CIDADANIA LX: Câmara de Lisboa prevê investir mais de 144 ME nos bairros municipais até 2020

24-01-2012
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A Câmara de Lisboa vai investir mais de 144 milhões de euros nos bairros municipais nos próximos 10 anos, num programa que prevê intervenções estruturais em oito bairros e a curto prazo em cinco. De acordo com os dados do pelouro da Habitação relevados aos jornalistas num encontro com a vereadora Helena Roseta, as intervenções a curto prazo, consideradas prioritárias e que serão realizadas nos próximos dois anos, abrangem os bairros Pedro Queiroz Pereira, Cruz Vermelha, Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados e Olaias. Estão igualmente previstas intervenções estruturais, mais complexas, nos bairros da Ameixoeira, Alta de Lisboa, Padre Cruz, Flamenga, Condado, Alto da Eira, Boavista e 2 de Maio. Entre 2011 e 2014 estão igualmente previstas intervenções a curto-médio prazo em três outros bairros: Horta Nova, Alfredo Bensaúde e Quinta dos Ourives. Dos 144 milhões de euros estimados para o período entre 2011 e 2020, um programa considerado por Helena Roseta como “pouco ambicioso, a maior fatia (37,4 milhões) está destinada à Zona Norte Oriental da cidade, que inclui intervenções estruturais como as do Bairro do Condado – Zona J, da Quinta das Laranjeiras, do Casal dos Machados, do bairro Alfredo Bensaúde ou das Amendoeiras – Zona I (intervenção no âmbito do programa ´Viver Marvila’), entre outros. Para a Zona Norte Ocidental da cidade estão estimados 32,3 milhões de euros para intervir nos bairros da Alta de Lisboa, da Ameixoeira, Cruz Vermelha, Pedro Queiroz Pereira, Alto do Lumiar, Charneca do Lumiar, Quinta das Lavadeiras e Alto do Chapeleiro. Quase 30 milhões estão estimados para a Zona Ocidental da cidade de Lisboa, com intervenções a vários níveis em bairros como o Padre Cruz, que tem uma candidatura aprovada ao QREN, Murtas, Rego, Horta Nova, Telheiras Sul e Furnas, entre outros. Para a Zona Oriental estão previstos investimentos na ordem dos 24 milhões em bairros como o do Armador, Quinta do Lavrado, Vale de Sto António, Alto da Eira, Alfinetes, Quinta das Salgadas, Marquês de Abrantes e Quinta dos Ourives. Para a Zona Sul da cidade estão previstos investimentos que ultrapassam os 20 milhões de euros, a aplicar nas intervenções previstas para o bairro da Boavista, Quinta do Cabrinha, Quinta do Loureiro, Ceuta Sul, Liberdade, Casalinho da Ajuda, 2 de Maio e Eduardo Bairrada, entre outros. O programa integrado de gestão e requalificação dos bairros municipais, onde a autarquia estima que morem no total mais de 90 mil pessoas, implica intervenções com componentes tão diversas como a gestão social (regras claras e processos participativos), patrimonial (política de alienações, arrendamentos e condomínios) e da intervenção física e valorização (obras em habitações, edifícios e espaço público). Em paralelo, a autarquia pretende igualmente definir regras para conseguir rentabilizar os espaços não habitacionais (lojas e estacionamentos) que a Gebalis gere nos bairros municipais, criando oportunidades de negócio com tarifas aliciantes. No total são 1086 lojas que, segundo a vereadora Helena Roseta, estão na sua maioria fechadas e que podem vir a ser rentabilizadas. “Na Quinta do Cabrinha, o Banco Alimentar fez uma proposta e acabou por ocupar um estacionamento que estava fechado”, exemplificou Roseta.Lusa


A Câmara de Lisboa vai investir mais de 144 milhões de euros nos bairros municipais nos próximos 10 anos, num programa que prevê intervenções estruturais em oito bairros e a curto prazo em cinco. De acordo com os dados do pelouro da Habitação relevados aos jornalistas num encontro com a vereadora Helena Roseta, as intervenções a curto prazo, consideradas prioritárias e que serão realizadas nos próximos dois anos, abrangem os bairros Pedro Queiroz Pereira, Cruz Vermelha, Quinta das Laranjeiras, Casal dos Machados e Olaias. Estão igualmente previstas intervenções estruturais, mais complexas, nos bairros da Ameixoeira, Alta de Lisboa, Padre Cruz, Flamenga, Condado, Alto da Eira, Boavista e 2 de Maio. Entre 2011 e 2014 estão igualmente previstas intervenções a curto-médio prazo em três outros bairros: Horta Nova, Alfredo Bensaúde e Quinta dos Ourives. Dos 144 milhões de euros estimados para o período entre 2011 e 2020, um programa considerado por Helena Roseta como “pouco ambicioso, a maior fatia (37,4 milhões) está destinada à Zona Norte Oriental da cidade, que inclui intervenções estruturais como as do Bairro do Condado – Zona J, da Quinta das Laranjeiras, do Casal dos Machados, do bairro Alfredo Bensaúde ou das Amendoeiras – Zona I (intervenção no âmbito do programa ´Viver Marvila’), entre outros. Para a Zona Norte Ocidental da cidade estão estimados 32,3 milhões de euros para intervir nos bairros da Alta de Lisboa, da Ameixoeira, Cruz Vermelha, Pedro Queiroz Pereira, Alto do Lumiar, Charneca do Lumiar, Quinta das Lavadeiras e Alto do Chapeleiro. Quase 30 milhões estão estimados para a Zona Ocidental da cidade de Lisboa, com intervenções a vários níveis em bairros como o Padre Cruz, que tem uma candidatura aprovada ao QREN, Murtas, Rego, Horta Nova, Telheiras Sul e Furnas, entre outros. Para a Zona Oriental estão previstos investimentos na ordem dos 24 milhões em bairros como o do Armador, Quinta do Lavrado, Vale de Sto António, Alto da Eira, Alfinetes, Quinta das Salgadas, Marquês de Abrantes e Quinta dos Ourives. Para a Zona Sul da cidade estão previstos investimentos que ultrapassam os 20 milhões de euros, a aplicar nas intervenções previstas para o bairro da Boavista, Quinta do Cabrinha, Quinta do Loureiro, Ceuta Sul, Liberdade, Casalinho da Ajuda, 2 de Maio e Eduardo Bairrada, entre outros. O programa integrado de gestão e requalificação dos bairros municipais, onde a autarquia estima que morem no total mais de 90 mil pessoas, implica intervenções com componentes tão diversas como a gestão social (regras claras e processos participativos), patrimonial (política de alienações, arrendamentos e condomínios) e da intervenção física e valorização (obras em habitações, edifícios e espaço público). Em paralelo, a autarquia pretende igualmente definir regras para conseguir rentabilizar os espaços não habitacionais (lojas e estacionamentos) que a Gebalis gere nos bairros municipais, criando oportunidades de negócio com tarifas aliciantes. No total são 1086 lojas que, segundo a vereadora Helena Roseta, estão na sua maioria fechadas e que podem vir a ser rentabilizadas. “Na Quinta do Cabrinha, o Banco Alimentar fez uma proposta e acabou por ocupar um estacionamento que estava fechado”, exemplificou Roseta.Lusa

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