Octávio V. Gonçalves: O outro PSD

24-01-2012
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A circunstância de Pedro Passos Coelho ter lançado na pré-campanha eleitoral a fraude educacional (nas suas vertentes pedagógica, didáctica e científica) e a instrumentalização propagandística a que uma parte substantiva das Novas Oportunidades foi reduzida, fazendo-o com um acerto e com uma consistência inabitual no PSD (a que Pedro Duarte emprestou uma argumentação demolidora, como mostrarei em próximo post ), constitui, do meu ponto de vista, um excelente indício de um afastamento do Presidente do PSD relativamente à tendência corporizada em José Manuel Canavarro e no que ele representa de linha de continuidade com as desastradas políticas de Sócrates e, especificamente, de Maria de Lurdes Rodrigues.

A forma como José Manuel Canavarro elogiou a liberalidade da distribuição, sem qualquer enquadramento e aproveitamento pedagógico baseado nas escolas, dos "Magalhães" (que uso é feito, em contexto escolar, destes computadores e quantos estão operacionais? - pois, ninguém sabe) e como, no vídeo em baixo, se refere à avaliação das Novas Oportunidades, distribuindo classificações de "A" sem preocupações de rigor de análise ou invocando teorias da psicologia a despropósito, não deixam dúvidas sobre o seu alinhamento político, em matéria de Educação, com o qual o PSD deve cortar em absoluto.

É por demais evidente que os eixos fundamentais do programa Novas Oportunidades nunca foram objecto de qualquer avaliação ou auditoria séria, nomeadamente, no que reporta à qualidade do ensino ministrado e ao rigor da avaliação/certificação implementada, à relação entre custos/investimentos e benefícios/resultados, bem como ao reconhecimento de competências pelo mercado e à consequente empregabilidade gerada.


A circunstância de Pedro Passos Coelho ter lançado na pré-campanha eleitoral a fraude educacional (nas suas vertentes pedagógica, didáctica e científica) e a instrumentalização propagandística a que uma parte substantiva das Novas Oportunidades foi reduzida, fazendo-o com um acerto e com uma consistência inabitual no PSD (a que Pedro Duarte emprestou uma argumentação demolidora, como mostrarei em próximo post ), constitui, do meu ponto de vista, um excelente indício de um afastamento do Presidente do PSD relativamente à tendência corporizada em José Manuel Canavarro e no que ele representa de linha de continuidade com as desastradas políticas de Sócrates e, especificamente, de Maria de Lurdes Rodrigues.

A forma como José Manuel Canavarro elogiou a liberalidade da distribuição, sem qualquer enquadramento e aproveitamento pedagógico baseado nas escolas, dos "Magalhães" (que uso é feito, em contexto escolar, destes computadores e quantos estão operacionais? - pois, ninguém sabe) e como, no vídeo em baixo, se refere à avaliação das Novas Oportunidades, distribuindo classificações de "A" sem preocupações de rigor de análise ou invocando teorias da psicologia a despropósito, não deixam dúvidas sobre o seu alinhamento político, em matéria de Educação, com o qual o PSD deve cortar em absoluto.

É por demais evidente que os eixos fundamentais do programa Novas Oportunidades nunca foram objecto de qualquer avaliação ou auditoria séria, nomeadamente, no que reporta à qualidade do ensino ministrado e ao rigor da avaliação/certificação implementada, à relação entre custos/investimentos e benefícios/resultados, bem como ao reconhecimento de competências pelo mercado e à consequente empregabilidade gerada.

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