Alto Hama: João Jardim continua a agitar as águasputrefactas do reino a norte de Marrocos

05-07-2011
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O presidente do Governo madeirense, Alberto João Jardim, defendeu hoje, no Porto Santo, a criação de um novo partido que faça oposição a sério no país, contribuindo para mudar o país e descentralizar o poder em Portugal. Razões? O PSD já não é o que era e o PS é cada vez mais o dono do país.“A ideia que eu tenho é esta: se os partidos políticos continuarem neste 'rame-rame', nesta monotonia, nesta falta de imaginação, nesta demissão, que é o que se passa com os partidos políticos à excepção do Partido Comunista, e o PS se for entronizando como uma espécie de União Nacional do Regime, há que fazer um novo partido”, argumentou o sempre polémico e quase sempre certeiro presidente madeirense.O líder madeirense designa este projecto de Partido Social Federalista, explicando que representaria “um partido ao centro, com base nos grandes princípios de justiça distributiva da doutrina social da Igreja Católica e que simultaneamente descentraliza o poder para que os recursos não fiquem todos em Lisboa”.No dia 16 de Dezembro do ano passado já afirmara que a independência da Madeira pode acontecer caso se mantenha o clima de hostilidade política do Estado português para com o região.Nessa altura utilizou, contudo, um argumento débil. É que, digo eu, se a hostilidade política fosse razão válida, há muito que os portugueses teriam enviado José Sócrates para outras paragens, para além de - por exemplo – o Norte já ter declarado a independência («E se todas as regiões lusitanas hostilizadas por Sócrates quiserem ser independentes?»). Na análise que fez hoje ao Estado desta (espécie de) Nação, Jardim disse que, se tudo continuar na mesma (e vai continuar), em “Outubro veremos que o PS é uma espécie de União Nacional do regime e que os outros partidos não contam”.É, digamos, um Alberto João Jardim ao seu melhor estilo. Melhor? Se calhar não. Gostei mais quando dise que José Sócrates era o Robert Mugabe da Europa. Também gostei, note-se, dos elogios que lhe foram feitos por Jaime Gama e que tanto irritaram as caninas fileiras socialistas («Jaime Gama elogiou João Jardim e “estuprou” a "virgindade" socialista»). Nota: A foto é um bocado pré-histórica, mas documenta um encontro do autor deste blogue com Alberto João Jardim, no Porto.


O presidente do Governo madeirense, Alberto João Jardim, defendeu hoje, no Porto Santo, a criação de um novo partido que faça oposição a sério no país, contribuindo para mudar o país e descentralizar o poder em Portugal. Razões? O PSD já não é o que era e o PS é cada vez mais o dono do país.“A ideia que eu tenho é esta: se os partidos políticos continuarem neste 'rame-rame', nesta monotonia, nesta falta de imaginação, nesta demissão, que é o que se passa com os partidos políticos à excepção do Partido Comunista, e o PS se for entronizando como uma espécie de União Nacional do Regime, há que fazer um novo partido”, argumentou o sempre polémico e quase sempre certeiro presidente madeirense.O líder madeirense designa este projecto de Partido Social Federalista, explicando que representaria “um partido ao centro, com base nos grandes princípios de justiça distributiva da doutrina social da Igreja Católica e que simultaneamente descentraliza o poder para que os recursos não fiquem todos em Lisboa”.No dia 16 de Dezembro do ano passado já afirmara que a independência da Madeira pode acontecer caso se mantenha o clima de hostilidade política do Estado português para com o região.Nessa altura utilizou, contudo, um argumento débil. É que, digo eu, se a hostilidade política fosse razão válida, há muito que os portugueses teriam enviado José Sócrates para outras paragens, para além de - por exemplo – o Norte já ter declarado a independência («E se todas as regiões lusitanas hostilizadas por Sócrates quiserem ser independentes?»). Na análise que fez hoje ao Estado desta (espécie de) Nação, Jardim disse que, se tudo continuar na mesma (e vai continuar), em “Outubro veremos que o PS é uma espécie de União Nacional do regime e que os outros partidos não contam”.É, digamos, um Alberto João Jardim ao seu melhor estilo. Melhor? Se calhar não. Gostei mais quando dise que José Sócrates era o Robert Mugabe da Europa. Também gostei, note-se, dos elogios que lhe foram feitos por Jaime Gama e que tanto irritaram as caninas fileiras socialistas («Jaime Gama elogiou João Jardim e “estuprou” a "virgindade" socialista»). Nota: A foto é um bocado pré-histórica, mas documenta um encontro do autor deste blogue com Alberto João Jardim, no Porto.

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