Forças Armadas sugerem extinção do Ministério da Defesa

13-11-2013
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04.NOV.2013 14:32

Forças Armadas sugerem extinção do Ministério da Defesa

AGUIAR BRANCO . (Foto: D.R.)

Aguiar Branco tem "obsessão pelos cortes com gravíssimas consequências para as forças armadas", acusa o coronel Pereira Cracel

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) acusou hoje o ministro José Pedro Aguiar-Branco de "estar obcecado com os cortes cegos" nas forças armadas e sugeriu a extinção do Ministério da Defesa Nacional.

"Para fazer cortes como tem vindo a fazer e da forma que tem feito não precisamos de um ministro da Defesa, nem da estrutura que o apoia. (...) O ministro tem uma obsessão pelos cortes com gravíssimas consequências para as forças armadas, por isso decidimos denunciar estas atitudes e pedir a extinção do Ministério", disse à agência Lusa o coronel Pereira Cracel, presidente da AOFA.

Leia também: Saíram mais de 28 mil trabalhadores da função pública desde junho de 2012

O responsável sublinhou à Lusa que este pedido surge no dia em que o ministro da Defesa vai ao parlamento falar sobre o Orçamento do Estado para 2014, adiantando que a AOFA também vai estar nas galerias da Assembleia da República para assistir às declarações do José Pedro Aguiar-Branco.

O coronel Pereira Cracel salientou que, na origem do pedido de extinção do Ministério, estão também as declarações de Aguiar-Branco nas comemorações oficiais do Dia do Exército no final de outubro.

"No Dia do Exército, o ministro da Defesa Nacional sugeriu que cada militar se arvorasse em ministro das Finanças, uma imagem que pretendia fosse de apelo à 'poupança', mas que serviu, sim, para avisar os militares de que iam ser ainda mais castigados pelo Orçamento do Estado e pelos diplomas avulsos que se lhe encontram associados na prossecução do objetivo central deste Governo: cortar direitos, remunerações e perspetivas de um futuro minimamente digno", sublinhou Pereira Cracel.

De acordo com o presidente da AOFA, ao proferir estas declarações, Aguiar-Branco demitiu-se da área que lhe restava: a da gestão dos recursos. "Assim, decidimos sugerir a extinção do Ministério da Defesa", disse o coronel. Dinheiro Vivo | Lusa

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Aguiar Branco tem "obsessão pelos cortes com gravíssimas consequências para as forças armadas", acusa o coronel Pereira Cracel

A Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) acusou hoje o ministro José Pedro Aguiar-Branco de "estar obcecado com os cortes cegos" nas forças armadas e sugeriu a extinção do Ministério da Defesa Nacional.

"Para fazer cortes como tem vindo a fazer e da forma que tem feito não precisamos de um ministro da Defesa, nem da estrutura que o apoia. (...) O ministro tem uma obsessão pelos cortes com gravíssimas consequências para as forças armadas, por isso decidimos denunciar estas atitudes e pedir a extinção do Ministério", disse à agência Lusa o coronel Pereira Cracel, presidente da AOFA.

Leia também: Saíram mais de 28 mil trabalhadores da função pública desde junho de 2012

O responsável sublinhou à Lusa que este pedido surge no dia em que o ministro da Defesa vai ao parlamento falar sobre o Orçamento do Estado para 2014, adiantando que a AOFA também vai estar nas galerias da Assembleia da República para assistir às declarações do José Pedro Aguiar-Branco.

O coronel Pereira Cracel salientou que, na origem do pedido de extinção do Ministério, estão também as declarações de Aguiar-Branco nas comemorações oficiais do Dia do Exército no final de outubro.

"No Dia do Exército, o ministro da Defesa Nacional sugeriu que cada militar se arvorasse em ministro das Finanças, uma imagem que pretendia fosse de apelo à 'poupança', mas que serviu, sim, para avisar os militares de que iam ser ainda mais castigados pelo Orçamento do Estado e pelos diplomas avulsos que se lhe encontram associados na prossecução do objetivo central deste Governo: cortar direitos, remunerações e perspetivas de um futuro minimamente digno", sublinhou Pereira Cracel.

De acordo com o presidente da AOFA, ao proferir estas declarações, Aguiar-Branco demitiu-se da área que lhe restava: a da gestão dos recursos. "Assim, decidimos sugerir a extinção do Ministério da Defesa", disse o coronel. Dinheiro Vivo | Lusa

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