CANTO AZUL AO SUL

30-06-2011
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Bem podem rabiar os remendados que a questão da descida de divisão do Boavista não só é aguardada, como desejada pelo conjunto do Futebol representado na mais mais instância que o tutela.

E aqui vale a pena lembrar algumas palavras de Fernando Sequeira sobre a ligeireza com que o actual secretário de estado tem lidado com os sucessivos casos do futebol, limitando-se quase a tomar conhecimento dos casos nada decidindo ou feito decidir.

Desta feita, porém, há uma dívida de € 15 milhões de euros que quase proíbem o clube do Bessa de se fazer representar em qualquer liga.

Ora atentemos na notícia:

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, aguarda que a Federação Portuguesa de Futebol tome decisões para a “regularização” dos campeonatos, após terem sido conhecidas as conclusões do parecer de Freitas do Amaral.

Esperamos que a federação tome as decisões que entenda necessárias para que as situações se regularizem, e, independentemente dos direitos que clubes e agentes desportivos possam ter de reclamação judicial, se consiga iniciar a época desportiva com a normalidade que é exigida à maior federação desportiva nacional”, afirmou Laurentino Dias à Agência Lusa, reagindo ao parecer de Freitas do Amaral sobre as decisões do Conselho de Justiça.

Em relação às conclusões do parecer, e no que diz respeito às consequências que poderão advir para o Boavista, punido com a descida de divisão e a braços com uma séria crise económica, Laurentino Dias preferiu sublinhar as regras a que os clubes estão obrigados na sua relação com o Estado. “Na relação dos clubes com o Estado há regras que estão estabelecidas, modelos e comportamentos que os clubes têm que ter, nomeadamente ao nível da Segurança Social e na relação Fiscal, e todos se obrigam a seguir para integrar as competições profissionais”, comentou. Além da pena de despromoção à Liga de Honra, o Boavista corre o risco de ser impedido de alinhar em competições profissionais de futebol devido às dívidas para com a Segurança Social e o Fisco, que ultrapassam os 15 milhões de euros.

Laurentino Dias disse ainda preferir não se alongar nos comentários sobre esta matéria, até porque competirá à Federação e à Liga decidir sobre a habilitação do Boavista à participação nos campeonatos profissionais de futebol na próxima temporada. “Sabemos que o Boavista e outros clubes têm pendentes na Liga e Federação as respectivas candidaturas aos próximos quadros competitivos e compete à Liga e Federação fazer a apreciação da situação dos clubes”, disse.

A propósito da polémica gerada pelas decisões da última reunião do Conselho de Justiça, Laurentino Dias lembrou a necessidade de uma modernização das estruturas do futebol, que garanta a “independência, democraticidade e representatividade” dos seus órgãos.

“Espero que estas situações sirvam para consciencializar aqueles que achavam que não havia necessidade de modernizar as estruturas do futebol”, referiu, acrescentando: “É preciso que se modernizem, é preciso que se garanta a independência dos órgãos, a democraticidade e a representatividade. E são esses princípios que o Governo tem defendido na Lei de Bases e na regulamentação do Regime Jurídico das Federações”.

Etiquetas: Apito Dourado, Corrupção

Bem podem rabiar os remendados que a questão da descida de divisão do Boavista não só é aguardada, como desejada pelo conjunto do Futebol representado na mais mais instância que o tutela.

E aqui vale a pena lembrar algumas palavras de Fernando Sequeira sobre a ligeireza com que o actual secretário de estado tem lidado com os sucessivos casos do futebol, limitando-se quase a tomar conhecimento dos casos nada decidindo ou feito decidir.

Desta feita, porém, há uma dívida de € 15 milhões de euros que quase proíbem o clube do Bessa de se fazer representar em qualquer liga.

Ora atentemos na notícia:

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, aguarda que a Federação Portuguesa de Futebol tome decisões para a “regularização” dos campeonatos, após terem sido conhecidas as conclusões do parecer de Freitas do Amaral.

Esperamos que a federação tome as decisões que entenda necessárias para que as situações se regularizem, e, independentemente dos direitos que clubes e agentes desportivos possam ter de reclamação judicial, se consiga iniciar a época desportiva com a normalidade que é exigida à maior federação desportiva nacional”, afirmou Laurentino Dias à Agência Lusa, reagindo ao parecer de Freitas do Amaral sobre as decisões do Conselho de Justiça.

Em relação às conclusões do parecer, e no que diz respeito às consequências que poderão advir para o Boavista, punido com a descida de divisão e a braços com uma séria crise económica, Laurentino Dias preferiu sublinhar as regras a que os clubes estão obrigados na sua relação com o Estado. “Na relação dos clubes com o Estado há regras que estão estabelecidas, modelos e comportamentos que os clubes têm que ter, nomeadamente ao nível da Segurança Social e na relação Fiscal, e todos se obrigam a seguir para integrar as competições profissionais”, comentou. Além da pena de despromoção à Liga de Honra, o Boavista corre o risco de ser impedido de alinhar em competições profissionais de futebol devido às dívidas para com a Segurança Social e o Fisco, que ultrapassam os 15 milhões de euros.

Laurentino Dias disse ainda preferir não se alongar nos comentários sobre esta matéria, até porque competirá à Federação e à Liga decidir sobre a habilitação do Boavista à participação nos campeonatos profissionais de futebol na próxima temporada. “Sabemos que o Boavista e outros clubes têm pendentes na Liga e Federação as respectivas candidaturas aos próximos quadros competitivos e compete à Liga e Federação fazer a apreciação da situação dos clubes”, disse.

A propósito da polémica gerada pelas decisões da última reunião do Conselho de Justiça, Laurentino Dias lembrou a necessidade de uma modernização das estruturas do futebol, que garanta a “independência, democraticidade e representatividade” dos seus órgãos.

“Espero que estas situações sirvam para consciencializar aqueles que achavam que não havia necessidade de modernizar as estruturas do futebol”, referiu, acrescentando: “É preciso que se modernizem, é preciso que se garanta a independência dos órgãos, a democraticidade e a representatividade. E são esses princípios que o Governo tem defendido na Lei de Bases e na regulamentação do Regime Jurídico das Federações”.

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