D. Januário Torgal Ferreira: "Governo está a semear a miséria"

07-10-2015
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Bispo das Forças Armadas diz que tem pena de não poder ir à manifestação de amanhã e não poupa críticas aos atuais governantes, que acusa de estarem "a dar cabo do país".

"As pessoas que estão neste momento na governação que se lembrem de que estão a semear a miséria, pobreza, desastre e a dar cabo do país. Eu tenho de dizer isto!", declara D. Januário Torgal Ferreira, numa entrevista à Antena 1, acrescentando quee lamenta não poder ir à manifestação de amanhã organizada pelo grupo "Que se Lixe a Troika".

"Tenho muita pena que as pessoas tenham de ir para a rua protestar, para que determinadas dores e injustiças cheguem ao poder. E acho que o poder hoje devia ter esse bom senso (que é uma palavra que eu gosto), que tivessem a humildade intelectual de verificarem que como governação (e eu estou a julgar do ponto vista ético), como governação são uma desgraça", afirma o bispo das Forças Armadas,.

Questionado pela jornalista Maria Flor Pedroso precisamente sobre essa sua condição e a relação que mantém com o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, D. Januário responde assim: "Já nos cumprimentámos mas nunca falámos. O que posso dizer publicamente ao país é que continuarei a ser bispo e continuarei a olhar para o mundo onde houver pobres, onde houver injustiças, onde houver isto e aquilo, e a ser menos meigo nos meus juízos de valor".

Bispo das Forças Armadas diz que tem pena de não poder ir à manifestação de amanhã e não poupa críticas aos atuais governantes, que acusa de estarem "a dar cabo do país".

"As pessoas que estão neste momento na governação que se lembrem de que estão a semear a miséria, pobreza, desastre e a dar cabo do país. Eu tenho de dizer isto!", declara D. Januário Torgal Ferreira, numa entrevista à Antena 1, acrescentando quee lamenta não poder ir à manifestação de amanhã organizada pelo grupo "Que se Lixe a Troika".

"Tenho muita pena que as pessoas tenham de ir para a rua protestar, para que determinadas dores e injustiças cheguem ao poder. E acho que o poder hoje devia ter esse bom senso (que é uma palavra que eu gosto), que tivessem a humildade intelectual de verificarem que como governação (e eu estou a julgar do ponto vista ético), como governação são uma desgraça", afirma o bispo das Forças Armadas,.

Questionado pela jornalista Maria Flor Pedroso precisamente sobre essa sua condição e a relação que mantém com o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, D. Januário responde assim: "Já nos cumprimentámos mas nunca falámos. O que posso dizer publicamente ao país é que continuarei a ser bispo e continuarei a olhar para o mundo onde houver pobres, onde houver injustiças, onde houver isto e aquilo, e a ser menos meigo nos meus juízos de valor".

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