Octávio V. Gonçalves: Compromisso Educação

25-01-2012
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Estratégia de luta, concebida pelo PROmova, contra as políticas educativas do socratismo
Entrei, em 2007, recorrendo à criação deste blogue, e em 2008, mediante a constituição do movimento PROmova, respectivamente, na contestação pública e na luta activa dos professores, movido por dois propósitos em mente:

- combater, até à sua revogação, a arbitrária e injusta divisão na carreira, entre professores e titulares. Confrontados com um governo maioritário, o caminho para a derrogação desta divisão aberrante só poderia vir da força de manifestações massivas nas ruas, embora a consumação do fim desta medida viesse a ocorrer já num contexto de governo minoritário e enfraquecido. O decisivo é que, em 2010, verificou-se a extinção da figura dos professores titulares - 1ª grande vitória dos professores;
- acabar com um modelo de ADD absurdo, incompetente, destituído de seriedade (basta pensar que qualquer um podia avaliar qualquer outro, sem formação, experiência ou autoridade reconhecidas) e gerador de processos de opacidade e de conflitualidade, além de inspirado numa filosofia burocrático/administrativista e numa confusão técnica entre avaliação e classificação. Esta suspensão já deveria ter ocorrido, não fosse a pressão dos sindicatos sobre o PSD para terem o protagonismo de uma negociação que desbarataram quase absolutamente. Contudo, nunca tive dúvidas que, num contexto de governo minoritário e de tibieza sindical, a estratégia mais adequada para derrubar este modelo de avaliação passava pelo concerto parlamentar dos partidos da oposição. Mas, o que interessa é que, com um ano e três meses de atraso, se consumou o fim do pesadelo que este modelo de ADD representava para os professores e para as escolas, enterrando-se definitivamente a herança nefasta de Maria de Lurdes Rodrigues - 2ª grande vitória dos professores.
Assim sendo, fiz o pleno dos objectivos a que me propus nesta luta dos professores, pelo que me sinto gratificado pela sensação pessoal de MISSÃO CUMPRIDA!
No entanto, também não esqueço que existem outras duas reivindicações que tenho defendido com a convicção da adequação e da justeza das mesmas e que são, quer a existência de um concurso nacional e transparente de colocação de professores, suportado na graduação profissional, quer a implementação de um modelo de gestão democrático nas escolas.
Neste momento de extraordinária vitória para os professores e, mais importante, ainda, para a restauração da decência na escola pública, regozija-me ver que os críticos e os detractores da estratégia de envolvimento dos partidos da oposição (quantas vezes diminuída e atacada publicamente face à via sindical e à via judicial), sejam, agora, os primeiros a enfatizarem esta solução.Mas, esta é uma vitória de todos os professores, alunos, encarregados de educação e portugueses em geral, pois devolve às escolas o ambiente e a seriedade imprescindíveis ao investimento nas aprendizagens dos alunos.
Todavia, também estou convicto que a valorização dos professores e os ganhos de credibilização da escola pública e de motivação docente não vão ficar por aqui.A ver vamos!...

Estratégia de luta, concebida pelo PROmova, contra as políticas educativas do socratismo
Entrei, em 2007, recorrendo à criação deste blogue, e em 2008, mediante a constituição do movimento PROmova, respectivamente, na contestação pública e na luta activa dos professores, movido por dois propósitos em mente:

- combater, até à sua revogação, a arbitrária e injusta divisão na carreira, entre professores e titulares. Confrontados com um governo maioritário, o caminho para a derrogação desta divisão aberrante só poderia vir da força de manifestações massivas nas ruas, embora a consumação do fim desta medida viesse a ocorrer já num contexto de governo minoritário e enfraquecido. O decisivo é que, em 2010, verificou-se a extinção da figura dos professores titulares - 1ª grande vitória dos professores;
- acabar com um modelo de ADD absurdo, incompetente, destituído de seriedade (basta pensar que qualquer um podia avaliar qualquer outro, sem formação, experiência ou autoridade reconhecidas) e gerador de processos de opacidade e de conflitualidade, além de inspirado numa filosofia burocrático/administrativista e numa confusão técnica entre avaliação e classificação. Esta suspensão já deveria ter ocorrido, não fosse a pressão dos sindicatos sobre o PSD para terem o protagonismo de uma negociação que desbarataram quase absolutamente. Contudo, nunca tive dúvidas que, num contexto de governo minoritário e de tibieza sindical, a estratégia mais adequada para derrubar este modelo de avaliação passava pelo concerto parlamentar dos partidos da oposição. Mas, o que interessa é que, com um ano e três meses de atraso, se consumou o fim do pesadelo que este modelo de ADD representava para os professores e para as escolas, enterrando-se definitivamente a herança nefasta de Maria de Lurdes Rodrigues - 2ª grande vitória dos professores.
Assim sendo, fiz o pleno dos objectivos a que me propus nesta luta dos professores, pelo que me sinto gratificado pela sensação pessoal de MISSÃO CUMPRIDA!
No entanto, também não esqueço que existem outras duas reivindicações que tenho defendido com a convicção da adequação e da justeza das mesmas e que são, quer a existência de um concurso nacional e transparente de colocação de professores, suportado na graduação profissional, quer a implementação de um modelo de gestão democrático nas escolas.
Neste momento de extraordinária vitória para os professores e, mais importante, ainda, para a restauração da decência na escola pública, regozija-me ver que os críticos e os detractores da estratégia de envolvimento dos partidos da oposição (quantas vezes diminuída e atacada publicamente face à via sindical e à via judicial), sejam, agora, os primeiros a enfatizarem esta solução.Mas, esta é uma vitória de todos os professores, alunos, encarregados de educação e portugueses em geral, pois devolve às escolas o ambiente e a seriedade imprescindíveis ao investimento nas aprendizagens dos alunos.
Todavia, também estou convicto que a valorização dos professores e os ganhos de credibilização da escola pública e de motivação docente não vão ficar por aqui.A ver vamos!...

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