O partido socialista bateu no fundo.
O partido socialista está a escavar o fundo para baixar ainda mais o sitio onde o fundo se localiza.
Uma das “técnicas” para demonstrar que terceiros é que são radicais ´é a seguinte
“A” é absolutamente radical nos seus métodos e nas técnicas que segue. “A” aparece aos olhos de terceiros como sendo não aquilo que parece, mas aquilo que efectivamente é.
Esta é a posição actual do partido socialista.
Um partido que se afirma ser de”esquerda” seja lá o que isso for, mas todas as políticas que desenvolve e pratica são inteiramente de acordo com a área política oposta a que diz pertencer.
Torna-se portanto, “necessário”, de vez em quando, “refrescar esta imagem”, enganar com ilusões as pessoas, acerca da verdadeira natureza da imagem que está – de facto – associada a uma outra faixa política.
Para obter isso, torna-se necessário afirmar que “os radicais são os outros”.
Mesmo que “os outros” estejam no nosso próprio partido.
E depois surge o factor “X”, a situação relativamente anómala que concede esta oportunidade.
Manuel Alegre, afirma numa entrevista neste fim de semana, dia 15 de Novembro de2008, que: “dificilmente” será novamente candidato a deputado pelo PS.
Repara-se no que um dos piores políticos que o actual regime corrupto e ineficaz produziu; afirma, relativamente ás declarações de Alegre:
“Claro!”, respondeu ao DN José Lello, do Secretariado Nacional do PS, quando interrogado sobre se Alegre continua a ter condições para, em 2009, renovar uma candidatura à Assembleia da República. “Manuel Alegre representa um contributo dialéctico muito importante”, acrescentou, querendo com isto dizer que ao vice-presidente da Assembleia, embora com posições “muito previsíveis ao ponto de quase se banalizarem”, é “útil ao PS” para “evidenciar como o partido é menos autoritário do que pensam que é”.
♣
As declarações do senhor Lello são a mais completa demonstração de arrogância e demonstram que Manuel Alegre ou quem pense como ele pensa, apenas serve, para ser “útil ao PS” para “evidenciar como o partido é menos autoritário do que pensam que é”.
A estupidez política do senhor Lello impede-o de perceber que, ao produzir estas declarações, está a dizer, claramente, que o PS é um partido político autoritário, e que apenas a presença nesse partido, de Manuel Alegre, contribui para o mesmo ser menos autoritário aos olhos das pessoas, dos eleitores.
É quase também como se o senhor Lello estivesse a “convidar” Manuel Alegre para que este saia, e o PS se possa, plenamente, assumir como partido autoritário; quem sabe, até fascista.
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O partido socialista bateu no fundo.
O partido socialista está a escavar o fundo para baixar ainda mais o sitio onde o fundo se localiza.
Uma das “técnicas” para demonstrar que terceiros é que são radicais ´é a seguinte
“A” é absolutamente radical nos seus métodos e nas técnicas que segue. “A” aparece aos olhos de terceiros como sendo não aquilo que parece, mas aquilo que efectivamente é.
Esta é a posição actual do partido socialista.
Um partido que se afirma ser de”esquerda” seja lá o que isso for, mas todas as políticas que desenvolve e pratica são inteiramente de acordo com a área política oposta a que diz pertencer.
Torna-se portanto, “necessário”, de vez em quando, “refrescar esta imagem”, enganar com ilusões as pessoas, acerca da verdadeira natureza da imagem que está – de facto – associada a uma outra faixa política.
Para obter isso, torna-se necessário afirmar que “os radicais são os outros”.
Mesmo que “os outros” estejam no nosso próprio partido.
E depois surge o factor “X”, a situação relativamente anómala que concede esta oportunidade.
Manuel Alegre, afirma numa entrevista neste fim de semana, dia 15 de Novembro de2008, que: “dificilmente” será novamente candidato a deputado pelo PS.
Repara-se no que um dos piores políticos que o actual regime corrupto e ineficaz produziu; afirma, relativamente ás declarações de Alegre:
“Claro!”, respondeu ao DN José Lello, do Secretariado Nacional do PS, quando interrogado sobre se Alegre continua a ter condições para, em 2009, renovar uma candidatura à Assembleia da República. “Manuel Alegre representa um contributo dialéctico muito importante”, acrescentou, querendo com isto dizer que ao vice-presidente da Assembleia, embora com posições “muito previsíveis ao ponto de quase se banalizarem”, é “útil ao PS” para “evidenciar como o partido é menos autoritário do que pensam que é”.
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As declarações do senhor Lello são a mais completa demonstração de arrogância e demonstram que Manuel Alegre ou quem pense como ele pensa, apenas serve, para ser “útil ao PS” para “evidenciar como o partido é menos autoritário do que pensam que é”.
A estupidez política do senhor Lello impede-o de perceber que, ao produzir estas declarações, está a dizer, claramente, que o PS é um partido político autoritário, e que apenas a presença nesse partido, de Manuel Alegre, contribui para o mesmo ser menos autoritário aos olhos das pessoas, dos eleitores.
É quase também como se o senhor Lello estivesse a “convidar” Manuel Alegre para que este saia, e o PS se possa, plenamente, assumir como partido autoritário; quem sabe, até fascista.