Reacções à morte de Nogueira Pinto

09-07-2011
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Cavaco Silva, Presidente da República: “Tinha como valores de vida o amor por Portugal e a crença profunda no papel insubstituível da Família como célula essencial de uma sociedade justa. Em nome de um Portugal mais justo, trabalhou incansavelmente, com a vontade férrea que nela sempre admirámos. A sua acção e o seu dinamismo marcaram profundamente instituições como a Maternidade Alfredo da Costa ou a Misericórdia de Lisboa.”

Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, líder do CDS-PP: “É uma mulher com invulgar inteligência e competência profissional, com causas, com cultura e com mundo, completando esse perfil com uma sensibilidade social que marcou uma parte significativa da sua intervenção pública. (…) A memória que tenho sobre a forma como encarou a doença é a de uma pessoa com uma fé serena e completa, que procurou cumprir e cumpriu todos os seus deveres e todas as suas obrigações, fosse como candidata ou como deputada, fosse como comentadora ou como articulista, até ao último fôlego, sem deixar que o sofrimento a diminuísse.”

Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP: “Uma deputada que ao longo de muitos anos defendeu posições contrárias às do PCP mas que sempre permitiram um debate político e ideológico bem fundamentado. Os debates com Maria José Nogueira Pinto não eram sobre a espuma dos dias, mas sobre ideias políticas e ideológicas profundas e fundamentadas, embora opostas àquelas que sempre defendemos. Neste momento é justo assinalar o desaparecimento de uma deputada que prestigiou o debate parlamentar e defendeu na Assembleia da República as suas posições.”

Rui Cunha, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: “Foi uma protagonista do incessante trabalho daquele que buscam um mundo melhor. Neste momento, as palavras nunca chegam para conseguirmos expressar devidamente o sentimento de perda. Assim, resta-me expressar em meu nome e em nome da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa os meus respeitosos sentimentos à família.”

Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD: "Uma mulher de uma profunda inteligência, de uma dedicação e uma capacidade de trabalho absolutamente invulgares. Naturalmente que o grupo parlamentar do PSD sente muito este momento e sente a falta desta brilhante deputada."

Comunicado do PSD:"O PSD quer expressar a mais sentida gratidão pelo trabalho notável e dedicação ímpar da dr.ª Maria José Nogueira Pinto no exercício de diversas funções ao serviço de Portugal, em que se distinguiu pelas suas altas qualidades de inteligência e empenho na defesa dos superiores interesses do Estado, o que a colocou entre as figuras de maior relevo do nosso país. Portugal perdeu uma voz independente e de grande competência".

João Almeida, porta-voz do CDS-PP: “Deixa um testemunho de serviço público extraordinário em muitas áreas, não só na política, ao nível social, ao nível cultural, pondo sempre em cada uma dessas causas um espírito de combatividade que fazia com que cada uma delas fosse para a doutora Maria José Nogueira Pinto a batalha mais importante, nunca era a última, era a mais importante”

Maria de Belém, deputada do PS: “Estamos perante o desaparecimento precoce de alguém que nos é próximo, o que é sempre extremamente doloroso. Do ponto de vista das intervenções cívica e política que a doutora Maria José Nogueira Pinto tinha, trata-se de uma perda para o país”. Era “uma mulher independente, com pensamento próprio, com capacidade para fazer as suas próprias escolhas e opções, independentemente do seu quadrante ideológico”. “Foi, aliás, a primeira líder parlamentar mulher [pelo CDS] no quadro da Assembleia da República e sempre se afirmou muito através de uma postura muito própria e de uma maneira de ser muito assumida". Portugal precisa “de gente sem medo e Maria José Nogueira Pinto era uma mulher sem medo”

José Ribeiro e Castro, deputado do CDS-PP: “A morte da Maria José Nogueira Pinto é uma grande perda para Portugal, para o nosso tempo. É também, no meu caso pessoal, a perda de uma amiga”. “Foi uma mulher de intensa intervenção pública, de grande sentido cívico, e que marcou muito os últimos anos da vida portuguesa, em diferentes áreas onde interveio.Foi um exemplo e uma inspiração ver como já afectada pela doença manteve um combate político como candidata e fazendo-se reeleger deputada. Mostrou nestes últimos meses, nesta última etapa difícil da sua vida, a coragem que foi talvez um dos traços mais característicos da sua presença na vida portuguesa, assim como uma enorme verticalidade”. “Era uma mulher muito clara na afirmação das suas convicções, mas decerto colherá unanimidade de todos nós nesta casa a forma extremamente digna como viveu”João Semedo, deputado do BE: “São conhecidas e reconhecidas as grandes diferenças políticas e ideológicas” que separavam o BE de Maria José Nogueira Pinto, mas que essas diferenças não “impedem de reconhecer as suas qualidades como deputada, uma mulher determinada, convicta, inteligente, trabalhadora, empenhada na valorização do Parlamento”.

Notícia actualizada às 11h58 de 7 de Julho

Cavaco Silva, Presidente da República: “Tinha como valores de vida o amor por Portugal e a crença profunda no papel insubstituível da Família como célula essencial de uma sociedade justa. Em nome de um Portugal mais justo, trabalhou incansavelmente, com a vontade férrea que nela sempre admirámos. A sua acção e o seu dinamismo marcaram profundamente instituições como a Maternidade Alfredo da Costa ou a Misericórdia de Lisboa.”

Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, líder do CDS-PP: “É uma mulher com invulgar inteligência e competência profissional, com causas, com cultura e com mundo, completando esse perfil com uma sensibilidade social que marcou uma parte significativa da sua intervenção pública. (…) A memória que tenho sobre a forma como encarou a doença é a de uma pessoa com uma fé serena e completa, que procurou cumprir e cumpriu todos os seus deveres e todas as suas obrigações, fosse como candidata ou como deputada, fosse como comentadora ou como articulista, até ao último fôlego, sem deixar que o sofrimento a diminuísse.”

Bernardino Soares, líder parlamentar do PCP: “Uma deputada que ao longo de muitos anos defendeu posições contrárias às do PCP mas que sempre permitiram um debate político e ideológico bem fundamentado. Os debates com Maria José Nogueira Pinto não eram sobre a espuma dos dias, mas sobre ideias políticas e ideológicas profundas e fundamentadas, embora opostas àquelas que sempre defendemos. Neste momento é justo assinalar o desaparecimento de uma deputada que prestigiou o debate parlamentar e defendeu na Assembleia da República as suas posições.”

Rui Cunha, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: “Foi uma protagonista do incessante trabalho daquele que buscam um mundo melhor. Neste momento, as palavras nunca chegam para conseguirmos expressar devidamente o sentimento de perda. Assim, resta-me expressar em meu nome e em nome da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa os meus respeitosos sentimentos à família.”

Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD: "Uma mulher de uma profunda inteligência, de uma dedicação e uma capacidade de trabalho absolutamente invulgares. Naturalmente que o grupo parlamentar do PSD sente muito este momento e sente a falta desta brilhante deputada."

Comunicado do PSD:"O PSD quer expressar a mais sentida gratidão pelo trabalho notável e dedicação ímpar da dr.ª Maria José Nogueira Pinto no exercício de diversas funções ao serviço de Portugal, em que se distinguiu pelas suas altas qualidades de inteligência e empenho na defesa dos superiores interesses do Estado, o que a colocou entre as figuras de maior relevo do nosso país. Portugal perdeu uma voz independente e de grande competência".

João Almeida, porta-voz do CDS-PP: “Deixa um testemunho de serviço público extraordinário em muitas áreas, não só na política, ao nível social, ao nível cultural, pondo sempre em cada uma dessas causas um espírito de combatividade que fazia com que cada uma delas fosse para a doutora Maria José Nogueira Pinto a batalha mais importante, nunca era a última, era a mais importante”

Maria de Belém, deputada do PS: “Estamos perante o desaparecimento precoce de alguém que nos é próximo, o que é sempre extremamente doloroso. Do ponto de vista das intervenções cívica e política que a doutora Maria José Nogueira Pinto tinha, trata-se de uma perda para o país”. Era “uma mulher independente, com pensamento próprio, com capacidade para fazer as suas próprias escolhas e opções, independentemente do seu quadrante ideológico”. “Foi, aliás, a primeira líder parlamentar mulher [pelo CDS] no quadro da Assembleia da República e sempre se afirmou muito através de uma postura muito própria e de uma maneira de ser muito assumida". Portugal precisa “de gente sem medo e Maria José Nogueira Pinto era uma mulher sem medo”

José Ribeiro e Castro, deputado do CDS-PP: “A morte da Maria José Nogueira Pinto é uma grande perda para Portugal, para o nosso tempo. É também, no meu caso pessoal, a perda de uma amiga”. “Foi uma mulher de intensa intervenção pública, de grande sentido cívico, e que marcou muito os últimos anos da vida portuguesa, em diferentes áreas onde interveio.Foi um exemplo e uma inspiração ver como já afectada pela doença manteve um combate político como candidata e fazendo-se reeleger deputada. Mostrou nestes últimos meses, nesta última etapa difícil da sua vida, a coragem que foi talvez um dos traços mais característicos da sua presença na vida portuguesa, assim como uma enorme verticalidade”. “Era uma mulher muito clara na afirmação das suas convicções, mas decerto colherá unanimidade de todos nós nesta casa a forma extremamente digna como viveu”João Semedo, deputado do BE: “São conhecidas e reconhecidas as grandes diferenças políticas e ideológicas” que separavam o BE de Maria José Nogueira Pinto, mas que essas diferenças não “impedem de reconhecer as suas qualidades como deputada, uma mulher determinada, convicta, inteligente, trabalhadora, empenhada na valorização do Parlamento”.

Notícia actualizada às 11h58 de 7 de Julho

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