Em causa, segundo o PEV, estão vários tipos de poluição alegadamente causada pela empresa Sonae Indústria, em São Paio de Gramaços, naquele concelho do distrito de Coimbra.
"Nas imediações desta unidade industrial, que labora no setor das madeiras, foi possível observar uma extensa área em que pequenas partículas, aparentemente de madeiras, se propagam e acumulam na envolvente, em função da direção e velocidade do vento", segundo José Luís Ferreira.
Na pergunta dirigida, na Assembleia da República, ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia, o grupo parlamentar de Os Verdes pede igualmente soluções para a poluição sonora e questiona a existência de eventual contaminação dos lençóis freáticos.
"As partículas constituem, por um lado, uma preocupação, pois não existe informação se estas são ou não nocivas para a saúde e, por outro, causam constrangimentos à população local na realização de certas tarefas diárias, como por exemplo ao abrir as janelas das habitações ou ao estender a roupa no varal", afirma.
O deputado pergunta se o Governo "tem conhecimento dos constrangimentos que a unidade da Sonae Indústria (...) causa na população" e se as partículas "que se propagam e acumulam" em redor da fábrica "são ou não nocivas" para a saúde humana.
"Que medidas estão previstas pela unidade industrial para reduzir a propagação de partículas que afetam a qualidade de vida da população?", questiona, pedindo esclarecimentos sobre "as substâncias, aparentemente de vapor de água, lançadas pelas chaminés" e o seu eventual perigo para os habitantes.
O PEV pretende saber se são feitas "análises regulares de modo a despistar colónias de bactérias que colocam em causa a saúde pública", qual a quantidade de águas residuais que resulta da atividade da empresa e se estas "são tratadas dentro da unidade industrial".
Além de perguntar se a empresa "tem licença de rejeição de águas" e se os efluentes "são lançados na ribeira de Cavalos", solicita outras informações sobre análises e encaminhamento dos esgotos.
"Qual a origem e a causa da contaminação das águas que se verificou, em março de 2014, com a fonte da Nossa Senhora dos Milagres, em São Paio de Gramaços?", questiona José Luís Ferreira.
O deputado ecologista quer saber se "são realizadas medições aos ruídos e vibrações que resultam da laboração da fábrica" nas áreas habitadas, bem como se os resultados estão dentro dos parâmetros legais.
"Está previsto reforçar a cortina arbórea e/ou a aplicação de outros protetores que reduzam os ruídos e vibrações na população envolvente?", interroga.
A Lusa questionou a Sonae Indústria sobre a situação em São Paio de Gramaços, tendo a empresa remetido a sua posição para novo contacto a efetuar ainda hoje.
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O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio.
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Em causa, segundo o PEV, estão vários tipos de poluição alegadamente causada pela empresa Sonae Indústria, em São Paio de Gramaços, naquele concelho do distrito de Coimbra.
"Nas imediações desta unidade industrial, que labora no setor das madeiras, foi possível observar uma extensa área em que pequenas partículas, aparentemente de madeiras, se propagam e acumulam na envolvente, em função da direção e velocidade do vento", segundo José Luís Ferreira.
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"As partículas constituem, por um lado, uma preocupação, pois não existe informação se estas são ou não nocivas para a saúde e, por outro, causam constrangimentos à população local na realização de certas tarefas diárias, como por exemplo ao abrir as janelas das habitações ou ao estender a roupa no varal", afirma.
O deputado pergunta se o Governo "tem conhecimento dos constrangimentos que a unidade da Sonae Indústria (...) causa na população" e se as partículas "que se propagam e acumulam" em redor da fábrica "são ou não nocivas" para a saúde humana.
"Que medidas estão previstas pela unidade industrial para reduzir a propagação de partículas que afetam a qualidade de vida da população?", questiona, pedindo esclarecimentos sobre "as substâncias, aparentemente de vapor de água, lançadas pelas chaminés" e o seu eventual perigo para os habitantes.
O PEV pretende saber se são feitas "análises regulares de modo a despistar colónias de bactérias que colocam em causa a saúde pública", qual a quantidade de águas residuais que resulta da atividade da empresa e se estas "são tratadas dentro da unidade industrial".
Além de perguntar se a empresa "tem licença de rejeição de águas" e se os efluentes "são lançados na ribeira de Cavalos", solicita outras informações sobre análises e encaminhamento dos esgotos.
"Qual a origem e a causa da contaminação das águas que se verificou, em março de 2014, com a fonte da Nossa Senhora dos Milagres, em São Paio de Gramaços?", questiona José Luís Ferreira.
O deputado ecologista quer saber se "são realizadas medições aos ruídos e vibrações que resultam da laboração da fábrica" nas áreas habitadas, bem como se os resultados estão dentro dos parâmetros legais.
"Está previsto reforçar a cortina arbórea e/ou a aplicação de outros protetores que reduzam os ruídos e vibrações na população envolvente?", interroga.
A Lusa questionou a Sonae Indústria sobre a situação em São Paio de Gramaços, tendo a empresa remetido a sua posição para novo contacto a efetuar ainda hoje.
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