Alto Hama: Guebuza promete luta contra a pobreza(milhares de pobres fazem o mesmo ...)

01-07-2011
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O presidente da FRELIMO, Armando Guebuza, partido no poder em Moçambique, apresentou hoje em Maputo a candidatura às eleições presidenciais de Outubro, que quer ganhar para "continuar a lutar contra a pobreza". De facto a pobreza é um dos principais, ou talvez o principal, problema de Moçambique onde a fome é um problema crónico e, tanto quanto parece, sem solução à vista. Entre Março de 2008 e Março de 2009 terão morrido à fome mais de 100 pessoas.Esta é uma situação, entre outras, que envergonha a Lusofonia, mesmo sabendo-se que o assunto é analisado em discussões oficiais à volta de uma mesa onde, é claro, não falta comida.Aliás, a segurança alimentar e energética está a ser discutida, na conferência "Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar", uma iniciativa do Conselho Empresarial da CPLP (CE-CPLP), da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação (ELO) e do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).Dados recentes do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) moçambicano indicam que 450 mil pessoas passam actualmente por uma situação de carência alimentar.Para a sua sobrevivência, as 450 mil pessoas dependem de apoio alimentar, que está a ser coordenado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e pelo Ministério da Agricultura.A situação de fome em Moçambique é mais crítica nas províncias de Tete e Zambézia, centro do país, Nampula, norte, bem como Gaza e Maputo, sul."Uma das razões desta insegurança é a falta de reservas alimentares. Algumas famílias chegam a passar quatro a cinco meses sem reservas alimentares", afirmou o director-adjunto do Ministério da Agricultura.A seca prolongada e as cheias cíclicas estão também entre as principais causas da insegurança alimentar crónica em Moçambique.Devido à gravidade da situação de fome, o Governo moçambicano pondera a atribuição de um subsídio às famílias para a compra de alimentos nos locais onde haja disponibilidade de géneros alimentícios, acrescentou Marcelo Chissaque.Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que, só na África, vivem 24 milhões de pessoas em situação de subnutrição, sendo a alta dos preços dos bens alimentares uma das causas.


O presidente da FRELIMO, Armando Guebuza, partido no poder em Moçambique, apresentou hoje em Maputo a candidatura às eleições presidenciais de Outubro, que quer ganhar para "continuar a lutar contra a pobreza". De facto a pobreza é um dos principais, ou talvez o principal, problema de Moçambique onde a fome é um problema crónico e, tanto quanto parece, sem solução à vista. Entre Março de 2008 e Março de 2009 terão morrido à fome mais de 100 pessoas.Esta é uma situação, entre outras, que envergonha a Lusofonia, mesmo sabendo-se que o assunto é analisado em discussões oficiais à volta de uma mesa onde, é claro, não falta comida.Aliás, a segurança alimentar e energética está a ser discutida, na conferência "Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar", uma iniciativa do Conselho Empresarial da CPLP (CE-CPLP), da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação (ELO) e do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT).Dados recentes do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional (SETSAN) moçambicano indicam que 450 mil pessoas passam actualmente por uma situação de carência alimentar.Para a sua sobrevivência, as 450 mil pessoas dependem de apoio alimentar, que está a ser coordenado pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) e pelo Ministério da Agricultura.A situação de fome em Moçambique é mais crítica nas províncias de Tete e Zambézia, centro do país, Nampula, norte, bem como Gaza e Maputo, sul."Uma das razões desta insegurança é a falta de reservas alimentares. Algumas famílias chegam a passar quatro a cinco meses sem reservas alimentares", afirmou o director-adjunto do Ministério da Agricultura.A seca prolongada e as cheias cíclicas estão também entre as principais causas da insegurança alimentar crónica em Moçambique.Devido à gravidade da situação de fome, o Governo moçambicano pondera a atribuição de um subsídio às famílias para a compra de alimentos nos locais onde haja disponibilidade de géneros alimentícios, acrescentou Marcelo Chissaque.Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) indicam que, só na África, vivem 24 milhões de pessoas em situação de subnutrição, sendo a alta dos preços dos bens alimentares uma das causas.

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