Eni garante que não está a negociar venda da Galp com angolanos

16-03-2012
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O presidente da petrolífera italiana, Paolo Scaroni, assegura que não tem pressa em vender a posição na Galp.

A Eni, accionista da Galp Energia com 33,34% do capital, admite que não está a negociar com a Sonangol a venda da posição, ou de parte dela, no capital da petrolífera nacional, garantiu ontem o presidente-executivo do grupo italiano, Paolo Scaroni, durante a apresentação do plano estratégico da Eni, em Londres. A posição contraria as declarações dos administradores da Sonangol - accionista indirecta da Galp através da posição de 45% que detém na Amorim Energia - que, por diversas vezes, têm afirmado estar a negociar directamente com a Eni a compra de parte da posição da petrolífera italiana no Galp.

Diferentes fontes contactadas pelo Diário Económico asseguram que "não estão a existir negociações entre a Eni e a Sonangol, pelo que não se percebe como é que se pode falar na entrada directa dos angolanos na empresa, a não ser que essa compra seja feita na bolsa".

Contactado, Américo Amorim - accionista maioritário da Amorim Energia - recusa comentar, limitando-se a dizer: "Só falo no âmbito da Amorim Energia". O Diário Económico contactou ainda a Sonangol, mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta.

Paolo Scaroni assumiu também ontem, citado pelas agências internacionais, que espera que "o processo de alienação da posição da Eni aconteça antes de 2014", data em que termina o acordo parassocial que vincula os accionistas da empresa (CGD com 1%, Eni e Amorim Energia ambos com 33,34%). As afirmações de Scaroni indiciam que as negociações para a venda dos 33,34% que a Eni detém na Galp podem estar de novo num impasse.

O presidente da petrolífera italiana, Paolo Scaroni, assegura que não tem pressa em vender a posição na Galp.

A Eni, accionista da Galp Energia com 33,34% do capital, admite que não está a negociar com a Sonangol a venda da posição, ou de parte dela, no capital da petrolífera nacional, garantiu ontem o presidente-executivo do grupo italiano, Paolo Scaroni, durante a apresentação do plano estratégico da Eni, em Londres. A posição contraria as declarações dos administradores da Sonangol - accionista indirecta da Galp através da posição de 45% que detém na Amorim Energia - que, por diversas vezes, têm afirmado estar a negociar directamente com a Eni a compra de parte da posição da petrolífera italiana no Galp.

Diferentes fontes contactadas pelo Diário Económico asseguram que "não estão a existir negociações entre a Eni e a Sonangol, pelo que não se percebe como é que se pode falar na entrada directa dos angolanos na empresa, a não ser que essa compra seja feita na bolsa".

Contactado, Américo Amorim - accionista maioritário da Amorim Energia - recusa comentar, limitando-se a dizer: "Só falo no âmbito da Amorim Energia". O Diário Económico contactou ainda a Sonangol, mas até à hora de fecho desta edição não obteve qualquer resposta.

Paolo Scaroni assumiu também ontem, citado pelas agências internacionais, que espera que "o processo de alienação da posição da Eni aconteça antes de 2014", data em que termina o acordo parassocial que vincula os accionistas da empresa (CGD com 1%, Eni e Amorim Energia ambos com 33,34%). As afirmações de Scaroni indiciam que as negociações para a venda dos 33,34% que a Eni detém na Galp podem estar de novo num impasse.

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