampaio da Nóvoa anunciou que não vai desistir da corrida a Belém e justificou a sua decisão.

Para o professor, os resultados das legislativas e as declarações de Cavaco tornaram, "mais claro que nunca, a urgência" da sua candidatura. No seu entender, "faz falta um Presidente da República que seja capaz de representar todos os portugueses e de construir compromissos históricos" num período "exigente" que o país atravessa.

Desde o início desta semana que Sampaio da Nóvoa estava a "reponderar" o cenário da sua candidatura, depois de o PS ter decidido dar liberdade de voto na primeira volta das presidenciais. Uma decisão a que o professor responde: "Não esperei pelo apoio de nenhum partido" e "não estou dependente de nada, nem de ninguém".

Já Maria de Belém, que vai oficializar a sua candidatura dia 13 no CCB, começa a reunir cada vez mais apoios de socialistas. Ontem, Carlos Zorrinho, eurodeputado, aceitou integrar a comissão de honra da candidatura da ex-presidente. Também Jorge Coelho, Manuel Alegre, Vera Jardim, Francisco Assis ou outras figuras como Laurentino Dias e Marcos Sá já manifestaram o apoio a Maria de Belém.

Ainda na corrida a Belém, dentro do universo socialista, está o empresário Henrique Neto - forte crítico de Sócrates - que conta com o apoio do ex-ministro das Finanças Medina Carreira.

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