O nuclear está de volta

05-07-2011
marcar artigo

by

A nova geração de reactores nucleares, que beneficiaram da experiência acumulada dos últimos 30 anos e com os desastres de Chernobil e Tree Miles Island, são extremamente seguros, a ponto de se poder dizer que é sempre possível controlar qualquer incidente.

Há, claro, o problema do armazenamento dos resíduos, mas cujo montante são uma mínima parte dos resíduos que prejudicam o planeta e não são mais perigosos.

Aqui em Portugal, a ideia nunca foi avante, tendo sido agora introduzida novamente, pelo Ex-Presidente Eanes. Há questões específicas no nosso país, como seja a dimensão territorial, que não permite a construção de um número suficiente de centrais nucleares que constitue massa crítica, para suportar os custos da pesada logística de apoio de vigilância e segurança, exigiveis.

Uma solução passaria por uma parceria com Espanha, por forma a que as nossas futuras centrais fizessem rede com as centrais construídas e a construir junto à fronteira dos dois países. Assim, a estrutura logística de segurança e vigilância seria suportada por um suficiente número de centrais.

É que já há centrais espanholas junto às nossas fronteiras e a água que é utilizada para arrefecimento é a mesma que corre no nosso país, pelo que temos os prejuízos (virtuais ou reais em caso de incidente) e não temos os benefícios. E a haver um incidente numa central espanhola, a ver pelo que aconteceu em Chernobil, cuja nuvem radioctiva alcançou a Suécia , o nosso país nunca seria poupado.

As energias renováveis, face ao desenvolvimento e ao petróleo que vai faltando e é cada vez mais caro, são incontornáveis. Dizer que somos o único país não nuclear, como referência do Turismo, equilibra a balança?

by

A nova geração de reactores nucleares, que beneficiaram da experiência acumulada dos últimos 30 anos e com os desastres de Chernobil e Tree Miles Island, são extremamente seguros, a ponto de se poder dizer que é sempre possível controlar qualquer incidente.

Há, claro, o problema do armazenamento dos resíduos, mas cujo montante são uma mínima parte dos resíduos que prejudicam o planeta e não são mais perigosos.

Aqui em Portugal, a ideia nunca foi avante, tendo sido agora introduzida novamente, pelo Ex-Presidente Eanes. Há questões específicas no nosso país, como seja a dimensão territorial, que não permite a construção de um número suficiente de centrais nucleares que constitue massa crítica, para suportar os custos da pesada logística de apoio de vigilância e segurança, exigiveis.

Uma solução passaria por uma parceria com Espanha, por forma a que as nossas futuras centrais fizessem rede com as centrais construídas e a construir junto à fronteira dos dois países. Assim, a estrutura logística de segurança e vigilância seria suportada por um suficiente número de centrais.

É que já há centrais espanholas junto às nossas fronteiras e a água que é utilizada para arrefecimento é a mesma que corre no nosso país, pelo que temos os prejuízos (virtuais ou reais em caso de incidente) e não temos os benefícios. E a haver um incidente numa central espanhola, a ver pelo que aconteceu em Chernobil, cuja nuvem radioctiva alcançou a Suécia , o nosso país nunca seria poupado.

As energias renováveis, face ao desenvolvimento e ao petróleo que vai faltando e é cada vez mais caro, são incontornáveis. Dizer que somos o único país não nuclear, como referência do Turismo, equilibra a balança?

marcar artigo