Camané atua pela primeira vez no México no próximo fim de semana

15-01-2015
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O fadista Camané, a preparar um novo álbum, atua pela primeira vez no México, este fim de semana, no âmbito do Mérida Fest, na cidade de Mérida, no sul do México, foi divulgado nesta quinta-feira. O criador de “Sei de um rio” (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) atua no sábado, às 22h30, locais na Plaza Grande da cidade, e no domingo, às 19:00, no Teatro Fantasio.

Camané, já distinguido com três prémios Amália, entre os quais o de Melhor Intérprete, é acompanhado à guitarra portuguesa por José Manuel Neto, à viola, por Carlos Manuel Proença e, no contrabaixo, por Paulo Paz. Camané atuou recentemente em Espanha, onde tem mantido um calendário regular de concertos. Em dezembro passado estreou-se na Rússia, tendo atuado na sala Svetlanov, em Moscovo. Também no ano passado o realizador Bruno de Almeida estreou um documentário sobre o fadista, intitulado “Fado Camané”.

Em abril de 2013, Camané editou o duplo CD “O Melhor de”, que inclui alguns dos seus temas de referência como “Mais um fado no fado”, “Marcha do Bairro Alto — 1995?, “Lembra-te de mim”, “Senhora do Livramento” e “Escada sem corrimão”, ao lado de inéditos como “Ai, Margarida”.

Camané, 47 anos, começou a cantar fado e a gravar ainda jovem, fortemente influenciado pelo meio familiar. Em 1979, venceu a Grande Noite do Fado de Lisboa, tendo participado, na década de 1980, em várias produções teatrais de Filipe la Féria, como “Grande Noite”, “Maldita Cocaína” e “Cabaret”.

Em 1995, com o CD “Uma noite de fados”, gravado ao vivo no Palácio das Alcáçovas, em Lisboa, iniciou uma parceria regular com o músico José Mário Branco, como produtor, que se mantém até hoje. Em 1998, editou “Na Linha da vida”, que a imprensa considerou um dos melhores álbuns do ano e que incluiu fados como “Eu não me entendo” ou “Senhora do Livramento”. Em 2008, editou “Sempre de mim”, em que interpretou poetas como Luís Macedo e Pedro Homem de Mello, e resgatou composições inéditas de Alain Oulman, compositor exclusivo de Amália Rodrigues, falecido em 1990.

Ao longo da carreira, até este ano, entre álbuns de estúdio, gravados ao vivo e um em que fez uma primeira compilação do seu repertório, “The art of Camané — The prince of fado”, editado em 2004 pela Hemisphere, o fadista soma 12 álbuns, excluindo os discos gravados na juventude.

Camané tem feito incursões noutros géneros musicais. No ano passado atuou no Festival Île de France, em Paris, numa homenagem a Cesária Évora, acompanhado pelos músicos da cantora cabo-verdiana, e foi um dos escolhidos para integrar o projeto “Humanos”, com Manuela Azevedo e David Fonseca, que recuperou temas inéditos de António Variações, 20 anos após a morte deste autor.

Em março próximo, o fadista regressa aos Estados Unidos, onde atuou pela primeira vez em 2011. Além dos palcos norte-americanos, a digressão do criador de “A guerra das rosas” passa também pelo Canadá.

O fadista Camané, a preparar um novo álbum, atua pela primeira vez no México, este fim de semana, no âmbito do Mérida Fest, na cidade de Mérida, no sul do México, foi divulgado nesta quinta-feira. O criador de “Sei de um rio” (Pedro Homem de Mello/Alain Oulman) atua no sábado, às 22h30, locais na Plaza Grande da cidade, e no domingo, às 19:00, no Teatro Fantasio.

Camané, já distinguido com três prémios Amália, entre os quais o de Melhor Intérprete, é acompanhado à guitarra portuguesa por José Manuel Neto, à viola, por Carlos Manuel Proença e, no contrabaixo, por Paulo Paz. Camané atuou recentemente em Espanha, onde tem mantido um calendário regular de concertos. Em dezembro passado estreou-se na Rússia, tendo atuado na sala Svetlanov, em Moscovo. Também no ano passado o realizador Bruno de Almeida estreou um documentário sobre o fadista, intitulado “Fado Camané”.

Em abril de 2013, Camané editou o duplo CD “O Melhor de”, que inclui alguns dos seus temas de referência como “Mais um fado no fado”, “Marcha do Bairro Alto — 1995?, “Lembra-te de mim”, “Senhora do Livramento” e “Escada sem corrimão”, ao lado de inéditos como “Ai, Margarida”.

Camané, 47 anos, começou a cantar fado e a gravar ainda jovem, fortemente influenciado pelo meio familiar. Em 1979, venceu a Grande Noite do Fado de Lisboa, tendo participado, na década de 1980, em várias produções teatrais de Filipe la Féria, como “Grande Noite”, “Maldita Cocaína” e “Cabaret”.

Em 1995, com o CD “Uma noite de fados”, gravado ao vivo no Palácio das Alcáçovas, em Lisboa, iniciou uma parceria regular com o músico José Mário Branco, como produtor, que se mantém até hoje. Em 1998, editou “Na Linha da vida”, que a imprensa considerou um dos melhores álbuns do ano e que incluiu fados como “Eu não me entendo” ou “Senhora do Livramento”. Em 2008, editou “Sempre de mim”, em que interpretou poetas como Luís Macedo e Pedro Homem de Mello, e resgatou composições inéditas de Alain Oulman, compositor exclusivo de Amália Rodrigues, falecido em 1990.

Ao longo da carreira, até este ano, entre álbuns de estúdio, gravados ao vivo e um em que fez uma primeira compilação do seu repertório, “The art of Camané — The prince of fado”, editado em 2004 pela Hemisphere, o fadista soma 12 álbuns, excluindo os discos gravados na juventude.

Camané tem feito incursões noutros géneros musicais. No ano passado atuou no Festival Île de France, em Paris, numa homenagem a Cesária Évora, acompanhado pelos músicos da cantora cabo-verdiana, e foi um dos escolhidos para integrar o projeto “Humanos”, com Manuela Azevedo e David Fonseca, que recuperou temas inéditos de António Variações, 20 anos após a morte deste autor.

Em março próximo, o fadista regressa aos Estados Unidos, onde atuou pela primeira vez em 2011. Além dos palcos norte-americanos, a digressão do criador de “A guerra das rosas” passa também pelo Canadá.

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