PONTE DO SOR: PPD

02-07-2011
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Estive a contá-los e lembro-me de uns 14 presidentes do PPD/PSD.Do que não me consigo lembrar é de um momento de paz interna no partido, a não ser a paz podre relativa de algum tempo dos governos de maioria absoluta. Os putativos dirigentes andavam muito ocupados com outras coisas. O PSD é um partido de poder e na oposição vive em guerra aberta consigo próprio.De resto, nem Sá Carneiro gozou de paz interna e várias vezes teve que bater com a porta. Depois de vários dirigentes a termo incerto veio Pinto Balsemão a quem Marcelo, Santana e Cavaco, entre muitos outros, fizeram a vida negra. E depois Mota Pinto, com os contestários do costume. E então Cavaco Silva que, com oito anos de maioria absoluta, conseguiu satisfazer quase toda a sua gente. Mesmo assim, lá para o final dos tempos, digladiavam-se na sombra os diversos candidatos a delfins. Cavaco Silva escolheu Nogueira mas já se calculava que era para perder. Depois sucederam-se Marcelo que, mal as coisas tremeram, viu os seus incondicionais fugirem-lhe para as hostes do inimigo. Depois Barroso, sulista, elitista e liberal. A seguir Santana, com as costas cheias de cicatrizes das facadas que levou. E agora Marques Mendes.Os jornais de ontem dividiam-se: uns diziam que os cavaquistas, com os barrosistas, entendem que do mal o Mendes, outros diziam que os cavaquistas querem atirá-lo ao Rio. O Mourinho de Cavaco Silva dizia no jornal que quer Mendes até 2009, a disputar as legislativas com Sócrates. Talvez para as perder e manter a actual coabitação. Segue-se um conselho nacional, as férias, a rentrée, o Pontal na modalidade Quarteira, as directas. Não avança alguém com ideias sem ser apenas a ideia fixa do poder? J.P.G.Etiquetas: PPD/PSD

Estive a contá-los e lembro-me de uns 14 presidentes do PPD/PSD.Do que não me consigo lembrar é de um momento de paz interna no partido, a não ser a paz podre relativa de algum tempo dos governos de maioria absoluta. Os putativos dirigentes andavam muito ocupados com outras coisas. O PSD é um partido de poder e na oposição vive em guerra aberta consigo próprio.De resto, nem Sá Carneiro gozou de paz interna e várias vezes teve que bater com a porta. Depois de vários dirigentes a termo incerto veio Pinto Balsemão a quem Marcelo, Santana e Cavaco, entre muitos outros, fizeram a vida negra. E depois Mota Pinto, com os contestários do costume. E então Cavaco Silva que, com oito anos de maioria absoluta, conseguiu satisfazer quase toda a sua gente. Mesmo assim, lá para o final dos tempos, digladiavam-se na sombra os diversos candidatos a delfins. Cavaco Silva escolheu Nogueira mas já se calculava que era para perder. Depois sucederam-se Marcelo que, mal as coisas tremeram, viu os seus incondicionais fugirem-lhe para as hostes do inimigo. Depois Barroso, sulista, elitista e liberal. A seguir Santana, com as costas cheias de cicatrizes das facadas que levou. E agora Marques Mendes.Os jornais de ontem dividiam-se: uns diziam que os cavaquistas, com os barrosistas, entendem que do mal o Mendes, outros diziam que os cavaquistas querem atirá-lo ao Rio. O Mourinho de Cavaco Silva dizia no jornal que quer Mendes até 2009, a disputar as legislativas com Sócrates. Talvez para as perder e manter a actual coabitação. Segue-se um conselho nacional, as férias, a rentrée, o Pontal na modalidade Quarteira, as directas. Não avança alguém com ideias sem ser apenas a ideia fixa do poder? J.P.G.Etiquetas: PPD/PSD

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