"Sócrates pode e deve governar"

10-10-2015
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Manuela Ferreira Leite endurece o discurso à medida que se aproxima do fim do mandato e continua muito sintonizada com o Presidente da República. No jantar de Natal com deputados do PSD, avisou que "o Governo pode, e deve, governar", em vez "de se centrar na chantagem política, na vitimização e quase num desafio às instituições de soberania como o Presidente da República e a Assembleia da República".

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A líder do PSD diz que o resultado desta opção de José Sócrates - centrar o discurso na governabilidade do país - é "estarmos a assistir ao desmoronar total das instituições, ao seu descrédito, desde as empresas públicas à administração pública e à Justiça". E avisou que "o país não suporta mais compadrios ou manobras de diversão". Nem "mais desperdícios". A poucos metros de distância, noutra sala do Parlamento, José Sócrates anunciava, quase à mesma hora, que o próximo Orçamento de Estado irá apostar forte no investimento público - um desperdício, segundo Ferreira Leite, o que permite antever um debate orçamental difícil.

"Esta legislatura vai ser duríssima, quer pela dificuldade dos problemas, quer porque se tem consciência de que a situação não comporta mais erros nem mais vaidades guiadas pela ambição de um projecto de poder pessoal", rematou a presidente do PSD, muito aplaudida pela bancada parlamentar do partido.

José Pedro Aguiar Branco, o líder parlamentar, também verberou os "alibis" de Sócrates para adiar a governação do país, e propôs-se manter a bancada coesa e firme na afirmação de uma alternativa ao Governo socialista. Condição essencial: "manter o grupo parlamentar blindado às questões internas", que prometem minar a vida do PSD até à escolha do novo líder, na próxima Primavera.

Manuela Ferreira Leite endurece o discurso à medida que se aproxima do fim do mandato e continua muito sintonizada com o Presidente da República. No jantar de Natal com deputados do PSD, avisou que "o Governo pode, e deve, governar", em vez "de se centrar na chantagem política, na vitimização e quase num desafio às instituições de soberania como o Presidente da República e a Assembleia da República".

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A líder do PSD diz que o resultado desta opção de José Sócrates - centrar o discurso na governabilidade do país - é "estarmos a assistir ao desmoronar total das instituições, ao seu descrédito, desde as empresas públicas à administração pública e à Justiça". E avisou que "o país não suporta mais compadrios ou manobras de diversão". Nem "mais desperdícios". A poucos metros de distância, noutra sala do Parlamento, José Sócrates anunciava, quase à mesma hora, que o próximo Orçamento de Estado irá apostar forte no investimento público - um desperdício, segundo Ferreira Leite, o que permite antever um debate orçamental difícil.

"Esta legislatura vai ser duríssima, quer pela dificuldade dos problemas, quer porque se tem consciência de que a situação não comporta mais erros nem mais vaidades guiadas pela ambição de um projecto de poder pessoal", rematou a presidente do PSD, muito aplaudida pela bancada parlamentar do partido.

José Pedro Aguiar Branco, o líder parlamentar, também verberou os "alibis" de Sócrates para adiar a governação do país, e propôs-se manter a bancada coesa e firme na afirmação de uma alternativa ao Governo socialista. Condição essencial: "manter o grupo parlamentar blindado às questões internas", que prometem minar a vida do PSD até à escolha do novo líder, na próxima Primavera.

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