Cavaco Silva “que se trate”, recomenda José Lello

13-05-2015
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Crítica ao Presidente da República

Imagem: PEDRO ROSA MENDES

"É mais um episódio de um Presidente errático, que está longe de demonstrar fiabilidade para a função. Percebo em parte as suas angústias existenciais, quando ele apresenta esta atoarda no momento em que na Assembleia surge a inusitada circunstância de 40 mil cidadãos subscreverem uma petição exigindo a sua demissão", afirmou José Lello à Lusa.

"Penso que o Presidente está instável, não está bem, mas se não estiver bem, que se trate", disse.

Lello devolve a Cavaco Silva a acusação de falta de lealdade institucional, patente em episódios, lembrou, como o discurso de tomada de posse e as alegadas escutas a Belém.

"A falta de lealdade institucional começou logo com o Presidente no mandato antecedente. Toda a gente se recorda a vergonha que foi os membros mais diretos da sua própria confiança o que tentaram fazer em relação ao PS, levantando atoardas (rumores) relativamente a espionagem", disse.

José Lello sublinhou que "a lealdade institucional tem que ter um duplo sentido".

No prefácio do livro "Roteiros VI", que reúne as suas principais intervenções públicas, Cavaco Silva tece várias considerações sobre a postura do ex-primeiro-ministro José Sócrates, criticando não ter sido "previamente informado sobre o conteúdo ou sequer da existência do ‘PEC IV'" tendo por isso ficado "impedido de exercer a sua magistratura de influência com vista a evitar o deflagrar de uma crise política".

No texto, Cavaco Silva lembra o pedido de demissão do então primeiro-ministro por falta de condições políticas, na sequência do chumbo do ‘PEC IV' no Parlamento, e o facto de não existir "qualquer hipótese de constituir um Governo alternativo com o mínimo de solidez e consistência", com todos os partidos da oposição a rejeitarem "liminarmente" a possibilidade de integrarem um Executivo com o PS liderado por José Sócrates e os próprios socialistas a não manifestarem "interesse genuíno na formação de um Governo de coligação".

Crítica ao Presidente da República

Imagem: PEDRO ROSA MENDES

"É mais um episódio de um Presidente errático, que está longe de demonstrar fiabilidade para a função. Percebo em parte as suas angústias existenciais, quando ele apresenta esta atoarda no momento em que na Assembleia surge a inusitada circunstância de 40 mil cidadãos subscreverem uma petição exigindo a sua demissão", afirmou José Lello à Lusa.

"Penso que o Presidente está instável, não está bem, mas se não estiver bem, que se trate", disse.

Lello devolve a Cavaco Silva a acusação de falta de lealdade institucional, patente em episódios, lembrou, como o discurso de tomada de posse e as alegadas escutas a Belém.

"A falta de lealdade institucional começou logo com o Presidente no mandato antecedente. Toda a gente se recorda a vergonha que foi os membros mais diretos da sua própria confiança o que tentaram fazer em relação ao PS, levantando atoardas (rumores) relativamente a espionagem", disse.

José Lello sublinhou que "a lealdade institucional tem que ter um duplo sentido".

No prefácio do livro "Roteiros VI", que reúne as suas principais intervenções públicas, Cavaco Silva tece várias considerações sobre a postura do ex-primeiro-ministro José Sócrates, criticando não ter sido "previamente informado sobre o conteúdo ou sequer da existência do ‘PEC IV'" tendo por isso ficado "impedido de exercer a sua magistratura de influência com vista a evitar o deflagrar de uma crise política".

No texto, Cavaco Silva lembra o pedido de demissão do então primeiro-ministro por falta de condições políticas, na sequência do chumbo do ‘PEC IV' no Parlamento, e o facto de não existir "qualquer hipótese de constituir um Governo alternativo com o mínimo de solidez e consistência", com todos os partidos da oposição a rejeitarem "liminarmente" a possibilidade de integrarem um Executivo com o PS liderado por José Sócrates e os próprios socialistas a não manifestarem "interesse genuíno na formação de um Governo de coligação".

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