Portas critica Banco de Portugal: “Há falhas na supervisão”

30-04-2015
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O vice-primeiro-ministro foi esta quarta-feira à Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo para dizer que na reunião que manteve com Ricardo Salgado, o ex-líder do BES apenas lhe falou sobre o “apoio institucional” ao Grupo Espírito Santo e não ao BES. Portas garantiu ainda que conversou com o primeiro-ministro sobre a matéria, mas que na altura, nada foi dito sobre a situação do banco. No que diz respeito à supervisão, Paulo Portas diz que “há falhas na supervisão”.

Nas respostas aos deputados, Paulo Portas garantiu ainda que no conselho de ministros em que foi aprovada a legislação que cria o sistema de resolução não foi discutida a situação “em concreto” do BES, mas foi sim, uma aprovação “em abstrato” da legislação caso fosse necessário agir. Tudo, disse, a pedido do governador do Banco de Portugal.

Além destes esclarecimentos, Paulo Portas pediu para se pronunciar enquanto líder partidário, apesar de estar numa comissão de inquérito como vice-primeiro-ministro, para poder criticar o que aconteceu livremente. Disse Portas: “Acho que há manifestamente falhas na gestão do banco e no sistema de controlo. Há manifestamente falhas nas auditorias e auditores, há manifestamente falhas no sistema de controlo que o sistema e o próprio banco tinham para evitar situações destas. Há falhas na supervisão”.

Na audição, Portas disse ainda que na reunião que teve com o presidente angolano José Eduardo dos Santos, falou sobre o BES sobre outros assuntos e que coordenou com o governador do Banco de Portugal o que dizer sobre a relação entre o BES e o BESA que estava na ordem do dia.

A audição do vice-primeiro-ministro estava prevista desde o início, quando os partidos entregaram os nomes que queriam ouvir, mas só ficou agendada depois de uma carta de Ricardo Salgado – divulgada pelo Observador em primeira mão – ter dado conta de um encontro entre o ex-presidente do BES e Paulo Portas.

De acordo com a carta de Ricardo Salgado aos deputados, a reunião aconteceu a 20 de maio de 2014 e Salgado terá feito um “pedido de apoio institucional” e pedir “confiança nos planos de recuperação” do BES.

Entretanto, o primeiro-ministro respondeu por escrito aos deputados e garantiu que coordenou o tratamento a dar ao caso BES com a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque e com o vice-primeiro-ministro Paulo Portas.

O vice-primeiro-ministro foi esta quarta-feira à Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo para dizer que na reunião que manteve com Ricardo Salgado, o ex-líder do BES apenas lhe falou sobre o “apoio institucional” ao Grupo Espírito Santo e não ao BES. Portas garantiu ainda que conversou com o primeiro-ministro sobre a matéria, mas que na altura, nada foi dito sobre a situação do banco. No que diz respeito à supervisão, Paulo Portas diz que “há falhas na supervisão”.

Nas respostas aos deputados, Paulo Portas garantiu ainda que no conselho de ministros em que foi aprovada a legislação que cria o sistema de resolução não foi discutida a situação “em concreto” do BES, mas foi sim, uma aprovação “em abstrato” da legislação caso fosse necessário agir. Tudo, disse, a pedido do governador do Banco de Portugal.

Além destes esclarecimentos, Paulo Portas pediu para se pronunciar enquanto líder partidário, apesar de estar numa comissão de inquérito como vice-primeiro-ministro, para poder criticar o que aconteceu livremente. Disse Portas: “Acho que há manifestamente falhas na gestão do banco e no sistema de controlo. Há manifestamente falhas nas auditorias e auditores, há manifestamente falhas no sistema de controlo que o sistema e o próprio banco tinham para evitar situações destas. Há falhas na supervisão”.

Na audição, Portas disse ainda que na reunião que teve com o presidente angolano José Eduardo dos Santos, falou sobre o BES sobre outros assuntos e que coordenou com o governador do Banco de Portugal o que dizer sobre a relação entre o BES e o BESA que estava na ordem do dia.

A audição do vice-primeiro-ministro estava prevista desde o início, quando os partidos entregaram os nomes que queriam ouvir, mas só ficou agendada depois de uma carta de Ricardo Salgado – divulgada pelo Observador em primeira mão – ter dado conta de um encontro entre o ex-presidente do BES e Paulo Portas.

De acordo com a carta de Ricardo Salgado aos deputados, a reunião aconteceu a 20 de maio de 2014 e Salgado terá feito um “pedido de apoio institucional” e pedir “confiança nos planos de recuperação” do BES.

Entretanto, o primeiro-ministro respondeu por escrito aos deputados e garantiu que coordenou o tratamento a dar ao caso BES com a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque e com o vice-primeiro-ministro Paulo Portas.

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