Alto Hama: Despedimento colectivo nas Forças Armadas?

03-07-2011
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O secretário de Estado da Defesa de Portugal, Marcos Perestrelo, garantiu hoje que existe dinheiro para pagamento de salários aos militares e desvalorizou as notícias que dão conta de um défice de 223 milhões de euros nas Forças Armadas.Cá para mim, o ministro da Defesa deveria estimular a estratégia que mereceu cobertura do governo socialistas de José Sócrates quando ele, Augusto Santos Silva, tinha a pasta da Comunicação Social. Ou seja, fazer despedimentos colectivos nas Forças Armadas.Sei que, tal como na Comunicação Social, Portugal tem quase mais generais do que soldados, mas se a regra serviu para uns deveria servir para todos. Além disso, a desculpa oficial de que a culpa é da PECaminosa Oposição assentaria que nem uma luva."As notícias hoje vinculadas não correspondem ao que se passa nas Forças Armadas", disse o secretário de Estado, no Ministério da Defesa Nacional, explicando que a notícia (que neste caso e ao contrário de outras não foi escrita, ou ditada, por nenhum assessor do Governo) difundida pelo "Correio da Manhã", segundo a qual faltam 223 milhões de euros até ao fim do ano, não corresponde à realidade."As Forças Armadas pautam por um grande rigor, e o orçamento para este ano é caracterizado por um orçamento muito exigente", o que requer "um acompanhamento ao dia e ao euro", que "garanta uma boa execução orçamental", reforçou Marcos Perestrelo, pondo a boca seca aos que – segundo o seu ministro – “salivam” contra o Governo.O Governo, "este ano e à semelhança de anos anteriores, garante o dinheiro para pagamento de vencimentos, como tem sido" hábito, pelo que "este tipo de notícias, que visam destabilizar as Forças Armadas, têm que ser claramente desmentidas", disse Marcos Perestrelo.Convenhamos que desestabilizar as Forças Armadas não é lá muito boa ideia. O Governo pode (e é o que tem feitos nos últimos anos, sempre por culpa da Oposição) desestabilizar todos os sectores, mas quando toca aos militares é preciso dizer: alto e pára o baile.Marcos Perestrelo afirma que "os militares estão a colaborar no esforço colectivo que a nação está a fazer para repor as contas públicas em ordem, e qualquer notícia desta natureza corresponde alarme que não faz qualquer sentido”.E se fizer sentido, todo o cuidado é pouco. Além disso, ninguém se atreve – como fez Augusto Santos Silva em relação aos professores – a dizer que os militares não sabem a diferença entre Salazar e a democracia.


O secretário de Estado da Defesa de Portugal, Marcos Perestrelo, garantiu hoje que existe dinheiro para pagamento de salários aos militares e desvalorizou as notícias que dão conta de um défice de 223 milhões de euros nas Forças Armadas.Cá para mim, o ministro da Defesa deveria estimular a estratégia que mereceu cobertura do governo socialistas de José Sócrates quando ele, Augusto Santos Silva, tinha a pasta da Comunicação Social. Ou seja, fazer despedimentos colectivos nas Forças Armadas.Sei que, tal como na Comunicação Social, Portugal tem quase mais generais do que soldados, mas se a regra serviu para uns deveria servir para todos. Além disso, a desculpa oficial de que a culpa é da PECaminosa Oposição assentaria que nem uma luva."As notícias hoje vinculadas não correspondem ao que se passa nas Forças Armadas", disse o secretário de Estado, no Ministério da Defesa Nacional, explicando que a notícia (que neste caso e ao contrário de outras não foi escrita, ou ditada, por nenhum assessor do Governo) difundida pelo "Correio da Manhã", segundo a qual faltam 223 milhões de euros até ao fim do ano, não corresponde à realidade."As Forças Armadas pautam por um grande rigor, e o orçamento para este ano é caracterizado por um orçamento muito exigente", o que requer "um acompanhamento ao dia e ao euro", que "garanta uma boa execução orçamental", reforçou Marcos Perestrelo, pondo a boca seca aos que – segundo o seu ministro – “salivam” contra o Governo.O Governo, "este ano e à semelhança de anos anteriores, garante o dinheiro para pagamento de vencimentos, como tem sido" hábito, pelo que "este tipo de notícias, que visam destabilizar as Forças Armadas, têm que ser claramente desmentidas", disse Marcos Perestrelo.Convenhamos que desestabilizar as Forças Armadas não é lá muito boa ideia. O Governo pode (e é o que tem feitos nos últimos anos, sempre por culpa da Oposição) desestabilizar todos os sectores, mas quando toca aos militares é preciso dizer: alto e pára o baile.Marcos Perestrelo afirma que "os militares estão a colaborar no esforço colectivo que a nação está a fazer para repor as contas públicas em ordem, e qualquer notícia desta natureza corresponde alarme que não faz qualquer sentido”.E se fizer sentido, todo o cuidado é pouco. Além disso, ninguém se atreve – como fez Augusto Santos Silva em relação aos professores – a dizer que os militares não sabem a diferença entre Salazar e a democracia.

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