Espírito Santo Financial Group aumenta capital entre 300 e 500 milhões

22-03-2012
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O aumento de capital, segundo afirmou Ricardo Salgado, presidente do BES, num encontro com jornalistas, servirá para atingir o rácio de 9% no Core Tier 1 (indicador de solidez financeira) exigido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês).

No final do ano passado, este rácio estava nos 8,3% contra os 7% de 2010. “Vamos chegar aos 9%” até 30 de Junho”, a data imposta pela EBA, sublinhou Ricardo Salgado, acrescentando que “ainda não há um valor definitivo” para o aumento de capital. “Poderá haver accionistas que não subscrevam, mas a família Espírito Santo não vai diluir” a sua posição, afirmou.

No caso do Banco Espírito Santo (BES), o banqueiro voltou a defender que não irá necessitar de recorrer à linha de recapitalização do Estado no reforço dos rácios que o banco também terá de fazer de modo a atingir os 10% no Core Tier 1 até ao final deste ano.

De acordo com os dados divulgados esta manhã, a ESFG manteve-se nos lucros em 2011, com um resultado líquido de 121,4 milhões de euros (menos 15,3 milhões do que no ano anterior).

O programa de recompra de dívida, adquirida com desconto e geradora de mais-valias, foi um factor preponderante para este resultado, que ajudou a neutralizar os impactos negativos do BES (que deu um prejuízo de 108,8 milhões de euros), segundo afirmou Ricardo Salgado. Além disso, tanto a Espírito Santo Saúde (ESS) como a Tranquilidade tiveram um contributo positivo. O grupo Tranquilidade apresentou um resultado líquido consolidado de 31 milhões de euros, e a ESS teve um lucro de cinco milhões de euros (contra 1,5 milhões no ano anterior).

No encontro, onde estiveram também presentes os responsáveis das áreas dos seguros e da saúde, Isabel Vaz, presidente da ESS, afirmou que a empresa está a “a analisar com interesse” o processo de venda do negócio de saúde da Caixa Geral de Depósitos, a Hospitais Privados de Portugal (HPP). Para esse efeito, afirmou a gestora, a ESS está a “estudar parcerias” que podem ser da área financeira ou da área da saúde, tendo sido “procurada” por empresas internacionais.

Na segunda-feira, o ESFG vai entrar para o principal índice da Euronext Lisboa, o PSI-20, em substituição do Banif, e onde o BES se mantém. “O PSI-20 dá maior visibilidade, e os títulos cotados têm mais liquidez, e isso é positivo para nós e para o mercado”, afirmou Ricardo Salgado, sublinhando que quem quiser pode diversificar mais os investimentos, com a área da saúde e dos seguros, ou optar por investir apenas no banco.

O aumento de capital, segundo afirmou Ricardo Salgado, presidente do BES, num encontro com jornalistas, servirá para atingir o rácio de 9% no Core Tier 1 (indicador de solidez financeira) exigido pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês).

No final do ano passado, este rácio estava nos 8,3% contra os 7% de 2010. “Vamos chegar aos 9%” até 30 de Junho”, a data imposta pela EBA, sublinhou Ricardo Salgado, acrescentando que “ainda não há um valor definitivo” para o aumento de capital. “Poderá haver accionistas que não subscrevam, mas a família Espírito Santo não vai diluir” a sua posição, afirmou.

No caso do Banco Espírito Santo (BES), o banqueiro voltou a defender que não irá necessitar de recorrer à linha de recapitalização do Estado no reforço dos rácios que o banco também terá de fazer de modo a atingir os 10% no Core Tier 1 até ao final deste ano.

De acordo com os dados divulgados esta manhã, a ESFG manteve-se nos lucros em 2011, com um resultado líquido de 121,4 milhões de euros (menos 15,3 milhões do que no ano anterior).

O programa de recompra de dívida, adquirida com desconto e geradora de mais-valias, foi um factor preponderante para este resultado, que ajudou a neutralizar os impactos negativos do BES (que deu um prejuízo de 108,8 milhões de euros), segundo afirmou Ricardo Salgado. Além disso, tanto a Espírito Santo Saúde (ESS) como a Tranquilidade tiveram um contributo positivo. O grupo Tranquilidade apresentou um resultado líquido consolidado de 31 milhões de euros, e a ESS teve um lucro de cinco milhões de euros (contra 1,5 milhões no ano anterior).

No encontro, onde estiveram também presentes os responsáveis das áreas dos seguros e da saúde, Isabel Vaz, presidente da ESS, afirmou que a empresa está a “a analisar com interesse” o processo de venda do negócio de saúde da Caixa Geral de Depósitos, a Hospitais Privados de Portugal (HPP). Para esse efeito, afirmou a gestora, a ESS está a “estudar parcerias” que podem ser da área financeira ou da área da saúde, tendo sido “procurada” por empresas internacionais.

Na segunda-feira, o ESFG vai entrar para o principal índice da Euronext Lisboa, o PSI-20, em substituição do Banif, e onde o BES se mantém. “O PSI-20 dá maior visibilidade, e os títulos cotados têm mais liquidez, e isso é positivo para nós e para o mercado”, afirmou Ricardo Salgado, sublinhando que quem quiser pode diversificar mais os investimentos, com a área da saúde e dos seguros, ou optar por investir apenas no banco.

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