Porto forte na rua e morno no comício: “O nosso trabalho não acabou”

05-10-2015
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A arruada da coligação na Invicta foi forte. O comício cansado. E a mensagem esgotou-se. A frase forte é repetida: “Não há nada de mal em premiar o que deu certo”

A frase é repetida mas sobressai no discurso de Passos Coelho no comício do Porto. Os dois líderes da coligação começam a acusar o cansaço da maratona e a praça D. João I da Invicta não encheu com a coligação como tinha enchido com o PSD há quatro anos. “Não há nada de mal em premiar o que deu certo”, gritou Pedro Passos Coelho. “O nosso trabalho não acabou.” Passos assumiu no Porto que há um lado bom no querer ir além da troika.

À tarde, a arruada aqueceu a caravana. A rua de Santa Catarina foi inundada de gente e o entusiasmo quase comoveu Passos e Portas. Tinha mais gente que o PS ali tão perto, os bombos trazidos pela organização ajudaram. E a caminhada até à praça do comício prometia. Mas as palavras começam a ser muito repetidas. Razão tinham os que nestes últimos dias desabafavam na caravana da coligação que “nunca mais é domingo”.

Luis Barra

Quando José Pedro Aguiar-Branco gritou “o Porto é uma nação” (a frase com que Cavaco há mais de 20 anos pôs a avenida dos Aliados em êxtase), a praça D. João I mal mexeu. Paulo Portas deixou na capital do norte as suas frases fortes dos últimos dias: “Estas eleições não são entre esquerda e direita, são entre recuar e avançar”, e “o PS tem que explicar qual o plano B que tem para, chumbando o programa do Governo, não pôr em causa a relação do país com a Europa”.

Passos falou de liberdade. “Se a maioria nestes quatro anos nunca impediu as instituições de funcionarem, porque é que a partir de domingo haveria de ser pior?” Não há nada de mal em premiar o que deu certo, eis o resumo do dia. A caravana da direita esgotou os cartuchos e já só sonha com domingo.

A arruada da coligação na Invicta foi forte. O comício cansado. E a mensagem esgotou-se. A frase forte é repetida: “Não há nada de mal em premiar o que deu certo”

A frase é repetida mas sobressai no discurso de Passos Coelho no comício do Porto. Os dois líderes da coligação começam a acusar o cansaço da maratona e a praça D. João I da Invicta não encheu com a coligação como tinha enchido com o PSD há quatro anos. “Não há nada de mal em premiar o que deu certo”, gritou Pedro Passos Coelho. “O nosso trabalho não acabou.” Passos assumiu no Porto que há um lado bom no querer ir além da troika.

À tarde, a arruada aqueceu a caravana. A rua de Santa Catarina foi inundada de gente e o entusiasmo quase comoveu Passos e Portas. Tinha mais gente que o PS ali tão perto, os bombos trazidos pela organização ajudaram. E a caminhada até à praça do comício prometia. Mas as palavras começam a ser muito repetidas. Razão tinham os que nestes últimos dias desabafavam na caravana da coligação que “nunca mais é domingo”.

Luis Barra

Quando José Pedro Aguiar-Branco gritou “o Porto é uma nação” (a frase com que Cavaco há mais de 20 anos pôs a avenida dos Aliados em êxtase), a praça D. João I mal mexeu. Paulo Portas deixou na capital do norte as suas frases fortes dos últimos dias: “Estas eleições não são entre esquerda e direita, são entre recuar e avançar”, e “o PS tem que explicar qual o plano B que tem para, chumbando o programa do Governo, não pôr em causa a relação do país com a Europa”.

Passos falou de liberdade. “Se a maioria nestes quatro anos nunca impediu as instituições de funcionarem, porque é que a partir de domingo haveria de ser pior?” Não há nada de mal em premiar o que deu certo, eis o resumo do dia. A caravana da direita esgotou os cartuchos e já só sonha com domingo.

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