“Sou avesso a créditos e resistente a tentações”

13-10-2013
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O músico dos Ultraleve considera-se equilibrado na gestão do dinheiro e conservador no universo dos investimentos.

Há cerca de um ano, Nuno Figueiredo e Bruno Vasconcelos decidiram explorar novos caminhos fora dos universos das suas bandas - os Virgem Suta e Os Pinto Ferreira. Ultraleve foi o nome escolhido para a nova banda e "Chata" marcou o disco de estreia lançado em Maio, onde as canções pop são a receita ideal para colorir o período cinzento que o país atravessa. Em entrevista por e-mail, Nuno Figueiredo explicou ao Diário Económico como lida no dia a dia com o dinheiro e como gere os seus investimentos.

Lembra-se do seu primeiro ordenado? O que fez com ele?

Não me lembro particularmente do primeiro ordenado, mas do período em que comecei a trabalhar. Recordo-me que na altura (final dos anos 90) sentia que o dinheiro chegava para tudo, até para algumas extravagâncias de jovem adulto.

Na sua opinião, o que é que o dinheiro não compra?

Feliz ou infelizmente constato que, à excepção da vida, na sociedade em que vivemos é rara a coisa que o dinheiro não compra. Contudo, há situações do quotidiano a que assisto em que me pergunto quanto terá custado a determinadas pessoas a falta de vergonha que manifestam e quanto custará a esses mesmos dormir uma noite descansado.

No campo da gestão do dinheiro considera-se uma pessoa poupada ou gastadora?

Sou uma pessoa equilibrada na gestão. Não tenho mais do que o que posso ter. Sou avesso a créditos e resistente a tentações.

Se ganhasse o Euromilhões, o que faria?

Viajava muito. Correria mundo. E tenho a certeza absoluta de que não me tornaria empresário ou homem de negócios com o intuito de multiplicar a fortuna.

Para si qual é o montante suficiente para deixar de trabalhar?

Nunca fiz essas contas, mas um montante que me permitisse pagar a renda de casa e as despesas habituais de uma família normal de classe média, seria suficiente para me fazer feliz. Se desse para uma viagem anual, ficaria então muito feliz!

Em que tipo de produtos financeiros aplica o seu dinheiro? É conservador ou gosta de produtos financeiros mais arriscados?

Não aplico em grande coisa. Alias, só quando vou ao balcão do meu banco é que me defronto com todos esses produtos, pois a todo o momento surge um aliciamento. Genericamente sou conservador a este nível, muito por desconhecimento e, muitas vezes, por desconfiança.

Como escolhe os seus investimentos: é autodidacta? Ou recebe conselhos de familiares, amigos ou do gestor de conta?

Invisto muito pouco e quase sempre por sugestão do gestor de conta. Não sou fácil de convencer e tenho noção que não fui talhado para esse ofício.

Qual foi o melhor investimento que fez?

As minhas guitarras. São "ferramentas de trabalho" que não me canso de usar pelo gozo que me dão. É isso para mim um bom investimento!

Qual foi o conselho mais precioso que já recebeu sobre dinheiro?

Não gastar mais do que o que ganho.

O que tem sempre na carteira?

Não uso carteira. Mas ando sempre com cartão de cidadão, carta de condução e multibanco no bolso.

O músico dos Ultraleve considera-se equilibrado na gestão do dinheiro e conservador no universo dos investimentos.

Há cerca de um ano, Nuno Figueiredo e Bruno Vasconcelos decidiram explorar novos caminhos fora dos universos das suas bandas - os Virgem Suta e Os Pinto Ferreira. Ultraleve foi o nome escolhido para a nova banda e "Chata" marcou o disco de estreia lançado em Maio, onde as canções pop são a receita ideal para colorir o período cinzento que o país atravessa. Em entrevista por e-mail, Nuno Figueiredo explicou ao Diário Económico como lida no dia a dia com o dinheiro e como gere os seus investimentos.

Lembra-se do seu primeiro ordenado? O que fez com ele?

Não me lembro particularmente do primeiro ordenado, mas do período em que comecei a trabalhar. Recordo-me que na altura (final dos anos 90) sentia que o dinheiro chegava para tudo, até para algumas extravagâncias de jovem adulto.

Na sua opinião, o que é que o dinheiro não compra?

Feliz ou infelizmente constato que, à excepção da vida, na sociedade em que vivemos é rara a coisa que o dinheiro não compra. Contudo, há situações do quotidiano a que assisto em que me pergunto quanto terá custado a determinadas pessoas a falta de vergonha que manifestam e quanto custará a esses mesmos dormir uma noite descansado.

No campo da gestão do dinheiro considera-se uma pessoa poupada ou gastadora?

Sou uma pessoa equilibrada na gestão. Não tenho mais do que o que posso ter. Sou avesso a créditos e resistente a tentações.

Se ganhasse o Euromilhões, o que faria?

Viajava muito. Correria mundo. E tenho a certeza absoluta de que não me tornaria empresário ou homem de negócios com o intuito de multiplicar a fortuna.

Para si qual é o montante suficiente para deixar de trabalhar?

Nunca fiz essas contas, mas um montante que me permitisse pagar a renda de casa e as despesas habituais de uma família normal de classe média, seria suficiente para me fazer feliz. Se desse para uma viagem anual, ficaria então muito feliz!

Em que tipo de produtos financeiros aplica o seu dinheiro? É conservador ou gosta de produtos financeiros mais arriscados?

Não aplico em grande coisa. Alias, só quando vou ao balcão do meu banco é que me defronto com todos esses produtos, pois a todo o momento surge um aliciamento. Genericamente sou conservador a este nível, muito por desconhecimento e, muitas vezes, por desconfiança.

Como escolhe os seus investimentos: é autodidacta? Ou recebe conselhos de familiares, amigos ou do gestor de conta?

Invisto muito pouco e quase sempre por sugestão do gestor de conta. Não sou fácil de convencer e tenho noção que não fui talhado para esse ofício.

Qual foi o melhor investimento que fez?

As minhas guitarras. São "ferramentas de trabalho" que não me canso de usar pelo gozo que me dão. É isso para mim um bom investimento!

Qual foi o conselho mais precioso que já recebeu sobre dinheiro?

Não gastar mais do que o que ganho.

O que tem sempre na carteira?

Não uso carteira. Mas ando sempre com cartão de cidadão, carta de condução e multibanco no bolso.

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