Portugal e Angola podem vigiar em conjunto a zona do Golfo da Guiné

15-10-2015
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Os ministros da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco, e angolano, general João Lourenço, assinaram no forte de São Julião da Barra, em Oeiras, um programa-quadro de cooperação na área da Defesa, a vigorar entre 2015 e 2017.

Segundo José Pedro Aguiar-Branco, esta cooperação poderá ter “uma expressão prioritária, do ponto de vista geoestratégico, naquilo que é a ameaça iminente” no golfo da Guiné, região afectada por problemas de “narcotráfico, pirataria e segurança do transporte marítimo”.

Aguiar Branco considerou que “será possível traduzir” a experiência da formação “na possibilidade de militares angolanos estarem em navios portugueses para participar em exercícios” de vigilância e fiscalização marítima” naquela região. O ministro português salientou a “excelência da relação na área da cooperação na Defesa” e sublinhou que o acordo assinado esta segunda-feira representa “uma continuidade” de um trabalho “num pilar estruturante da cooperação”.

O acordo privilegia a formação e treino de militares angolanos, “nos diferentes níveis de ensino – básico, intermédio e superior”, anunciou o ministro angolano João Lourenço, adiantando que Luanda tem também interesse nos conhecimentos de Portugal em termos de Marinha de guerra, “mais concretamente sobre o controlo de fronteiras marítimas”, e “está a ver em que medida pode contar com a experiência de Portugal nas indústrias de Defesa”.

Lourenço referiu ainda que o acordo será efectivado mediante a assinatura de “cinco ou seis protocolos” mais específicos, no próximo mês. O ministro angolano afirmou que o seu país “necessita de comprar meios marítimos, navios-patrulha e outros”, mas rejeitou que essa intenção esteja relacionada com a existência de algum problema com algum país vizinho”, nomeadamente com a República Democrática do Congo.

Para João Lourenço, que realizou a sua primeira visita oficial a Portugal, as relações entre os dois países são históricas. “Mas nós não podemos de forma nenhuma sentirmo-nos satisfeitos com o nível em que essas mesmas relações estão em determinado momento. Temos o dever de procurar aperfeiçoar e aprofundar cada vez mais o nível das relações entre os nossos dois países”, sustentou.

O responsável angolano mencionou que, na reunião que antecedeu a assinatura do programa-quadro, Aguiar Branco referira que, “como é normal nas relações entre países amigos, às vezes estas têm altos e baixos, mas a nível da Defesa, só tem altos e até ao presente não se conhecem baixos”, acrescentando: “Vamos trabalhar para que continue a ser assim”.

Os ministros da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco, e angolano, general João Lourenço, assinaram no forte de São Julião da Barra, em Oeiras, um programa-quadro de cooperação na área da Defesa, a vigorar entre 2015 e 2017.

Segundo José Pedro Aguiar-Branco, esta cooperação poderá ter “uma expressão prioritária, do ponto de vista geoestratégico, naquilo que é a ameaça iminente” no golfo da Guiné, região afectada por problemas de “narcotráfico, pirataria e segurança do transporte marítimo”.

Aguiar Branco considerou que “será possível traduzir” a experiência da formação “na possibilidade de militares angolanos estarem em navios portugueses para participar em exercícios” de vigilância e fiscalização marítima” naquela região. O ministro português salientou a “excelência da relação na área da cooperação na Defesa” e sublinhou que o acordo assinado esta segunda-feira representa “uma continuidade” de um trabalho “num pilar estruturante da cooperação”.

O acordo privilegia a formação e treino de militares angolanos, “nos diferentes níveis de ensino – básico, intermédio e superior”, anunciou o ministro angolano João Lourenço, adiantando que Luanda tem também interesse nos conhecimentos de Portugal em termos de Marinha de guerra, “mais concretamente sobre o controlo de fronteiras marítimas”, e “está a ver em que medida pode contar com a experiência de Portugal nas indústrias de Defesa”.

Lourenço referiu ainda que o acordo será efectivado mediante a assinatura de “cinco ou seis protocolos” mais específicos, no próximo mês. O ministro angolano afirmou que o seu país “necessita de comprar meios marítimos, navios-patrulha e outros”, mas rejeitou que essa intenção esteja relacionada com a existência de algum problema com algum país vizinho”, nomeadamente com a República Democrática do Congo.

Para João Lourenço, que realizou a sua primeira visita oficial a Portugal, as relações entre os dois países são históricas. “Mas nós não podemos de forma nenhuma sentirmo-nos satisfeitos com o nível em que essas mesmas relações estão em determinado momento. Temos o dever de procurar aperfeiçoar e aprofundar cada vez mais o nível das relações entre os nossos dois países”, sustentou.

O responsável angolano mencionou que, na reunião que antecedeu a assinatura do programa-quadro, Aguiar Branco referira que, “como é normal nas relações entre países amigos, às vezes estas têm altos e baixos, mas a nível da Defesa, só tem altos e até ao presente não se conhecem baixos”, acrescentando: “Vamos trabalhar para que continue a ser assim”.

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