Alto Hama: A Amnistia Internacional está vesga

03-07-2011
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A Amnistia Internacional Portugal diz-se preocupada, sobretudo a nível dos direitos humanos, democracia e justiça social na Guiné-Equatorial, cuja adesão enquanto membro de pleno direito da CPLP - Comunidade de Países de Língua Petrolífera será avaliada dentro de dias na cimeira de Luanda.Numa carta enviada hoje ao secretário executivo da CPLP, Domingo Simões Pereira, ao ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, e a todas as embaixadas dos estados membros do bloco dito lusófono, a organização apela para que a “integração da Guiné-Equatorial” apenas seja aceite, caso os governantes daquele país centro-africano cumpram alguns “compromissos cumulativos”.Dá para rir. Mas continuemos com os devaneios da AI que destaca o “fim da pena de morte”, das “tortura e detenções extrajudiciais levadas a cabo pelos órgãos do Estado”, assim como a “libertação imediata e incondicional dos prisioneiros de consciência”.A serem válidos todos estes argumentos da AI, é caso para perguntar se, por acaso, Angola não faz detenções extrajudiciais e se não tem prisioneiros de consciência? Será que a AI vai exigir que Angola saia, ou seja – pelo menos – temporariamente suspensa da CPLP?A Amnistia Internacional Portugal, que na carta também apresenta um conjunto de recomendações, lembra que todos os estados membros da CPLP estão sujeitos aos princípios que regem a organização, designadamente ao “Primado da Paz, da Democracia, do Estado de Direito, dos Direitos Humanos e da Justiça Social".Será que, por exemplo, Angola respeita os referidos princípios que regem a organização?A organização precisa que no país do Presidente Teodoro Obiang, no poder desde 1979, ainda se registam “vários casos de detenções e reclusões arbitrárias por motivos políticos”, que normalmente ocorrem “sem que a culpa dos detidos seja formada e formalizada”, e sem que haja “um julgamento justo”.


A Amnistia Internacional Portugal diz-se preocupada, sobretudo a nível dos direitos humanos, democracia e justiça social na Guiné-Equatorial, cuja adesão enquanto membro de pleno direito da CPLP - Comunidade de Países de Língua Petrolífera será avaliada dentro de dias na cimeira de Luanda.Numa carta enviada hoje ao secretário executivo da CPLP, Domingo Simões Pereira, ao ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, e a todas as embaixadas dos estados membros do bloco dito lusófono, a organização apela para que a “integração da Guiné-Equatorial” apenas seja aceite, caso os governantes daquele país centro-africano cumpram alguns “compromissos cumulativos”.Dá para rir. Mas continuemos com os devaneios da AI que destaca o “fim da pena de morte”, das “tortura e detenções extrajudiciais levadas a cabo pelos órgãos do Estado”, assim como a “libertação imediata e incondicional dos prisioneiros de consciência”.A serem válidos todos estes argumentos da AI, é caso para perguntar se, por acaso, Angola não faz detenções extrajudiciais e se não tem prisioneiros de consciência? Será que a AI vai exigir que Angola saia, ou seja – pelo menos – temporariamente suspensa da CPLP?A Amnistia Internacional Portugal, que na carta também apresenta um conjunto de recomendações, lembra que todos os estados membros da CPLP estão sujeitos aos princípios que regem a organização, designadamente ao “Primado da Paz, da Democracia, do Estado de Direito, dos Direitos Humanos e da Justiça Social".Será que, por exemplo, Angola respeita os referidos princípios que regem a organização?A organização precisa que no país do Presidente Teodoro Obiang, no poder desde 1979, ainda se registam “vários casos de detenções e reclusões arbitrárias por motivos políticos”, que normalmente ocorrem “sem que a culpa dos detidos seja formada e formalizada”, e sem que haja “um julgamento justo”.

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