"Abstenção e votos brancos não fazem mossa à troika"

25-05-2014
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João Ferreira contrariou esta quarta-feira o apelo de António José Seguro e Francisco Assis à concentração de votos no PS, defendendo que "o voto útil para derrotar este Governo e a sua política só pode ser na CDU". O cabeça de lista da coligação PCP/PEV às eleições europeias fez mesmo um apelo à mobilização popular e à participação no sufrágio de domingo ao vincar que "não são as abstenções, os votos brancos ou nulos que fazem mossa à coligação ["Aliança Portugal"] e à troika".

Num comício em Beja, o dirigente comunista salientou que o reforço da CDU no ato eleitoral se traduzirá em "menos eurodeputados submissos à Europa dos poderosos" e observou, com maior veemência do que tem vindo a fazer, que "o País tem de se libertar da ditadura do euro e rejeitar todos os mecanismos que lhe estão associados".

O eurodeputado falou mais de meia hora e, como também tem sido habitual, os recados ao PS foram vários, em particular sobre "as falsas promessas de mudança". "Ao contrário de outros, nunca ficámos pelas meias-tintas, pelas abstenções violentas ou sentados, à espera, para ver para onde o vento sopra", criticou João Ferreira, que frisou que o partido liderado por António José Seguro desistiu de lutar pela queda do Governo PSD/CDS e por eleições antecipadas por estar "comprometido" com as atuais políticas.

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"Esperam esses que o poder lhes caia, maduro, nos braços", lamentou o primeiro candidato da CDU, indo ao encontro do que dissera José Luís Ferreira (PEV). Isto porque, minutos antes, o deputado ecologista sublinhara que PS, PSD e CDS "são farinha do mesmo saco". E, ao longo dos últimos anos, "só tem mudado o saco, mas a farinha tem sido a mesma", rematou.

João Ferreira contrariou esta quarta-feira o apelo de António José Seguro e Francisco Assis à concentração de votos no PS, defendendo que "o voto útil para derrotar este Governo e a sua política só pode ser na CDU". O cabeça de lista da coligação PCP/PEV às eleições europeias fez mesmo um apelo à mobilização popular e à participação no sufrágio de domingo ao vincar que "não são as abstenções, os votos brancos ou nulos que fazem mossa à coligação ["Aliança Portugal"] e à troika".

Num comício em Beja, o dirigente comunista salientou que o reforço da CDU no ato eleitoral se traduzirá em "menos eurodeputados submissos à Europa dos poderosos" e observou, com maior veemência do que tem vindo a fazer, que "o País tem de se libertar da ditadura do euro e rejeitar todos os mecanismos que lhe estão associados".

O eurodeputado falou mais de meia hora e, como também tem sido habitual, os recados ao PS foram vários, em particular sobre "as falsas promessas de mudança". "Ao contrário de outros, nunca ficámos pelas meias-tintas, pelas abstenções violentas ou sentados, à espera, para ver para onde o vento sopra", criticou João Ferreira, que frisou que o partido liderado por António José Seguro desistiu de lutar pela queda do Governo PSD/CDS e por eleições antecipadas por estar "comprometido" com as atuais políticas.

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"Esperam esses que o poder lhes caia, maduro, nos braços", lamentou o primeiro candidato da CDU, indo ao encontro do que dissera José Luís Ferreira (PEV). Isto porque, minutos antes, o deputado ecologista sublinhara que PS, PSD e CDS "são farinha do mesmo saco". E, ao longo dos últimos anos, "só tem mudado o saco, mas a farinha tem sido a mesma", rematou.

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