Colégios GPS suspeitos de corrupção

08-10-2015
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O Grupo GPS é presidido pelo ex-deputado socialista António Calvete e conta com vários ex-governantes, tanto do PS como do PSD.

Dezenas de investigadores da Polícia Judiciária estão a fazer buscas na sede e em vários colégios do grupo GPS, onde trabalham vários ex-políticos. Em causa estarão suspeitas de corrupção.

Uma fonte oficial da PJ confirmou ao Expresso que está a fazer buscas na sede e em vários colégios do grupo GPS. A notícia foi avançada pela TVI 24 e refere que há suspeitas de corrupção e branqueamento.

O Grupo GPS, presidido pelo ex-deputado socialista António Calvete e que conta com vários ex-governantes, tanto do PS como do PSD, como colaboradores, tem enfrentado várias polémicas nos últimos anos. Recentemente foi sujeito a investigações por parte da Inspeção-Geral da Educação, que confirmou ilegalidades em alguns colégios, e da Autoridade para as Condições de Trabalho.

Mas a questão mais controversa prende-se com o financiamento do Estado a alguns dos 25 colégios que o grupo GPS detém. Ao todo, 13 beneficiam dos chamados contratos de associação, ou seja, têm turmas financiadas com dinheiro público, supostamente por não haver alternativa no ensino estatal.

O problema, têm alegado grupos de pais, professores e sindicatos, é que em várias localidades onde existem colégios com contratos de associação há escolas públicas vazias e com capacidade para receber muito mais alunos.

Tanto o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) como o Movimento em Defesa da Escola Pública no Oeste já apresentaram queixas judiciais. O processo encontra-se no DIAP de Lisboa.

Segundo Manuel Micael, dirigente do SPGL, em causa está uma alegada "má utilização de dinheiros públicos e de tráfico de influências": "Nas Caldas da Rainha, por exemplo, há escolas públicas vazias e com capacidade para ter mais alunos mas todos os anos os dois colégios do grupo GPS recebem financiamento do Estado para várias turmas".

Os dois colégios do grupo nas Caldas - Rainha Dona Leonor e Frei Cristóvão - foram dos últimos a ter contratos de associação aprovados pelo Ministério da Educação, em 2005. Nessa decisão tiveram um papel fundamental o então secretário de Estado da Administração Educativa, José Manuel Canavarro, e o diretor regional de Educação de Lisboa, José Almeida. Ambos passaram a trabalhar mais tarde para o gupo GPS.

Na altura em que este acontecimentos foram relatados pelo Expresso, em Fevereiro de 2011, ambos os responsáveis negaram qualquer movimentação de influências e garantiram que a aprovação dos contratos se baseou em estudos da rede escolar.

O Grupo GPS é presidido pelo ex-deputado socialista António Calvete e conta com vários ex-governantes, tanto do PS como do PSD.

Dezenas de investigadores da Polícia Judiciária estão a fazer buscas na sede e em vários colégios do grupo GPS, onde trabalham vários ex-políticos. Em causa estarão suspeitas de corrupção.

Uma fonte oficial da PJ confirmou ao Expresso que está a fazer buscas na sede e em vários colégios do grupo GPS. A notícia foi avançada pela TVI 24 e refere que há suspeitas de corrupção e branqueamento.

O Grupo GPS, presidido pelo ex-deputado socialista António Calvete e que conta com vários ex-governantes, tanto do PS como do PSD, como colaboradores, tem enfrentado várias polémicas nos últimos anos. Recentemente foi sujeito a investigações por parte da Inspeção-Geral da Educação, que confirmou ilegalidades em alguns colégios, e da Autoridade para as Condições de Trabalho.

Mas a questão mais controversa prende-se com o financiamento do Estado a alguns dos 25 colégios que o grupo GPS detém. Ao todo, 13 beneficiam dos chamados contratos de associação, ou seja, têm turmas financiadas com dinheiro público, supostamente por não haver alternativa no ensino estatal.

O problema, têm alegado grupos de pais, professores e sindicatos, é que em várias localidades onde existem colégios com contratos de associação há escolas públicas vazias e com capacidade para receber muito mais alunos.

Tanto o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) como o Movimento em Defesa da Escola Pública no Oeste já apresentaram queixas judiciais. O processo encontra-se no DIAP de Lisboa.

Segundo Manuel Micael, dirigente do SPGL, em causa está uma alegada "má utilização de dinheiros públicos e de tráfico de influências": "Nas Caldas da Rainha, por exemplo, há escolas públicas vazias e com capacidade para ter mais alunos mas todos os anos os dois colégios do grupo GPS recebem financiamento do Estado para várias turmas".

Os dois colégios do grupo nas Caldas - Rainha Dona Leonor e Frei Cristóvão - foram dos últimos a ter contratos de associação aprovados pelo Ministério da Educação, em 2005. Nessa decisão tiveram um papel fundamental o então secretário de Estado da Administração Educativa, José Manuel Canavarro, e o diretor regional de Educação de Lisboa, José Almeida. Ambos passaram a trabalhar mais tarde para o gupo GPS.

Na altura em que este acontecimentos foram relatados pelo Expresso, em Fevereiro de 2011, ambos os responsáveis negaram qualquer movimentação de influências e garantiram que a aprovação dos contratos se baseou em estudos da rede escolar.

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