23.NOV.2011 19:52
Reestruturação das forças armadas pode descongelar promoções
Para Aguiar Branco a reestruturação do sector é a forma mais rápida e fácil de desbloquear as evoluções de carreira sem aumento da despesa
O ministro da Defesa afirmou hoje que a reestruturação das Forças Armadas pode permitir o desbloqueamento as carreiras no sector, admitindo alterar o Estatuto dos Militares caso se opte por acabar com a "indexação financeira imediata" das promoções.
No final de um colóquio no Instituto de Defesa Nacional (IDN), José Pedro Aguiar-Branco foi confrontado com o discurso do primeiro-ministro, que hoje defendeu uma reforma de estruturas nas Forças Armadas, e assinalou que esta revisão já tinha sido referida por si próprio referência.
" era uma matéria que merecia estudo e uma ponderação em termos da reestruturação das Forças Armadas porque precisamos de redimensionar, reequilibrar, para podermos ver os níveis de ambição a que podemos responder e, inclusive, para resolvermos problemas que tão usualmente são colocados, como o das promoções", declarou.
O governante lembrou que o Orçamento para 2012 não permite promoções que provoquem "despesa acrescida" e portanto elas só poderão acontecer se for "reequacionada" também "a própria dimensão das Forças Armadas" - uma redução que o Governo prevê em até 10%, até ao fim da legislatura.
"Não podemos fazer promoções que acarretem um aumento da despesa que o país não pode comportar. Temos dois caminhos, ou fazer um redimensionamento que permita que, ao haver promoções, pela redução de efetivos e reestruturação da orgânica, a despesa global não aumente ou seguir um caminho de estudo, que não é já caso único na União Europeia, de poder haver promoções que não tenham indexação financeira imediata", referiu.
Aguiar-Branco admitiu que esta segunda via pode acarretar a necessidade de alterar o EMFAR, que estipular que cada promoção implica actualização salarial.
"Estão em tudo várias situações, uma das quais é essa, que implica mudanças legislativas", notou.
Dinheiro Vivo | Lusa
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23.NOV.2011 19:52
Reestruturação das forças armadas pode descongelar promoções
Para Aguiar Branco a reestruturação do sector é a forma mais rápida e fácil de desbloquear as evoluções de carreira sem aumento da despesa
O ministro da Defesa afirmou hoje que a reestruturação das Forças Armadas pode permitir o desbloqueamento as carreiras no sector, admitindo alterar o Estatuto dos Militares caso se opte por acabar com a "indexação financeira imediata" das promoções.
No final de um colóquio no Instituto de Defesa Nacional (IDN), José Pedro Aguiar-Branco foi confrontado com o discurso do primeiro-ministro, que hoje defendeu uma reforma de estruturas nas Forças Armadas, e assinalou que esta revisão já tinha sido referida por si próprio referência.
" era uma matéria que merecia estudo e uma ponderação em termos da reestruturação das Forças Armadas porque precisamos de redimensionar, reequilibrar, para podermos ver os níveis de ambição a que podemos responder e, inclusive, para resolvermos problemas que tão usualmente são colocados, como o das promoções", declarou.
O governante lembrou que o Orçamento para 2012 não permite promoções que provoquem "despesa acrescida" e portanto elas só poderão acontecer se for "reequacionada" também "a própria dimensão das Forças Armadas" - uma redução que o Governo prevê em até 10%, até ao fim da legislatura.
"Não podemos fazer promoções que acarretem um aumento da despesa que o país não pode comportar. Temos dois caminhos, ou fazer um redimensionamento que permita que, ao haver promoções, pela redução de efetivos e reestruturação da orgânica, a despesa global não aumente ou seguir um caminho de estudo, que não é já caso único na União Europeia, de poder haver promoções que não tenham indexação financeira imediata", referiu.
Aguiar-Branco admitiu que esta segunda via pode acarretar a necessidade de alterar o EMFAR, que estipular que cada promoção implica actualização salarial.
"Estão em tudo várias situações, uma das quais é essa, que implica mudanças legislativas", notou.
Dinheiro Vivo | Lusa
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