Primeiro-ministro não foi convidado para tomada de posse do governo madeirense

08-11-2011
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“É uma cerimónia de carácter estritamente regional e não houve intenção de excluir nenhuma figura da hierarquia do Estado português”, disse o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, citado pela Lusa.

Hoje, o Diário de Notícias da Madeira escreve que o parlamento regional não convidou o primeiro-ministro para a tomada de posse do Governo Regional da Madeira, liderado por Alberto João Jardim.

O matutino acrescenta que há quatro anos o então primeiro-ministro, o socialista José Sócrates, foi convidado, tendo sido representado pelo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.

Miguel Mendonça afirmou também à Lusa que “qualquer considerando lateral, a jusante ou a montante”, sobre o facto de não ter sido endereçado convite a nenhum membro do Governo, de coligação PSD/CDS-PP, “não colhe”.

“Foram razões conjunturais que não vêm ao caso”

“Não subjaz ao facto de ter dado à cerimónia um cunho exclusivamente regional qualquer intenção de excluir fosse quem fosse da hierarquia do Estado”, insistiu o presidente do parlamento regional. A decisão pretendeu “enfatizar a vertente regional da cerimónia, critério em relação ao qual se deve seguir sempre”, referiu.

Questionado por que razão há quatro anos convidou o então primeiro-ministro, que se fez representar pelo secretário de Estado Filipe Batista, Miguel Mendonça respondeu: “Foram razões conjunturais que não vêm ao caso.”

O Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Alberto João Jardim, toma posse perante a Assembleia Legislativa às 17h de quinta-feira.

Nesta sexta-feira, fonte do gabinete do primeiro-ministro revelou que Pedro Passos Coelho vai receber Alberto João Jardim no dia 14, numa audiência solicitada pelo presidente do executivo madeirense. Fonte do gabinete de Alberto João Jardim adiantou à Lusa que a audiência cumpre o formalismo de apresentação de cumprimentos por parte do presidente do XI Governo da Madeira, depois da tomada de posse, mas no encontro serão também “tratados vários assuntos pendentes, na sequência dos contacto diários que têm acontecido entre Lisboa e o Funchal”.

Reacções

O presidente do CDS-PP da Madeira, José Manuel Rodrigues, defendeu a necessidade de um “bom clima político” entre os governos regional e da República. “A Madeira vai ter que negociar com o Estado um programa de reajustamento financeiro e era bom que houvesse um bom clima político entre os dois governos”, disse José Manuel Rodrigues.

Por seu lado, o presidente do PS-Madeira considerou a ausência de convite ao primeiro-ministro como um “sinal que não vai no sentido de gerar um bom relacionamento com os órgãos de soberania”. “A Madeira está particularmente frágil nesta altura e precisa de forte solidariedade do Estado para resolver os problemas financeiros e a crise que é muito mais austera na região do que no país”, afirmou à Lusa Jacinto Serrão.

Já o presidente do PTP da Madeira, José Manuel Coelho, disse que não convidar Passos Coelho foi uma “falta de respeito grosseira”. “Independentemente de se gostar ou não, o primeiro-ministro devia ter sido convidado, pois foi eleito pela maioria dos portugueses, incluindo madeirenses”, disse José Manuel Coelho.

“É uma cerimónia de carácter estritamente regional e não houve intenção de excluir nenhuma figura da hierarquia do Estado português”, disse o presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel Mendonça, citado pela Lusa.

Hoje, o Diário de Notícias da Madeira escreve que o parlamento regional não convidou o primeiro-ministro para a tomada de posse do Governo Regional da Madeira, liderado por Alberto João Jardim.

O matutino acrescenta que há quatro anos o então primeiro-ministro, o socialista José Sócrates, foi convidado, tendo sido representado pelo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.

Miguel Mendonça afirmou também à Lusa que “qualquer considerando lateral, a jusante ou a montante”, sobre o facto de não ter sido endereçado convite a nenhum membro do Governo, de coligação PSD/CDS-PP, “não colhe”.

“Foram razões conjunturais que não vêm ao caso”

“Não subjaz ao facto de ter dado à cerimónia um cunho exclusivamente regional qualquer intenção de excluir fosse quem fosse da hierarquia do Estado”, insistiu o presidente do parlamento regional. A decisão pretendeu “enfatizar a vertente regional da cerimónia, critério em relação ao qual se deve seguir sempre”, referiu.

Questionado por que razão há quatro anos convidou o então primeiro-ministro, que se fez representar pelo secretário de Estado Filipe Batista, Miguel Mendonça respondeu: “Foram razões conjunturais que não vêm ao caso.”

O Governo Regional da Madeira, liderado pelo social-democrata Alberto João Jardim, toma posse perante a Assembleia Legislativa às 17h de quinta-feira.

Nesta sexta-feira, fonte do gabinete do primeiro-ministro revelou que Pedro Passos Coelho vai receber Alberto João Jardim no dia 14, numa audiência solicitada pelo presidente do executivo madeirense. Fonte do gabinete de Alberto João Jardim adiantou à Lusa que a audiência cumpre o formalismo de apresentação de cumprimentos por parte do presidente do XI Governo da Madeira, depois da tomada de posse, mas no encontro serão também “tratados vários assuntos pendentes, na sequência dos contacto diários que têm acontecido entre Lisboa e o Funchal”.

Reacções

O presidente do CDS-PP da Madeira, José Manuel Rodrigues, defendeu a necessidade de um “bom clima político” entre os governos regional e da República. “A Madeira vai ter que negociar com o Estado um programa de reajustamento financeiro e era bom que houvesse um bom clima político entre os dois governos”, disse José Manuel Rodrigues.

Por seu lado, o presidente do PS-Madeira considerou a ausência de convite ao primeiro-ministro como um “sinal que não vai no sentido de gerar um bom relacionamento com os órgãos de soberania”. “A Madeira está particularmente frágil nesta altura e precisa de forte solidariedade do Estado para resolver os problemas financeiros e a crise que é muito mais austera na região do que no país”, afirmou à Lusa Jacinto Serrão.

Já o presidente do PTP da Madeira, José Manuel Coelho, disse que não convidar Passos Coelho foi uma “falta de respeito grosseira”. “Independentemente de se gostar ou não, o primeiro-ministro devia ter sido convidado, pois foi eleito pela maioria dos portugueses, incluindo madeirenses”, disse José Manuel Coelho.

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