Rangel atribui função estratégica aos reguladores

09-07-2011
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Da entrevista de Rangel ao DN:

Se ganhar as eleições do PSD e vier a ser primeiro-ministro, gostaria de mudar a relação que o Estado tem com as grandes empresas portuguesas? Por exemplo, admite alienar a golden share que tem na PT e outras posições noutras grandes empresas?

Isso merece mais estudo. Na fase em que estou, não posso dar uma afirmação, a não ser sob reserva, mas posso dizer-lhe qual o meu pensamento sobre essa matéria em termos tendenciais: acho que, até por uma razão que tem a ver com o direito europeu, as golden shares devem acabar. Mas é evidente que no sector dos transportes, das telecomunicações e, designadamente, da energia…

E na banca?

Porventura também na banca, mas na banca a situação está mais resolvida, há questões estratégicas nacionais que têm de estar presentes. A forma de elas estarem presentes, do meu ponto de vista, é através das entidades reguladoras, não de participações em empresas privadas. No caso da banca, eu estaria um pouco mais sossegado porque o Banco de Portugal tem poderes de intervenção – estou a pensar por exemplo no transporte aéreo ou no ferroviário, no sector das telecomunicações…

Sectores estratégicos?

Sectores em que pode haver interesses de segurança e estratégia nacional. Acho que as golden shares não são um bom caminho.

Da entrevista de Rangel ao DN:

Se ganhar as eleições do PSD e vier a ser primeiro-ministro, gostaria de mudar a relação que o Estado tem com as grandes empresas portuguesas? Por exemplo, admite alienar a golden share que tem na PT e outras posições noutras grandes empresas?

Isso merece mais estudo. Na fase em que estou, não posso dar uma afirmação, a não ser sob reserva, mas posso dizer-lhe qual o meu pensamento sobre essa matéria em termos tendenciais: acho que, até por uma razão que tem a ver com o direito europeu, as golden shares devem acabar. Mas é evidente que no sector dos transportes, das telecomunicações e, designadamente, da energia…

E na banca?

Porventura também na banca, mas na banca a situação está mais resolvida, há questões estratégicas nacionais que têm de estar presentes. A forma de elas estarem presentes, do meu ponto de vista, é através das entidades reguladoras, não de participações em empresas privadas. No caso da banca, eu estaria um pouco mais sossegado porque o Banco de Portugal tem poderes de intervenção – estou a pensar por exemplo no transporte aéreo ou no ferroviário, no sector das telecomunicações…

Sectores estratégicos?

Sectores em que pode haver interesses de segurança e estratégia nacional. Acho que as golden shares não são um bom caminho.

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