Rating: agências devem ser processadas e indemnizar Estado

09-07-2011
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Ribeiro e Castro diz que Portugal devia tomar uma atitude e responsabilizar agências por perdas e danos

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O deputado e antigo presidente do CDS-PP José Ribeiro e Castro defendeu este sábado que o Estado português deve pôr a Moody¿s em tribunal em Portugal e exigir uma indemnização por danos.

«Talvez se possa passar à frente da indignação geral e se possa responsabilizar as agências por perdas e danos, devido aos prejuízos causados», afirmou à Agência Lusa, referindo-se aos efeitos negativos da deterioração do rating nacional para lixo decidido na terça-feira pela agência de notação financeira.

Ribeiro e Castro sugeriu que o Estado deve avançar com uma acção cível na justiça portuguesa e norte-americana e considerou que o exemplo deve ser seguido por outros países.

«A Moody¿s ultrapassou a fronteira da irresponsabilidade. Se houvesse um acumular de processos, as agências teriam de recuar nos seus comportamentos irresponsáveis pelo impacto patrimonial que poderiam ter», salientou o deputado democrata-cristão.

A decisão de cortar o rating de Portugal, bem como de bancos portugueses, autarquias e empresas, valeu à Moody¿s um coro de protestos a nível internacional e internacional, cancelamento de contratos e apelos à mobilização contra a agência norte-americana.

Ribeiro e Castro diz que Portugal devia tomar uma atitude e responsabilizar agências por perdas e danos

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O deputado e antigo presidente do CDS-PP José Ribeiro e Castro defendeu este sábado que o Estado português deve pôr a Moody¿s em tribunal em Portugal e exigir uma indemnização por danos.

«Talvez se possa passar à frente da indignação geral e se possa responsabilizar as agências por perdas e danos, devido aos prejuízos causados», afirmou à Agência Lusa, referindo-se aos efeitos negativos da deterioração do rating nacional para lixo decidido na terça-feira pela agência de notação financeira.

Ribeiro e Castro sugeriu que o Estado deve avançar com uma acção cível na justiça portuguesa e norte-americana e considerou que o exemplo deve ser seguido por outros países.

«A Moody¿s ultrapassou a fronteira da irresponsabilidade. Se houvesse um acumular de processos, as agências teriam de recuar nos seus comportamentos irresponsáveis pelo impacto patrimonial que poderiam ter», salientou o deputado democrata-cristão.

A decisão de cortar o rating de Portugal, bem como de bancos portugueses, autarquias e empresas, valeu à Moody¿s um coro de protestos a nível internacional e internacional, cancelamento de contratos e apelos à mobilização contra a agência norte-americana.

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