Portugal ainda vai ter "uma presença positiva"

12-10-2015
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Até agora, o melhor resultado dos portugueses foi o sétimo lugar da judoca Ana Hormigo. Para Laurentino Dias as competições "ainda não estão sequer a meio" e não fazem sentido "as queixas de falta de condições de trabalho". (Visite o dossiê dos Jogos Olímpicos)

O secretário de Estado do Desporto esperava que a primeira semana dos Jogos Olímpicos fosse já "de grandes resultados" para Portugal, mas acredita os atletas que ainda vão competir farão com que o país tenha "uma presença positiva".

Até agora, o melhor resultado dos portugueses foi o sétimo lugar da judoca Ana Hormigo, mas, num encontro com os jornalistas em Pequim, onde os Jogos Olímpicos decorrem até 24 de Agosto, Laurentino Dias lembrou que as competições "ainda não estão sequer a meio".

"Todos tínhamos algumas esperanças de que esta semana fosse já uma semana de grandes resultados. Não foi, mas os Jogos Olímpicos não estão sequer a meio", disse o governante.

Laurentino Dias sublinhou que "há um conjunto de atletas com experiência vasta e capacidades conhecidas que, daqui até final, vão com certeza transformar a presença de Portugal nestes Jogos Olímpicos numa presença positiva".

Garantindo que continua com "pensamento positivo relativamente à presença de Portugal nos Jogos Olímpicos", o secretário de Estado recordou que essa era sua expectativa antes de a competição se iniciar, bem como a "dos atletas, dos seus treinadores e do Comité Olímpico".

"A Missão mais apoiada de sempre"

Quando questionado sobre se a meta de quatro medalhas anunciada pelos responsáveis do Comité Olímpico de Portugal (COP) estava agora em risco, Laurentino Dias disse que a sua aposta era numa "representação digna de Portugal" e "ao nível das melhores de sempre".

Segundo o governante, essa ideia deve-se a uma aposta "numa preparação adequada" e "num apoio a esta Missão olímpica como até agora nunca tinha acontecido".

"Esse apoio não se traduzirá necessariamente em resultados fora do comum, mas traduzir-se-á, estou seguro, num balanço final positivo. Portugal está representado, aqui nestes Jogos Olímpicos, pelo melhor conjunto de atletas de sempre", sustentou.

Laurentino Dias justificou os resultados abaixo das expectativas com o facto de os Jogos Olímpicos serem "a competição mais exigente do Mundo" e de o desporto em Portugal ter "evidentes limitações", que o Governo tem procurado "suprir e resolver na parte que lhe compete".

O secretário de Estado classificou como "um desabafo" as queixas de falta de condições de trabalho feitas em Pequim por alguns atletas e responsáveis de federações, por considerar que esse "é um discurso que para esta Missão não tem sentido".

"Esta foi a Missão mais apoiada de sempre e o desporto de alto rendimento em Portugal está a atravessar um período de evolução positiva como nunca", disse, lembrando as recentes medidas "tomadas pelo Governo no que toca à vida de cada um dos atletas".

Enumerou o "pagamento atempado e permanente das bolsas", o facto de estas já estarem isentas de impostos e a inclusão dos atletas no regime de Segurança Social, o que lhes permite "terem condições pessoais como nunca tiveram para se dedicarem ao desporto de alto rendimento".

Recordou ainda que os financiamentos às federações foram "aumentados nestes últimos três anos" e que "o financiamento à Missão olímpica ao longo destes três anos correspondeu a valores de 15 milhões de euros, aproximadamente".

50 milhões de euros em Centros de Alto Rendimento

Laurentino Dias voltou ainda a referir os 50 milhões de euros investidos na criação de Centros de Alto Rendimento: "Hoje já é muito difícil falar de falta de condições de treino e de trabalho em Portugal, mas nos próximos anos vai ser ainda muito mais difícil falar disso".

Isto porque, argumentou, porque Portugal vai ter das melhores condições da Europa e do Mundo para treinar alto rendimento em qualquer modalidade".

Quanto ao futuro, depois de Pequim2008 Laurentino Dias pretende fazer "a natural avaliação" e perceber, "de forma contratualizada com o movimento desportivo", quais são "as opções a fazer" em termos de investimento nas modalidades e "áreas de intervenção".

Nesta matéria, defende que "o Estado tem de ter uma partilha de decisões com o movimento associativo", pelo que será da avaliação a fazer com o Comité Olímpico e as federações "que resultarão as orientações para os próximos quatro anos, dirigidos aos Jogos Olímpicos de Londres".

"O modelo de funcionamento desta Missão Olímpica, já dissemos, é um modelo que se vai manter", disse, afirmando que o Estado fica com "a função de contratualizar com o Comité Olímpico, promover o financiamento e apoiar em matéria de infra-estruturas e de acompanhamento técnico".

Ao Comité Olímpico e às federações cabe, por seu turno, "o acompanhamento, a obrigação e a responsabilidade da gestão desportiva do projecto", para depois o Governo "avaliar juntamente com o movimento associativo quais serão as orientações e o caminho e seguir".

Jogos Olímpicos 2008

24 horas de informação

Até agora, o melhor resultado dos portugueses foi o sétimo lugar da judoca Ana Hormigo. Para Laurentino Dias as competições "ainda não estão sequer a meio" e não fazem sentido "as queixas de falta de condições de trabalho". (Visite o dossiê dos Jogos Olímpicos)

O secretário de Estado do Desporto esperava que a primeira semana dos Jogos Olímpicos fosse já "de grandes resultados" para Portugal, mas acredita os atletas que ainda vão competir farão com que o país tenha "uma presença positiva".

Até agora, o melhor resultado dos portugueses foi o sétimo lugar da judoca Ana Hormigo, mas, num encontro com os jornalistas em Pequim, onde os Jogos Olímpicos decorrem até 24 de Agosto, Laurentino Dias lembrou que as competições "ainda não estão sequer a meio".

"Todos tínhamos algumas esperanças de que esta semana fosse já uma semana de grandes resultados. Não foi, mas os Jogos Olímpicos não estão sequer a meio", disse o governante.

Laurentino Dias sublinhou que "há um conjunto de atletas com experiência vasta e capacidades conhecidas que, daqui até final, vão com certeza transformar a presença de Portugal nestes Jogos Olímpicos numa presença positiva".

Garantindo que continua com "pensamento positivo relativamente à presença de Portugal nos Jogos Olímpicos", o secretário de Estado recordou que essa era sua expectativa antes de a competição se iniciar, bem como a "dos atletas, dos seus treinadores e do Comité Olímpico".

"A Missão mais apoiada de sempre"

Quando questionado sobre se a meta de quatro medalhas anunciada pelos responsáveis do Comité Olímpico de Portugal (COP) estava agora em risco, Laurentino Dias disse que a sua aposta era numa "representação digna de Portugal" e "ao nível das melhores de sempre".

Segundo o governante, essa ideia deve-se a uma aposta "numa preparação adequada" e "num apoio a esta Missão olímpica como até agora nunca tinha acontecido".

"Esse apoio não se traduzirá necessariamente em resultados fora do comum, mas traduzir-se-á, estou seguro, num balanço final positivo. Portugal está representado, aqui nestes Jogos Olímpicos, pelo melhor conjunto de atletas de sempre", sustentou.

Laurentino Dias justificou os resultados abaixo das expectativas com o facto de os Jogos Olímpicos serem "a competição mais exigente do Mundo" e de o desporto em Portugal ter "evidentes limitações", que o Governo tem procurado "suprir e resolver na parte que lhe compete".

O secretário de Estado classificou como "um desabafo" as queixas de falta de condições de trabalho feitas em Pequim por alguns atletas e responsáveis de federações, por considerar que esse "é um discurso que para esta Missão não tem sentido".

"Esta foi a Missão mais apoiada de sempre e o desporto de alto rendimento em Portugal está a atravessar um período de evolução positiva como nunca", disse, lembrando as recentes medidas "tomadas pelo Governo no que toca à vida de cada um dos atletas".

Enumerou o "pagamento atempado e permanente das bolsas", o facto de estas já estarem isentas de impostos e a inclusão dos atletas no regime de Segurança Social, o que lhes permite "terem condições pessoais como nunca tiveram para se dedicarem ao desporto de alto rendimento".

Recordou ainda que os financiamentos às federações foram "aumentados nestes últimos três anos" e que "o financiamento à Missão olímpica ao longo destes três anos correspondeu a valores de 15 milhões de euros, aproximadamente".

50 milhões de euros em Centros de Alto Rendimento

Laurentino Dias voltou ainda a referir os 50 milhões de euros investidos na criação de Centros de Alto Rendimento: "Hoje já é muito difícil falar de falta de condições de treino e de trabalho em Portugal, mas nos próximos anos vai ser ainda muito mais difícil falar disso".

Isto porque, argumentou, porque Portugal vai ter das melhores condições da Europa e do Mundo para treinar alto rendimento em qualquer modalidade".

Quanto ao futuro, depois de Pequim2008 Laurentino Dias pretende fazer "a natural avaliação" e perceber, "de forma contratualizada com o movimento desportivo", quais são "as opções a fazer" em termos de investimento nas modalidades e "áreas de intervenção".

Nesta matéria, defende que "o Estado tem de ter uma partilha de decisões com o movimento associativo", pelo que será da avaliação a fazer com o Comité Olímpico e as federações "que resultarão as orientações para os próximos quatro anos, dirigidos aos Jogos Olímpicos de Londres".

"O modelo de funcionamento desta Missão Olímpica, já dissemos, é um modelo que se vai manter", disse, afirmando que o Estado fica com "a função de contratualizar com o Comité Olímpico, promover o financiamento e apoiar em matéria de infra-estruturas e de acompanhamento técnico".

Ao Comité Olímpico e às federações cabe, por seu turno, "o acompanhamento, a obrigação e a responsabilidade da gestão desportiva do projecto", para depois o Governo "avaliar juntamente com o movimento associativo quais serão as orientações e o caminho e seguir".

Jogos Olímpicos 2008

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